POR TRÁS DE UM ROBERTO TEM O OUTRO.
Demorou pouco mais de 72 horas, para revelar-se tendências políticas futuras. A mais explícita é a do petista-rochista Robert Lobato, em postagem de hoje 07.10.2010, no seu blog, abrigado no Jornal Pequeno.
Como conselheiro Acácio sugere ao Vice-Governador do Partido dos Trabalhadores, posturas em relação ao Governo do Estado. Dentre tantas uma permite a leitura do conteúdo latente ou não revelado, recomenda o obtuso assessor "já seria de bom tamanho , ou seja,ser leal, mas de vez em enquanto dar um "pitaco", chamar atenção do governo quando estiver errado, fortalecer os correligionários".
Ao compulsar as recomendações do assessor rocha-petista Robert Lobato, consta-se a subserviência própria dos destituídos de coragem no agir e pensar, ainda nas mal traçadas linhas, se expressa o fisiologismo pelo fortalecimento dos amigos de Partido.
Tempos idos ouvir esta linguagem de um quadro petista, era dadaísmo político. Agora fato corriqueiro, onde à semelhança do novelesco Odorico Paraguaçu, agem os atores políticos no sentido da política que se esvai em pretensões pessoais.
Roberto Rocha do PSDB, copiando Sarney infiltrou-se no Partido dos Trabalhadores, cooptando quadros por via empregatícia, para por meio destes conseguir mais espaços políticos, nesta tarefa consegui trazer no cabresto da lealdade Robert Lobato para seus domínios, e o carregar de pasta.
No contraponto as posturas insensatas, Helena Heluy também petista pede a evolução nas discussões no campo político, posicionando-se contra o apelo para que o Maranhão vote em Serra, como expressão de vingança, indo mais além defendendo que" é necessário sacudir esse ódio mais e mais no Maranhão, fazer com que as eleições Presidenciais sejam apenas mais um momento dessa disputa, que eu acho pequena demais, já tenho colocado, a todo tempo".
Posições antagônicas mais reveladoras. Enquanto o confuso rochista-petista preocupa-se com seu umbigo de comensal na Educação, Helena Heluy busca realinhar as discussões das eleições Presidenciais, não como vingança das oposições ao 1° turno, mais em torno de um pensamento novo, que não seja só no rótulo. Helena quer sacudir o eleitorado com algo diferente, que ressalte a cidadania e reanime a democracia.
As teses do esbirro assessor do Deputado Roberto Rocha, confunde-se com a trajetória do patrão, forjadas no interesse pessoal e no engôdo a todo instante. O pautado blogueiro não merece muito tempo de reflexão, quanto a Helena deixarei para me posicionar em postagem posterior, para não confundi-la com as montagens, do atual mundo político maranhenses.
TEATRO POLÍTICO.
Hoje na sede do PSDB o "lider" Roberto Rocha, concederá entrevista como coordenador da campanha de Serra no Maranhão. Esta previsto um discurso contundente contra o sarneysmo, tendo como mola mestra a idéia de que Serra Presidente, as nomeações para a burocracia federal ficariam em mãos do PSDB, quebrando-se assim o poder de articulação do Senador Sarney no plano central do poder.
Nada mais infantil e tosco, mas é só o que eles sabem produzir, mesmo porque ao se evidenciar por esta forma a figura de Sarney, só estão fazendo sua promoção e aumentando seu cacife junto aquele que chega no poder. Foi assim com Lula e seria da mesma forma com Serra.
As discussões são duas uma na planice e outra no planalto do poder, mas ambas com o histórico de desmandos de Sarney, sua colaboração na miséria do Maranhão e corrupção no cenário nacional.É obrigatório tratar Sarney como expressão de grupo anacrônico e com práticas políticas ultrapassadas . Esquecer isso é fazer o jogo do poder. Elaborar estratégia políticas propositadamente, a partir de domínio de cargos junto ao poder central, é dar a Sarney sobrevida que necessita, para disfarçar-se de alguma coisa ou quem sabe no próprio que elabora o discurso.
Essa história já aconteceu, só que agora é como farsa. Aos interessados no acontecido leiam sobre Benedito Leite. Algumas recomendações como História da Política Maranhense de autoria de Antônio Lobo e Benedito Leite "Um Verdadeiro Republicano" de Cesar Marques.
A Academia Maranhense de Letras deveria disponibilizar estes livros e ser fórum das discussões, para o descortino da visão dos jovens, que se interessam por política, mas a "contrario senso" fecha como mais um reduto institucional a serviço do obdubilar de consciências.