28 de setembro de 2010

O EFEITO BILHAR E A MOEDA DE TRÊS FACES.

Voltaire ao discordar de cada palavra dos antagonistas, defendia até a morte o direito deles dizê-las.Cada um tem o direito, de pensar as coisas à seu modo. Isso se chama de subjetivismo, porquanto quando alguém diz que algo é subjetivo, quer fazer alusão à forma de interpretar os fatos.

O que não se pode aceitar é o desvirtuar, ou a retirada do contexto do pensamento de quem se expressa.

Isto está virando regra no cotidiano dos blogs. É preciso a tomada de consciência de todos, pois blog não é Rádio Peão. Agir desta forma é retroceder no tempo e contrariar as práticas do bom jornalismo.

Exemplo prático foi a entrevista do candidato Jackson Lago, ao jornal Folha de São Paulo. A seguir cada blogueiro se apropriou da entrevista, enfiando goela abaixo do entrevistado e do entrevistante, palavras, frases e pensamentos.

Sem perceber estamos repetindo a abominável prática política, do efeito bilhar.

Uns batem na bola amarela para acertar na vermelha, preservando a branca. Outros atingem a vermelha, deslocando a amarela para a caçapa, querendo o suicídio da branca.

Quando a sinuca é de bico, passamos o giz no taco, fazemos posse horas a fio. Para depois do efeito reclamar da mesa de bilhar. Pior mesmo é na hora do sorteio. Qual das faces da moeda cada um prefere? O cara, o coroa ou a coroa. É o único lugar do mundo onde uma mesma moeda pode ter três faces.

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