O "excândalo" que envolve o prédio Sede das Promotoria na Capital, tem mais mistérios do que a vã informação pretende noticiar. Na esteira dos últimos acontecimentos a chegada do Conselheiro Bruno Dantas, Membro do Conselho Nacional do Ministério Público e Consultor-Geral do Senado, junta-se as intempestivas declarações de Ricardo Murad no Facebook, generalizando impropriedades, erros, desvios e responsabilidades.
Ricardo tenta "Murar" de forma pública a indicada para o cargo de Procuradora-Geral Fátima Travassos, utilizando ainda os "Blogs das Hienas" para orquestrar culpa e evitar o dolo.
Na culpa a ação é resultado de três fatores imprudência, imperícia ou negligência. No dolo existe a intenção de praticar a ação promovendo o dano. Assim priorizando-se a tese da falta de perícia ou negligência no início da construção do "Espeto de Pau", por erro técnico atribuído a problema na fundação do prédio Sede das Promotorias, todo os atos que se seguem seriam infrutíferas tentativas de recuperar o "irrecuperável".
A tese pode até desmoronar, mas deve-se reconhecer que bem engendrada pode resultar na distribuição do dolo aos construtores e na culpa aos administradores.
O "Espeto de Pau" é vizinho a "Arca de Noé", se olhar na raiz do problema cabem todos.