5 de outubro de 2010

UMA GOVERNADORA DE RETRATO.

Roseana é como a personagem Elizabeth da peça Ricardo III, de Shaskespeare, Rainha de Retrato, mera encenação, uma marionete, segundo outro personagem de nome Margareth.

Faço esta digressão, motivado pela citação do Senador Sarney, no último domingo no jornal o "Estado do Mentirão",da peça que lhe atormenta o sono, Ricardo III o porco-bravo, o javali.

O nosso porco-bravo antes mesmo da votação, pela auspiciosa notícia da liberação dos transporte de eleitores, já admoestava o Rei sobre suas pretensões. Não queria o javali só o condado da Assembléia, mas o Leite da Saúde, a morte da Raposa na Educação e por fim os territórios da Fazenda e Planejamento para o Duque Jorge seu irmão.

O Rei sem plenos pulmões, temeroso da ação sanguinária de Ricardo na véspera da eleição, cedeu ao javali nas suas pretensões, mesmo porque quase combinava com as suas, exceto o condado da Assembléia prometido ao lorde " Manoel O'Galináceo", pela sua lealdade.

A briga já está instalada, ao velho Rei só restou a cama e o desumidificador de pulmões.

O javali sem perda de tempo, conhecedor das fraquezas, da falta de visão lateral-esquerda da cunhada, tomou-a pelas mãos, levando-a a sacada do Palácio dos Leões , apresentado-a como Governadora de Retrato, por mais quatro anos.

Aguentemos o drama. Milorde Uns trocados pelo meu ducado.

2 comentários:

  1. Carlos11:56

    Dr. César você vai caçar esse javali pra nós comer-lo. o Senhor é o nosso verdadeiro 'Sir', o nosso Hamelet. Se há algo de podre no reino da Dinamarca....?

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  2. Anônimo14:50

    Carlos, em Hamelet a frase que mais me impreciona não é "Ser ou não ser, eis a questão", nem tão pouco o "algo de podre no Reino da Dinamarca", mas a instalação da dúvisa"Será maior nobreza da alma, sofre as fundas e as flechas a riqueza ultrajante, ou pegar em armas contra o mar de infontúnios?". O momento de começar e o de não parar.Vamos caçar este javali.

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