LAVANDO O QUE DEVE SER LAVADO.
Mais uma vez Roseana Sarney, é denunciada na imprensa livre,independente e consciente do Sul do Brasil. Trata-se de prática costumeira na família Sarney :a lavagem de dinheiro.
Durante décadas o Maranhão é furtado, roubado, saqueado,assaltado e vilipendiado por uma máfia, que não tendo como justificar o patrimônio ou a disponibilidade de dinheiro em espécie, remetia grande parte destes recursos para os bancos suíços e afins, que gozavam do inexpugnável instituto do sigilo bancário.Todos sabiam o tempo todo desta prática ilegal. O difícil era provar.
A BÚSSOLA É:"HONRÁVEIS BANDIDOS"
Estas operações nas décadas anteriores, eram realizadas por homens de confiança absoluta, para resguardar a identidade dos criminosos, destaca-se segundo o livro "Honráveis Bandidos" o Sr. Tauzer Quinderé, marido de Arlita Quideré que nos dois Governos anteriores de Roseana Sarney foi funcionária do seu Gabinete.A amizade é grande passando de geração em geração,prova é que Renata Quinderé, filha de Arlita, quando vem a São Luís tem como anfitriã Roseana Sarney.
45 ANOS NUMA BOA.
O tempo passa o tempo voa e essa gente continua numa boa, mas órgãos como o COAF, Receita Federal, Ministério Público e Polícia Federal começam a fiscalizar. A legislação endurece e permite revelar o caminho e descaminho, das verbas públicas que lavadas passam ao privado.
Os poderosos de Norte a Sul, sempre sentem-se injustiçados e negam indignados, qualquer vínculo com as contas ilegais no exterior, dizendo tratar-se de estórias fantasiosas. Depois admitem justificando que a transação é lícita. Ora se é lícita porque não declaradas?
MOSTRA CULTURAL É O COMEÇO, MEIO E FIM.
Agora no meio da transação, está Cid Fereira, do Banco Santos e padrinho de casamento de Roseana e Jorge. El Cid foi beneficiado com uma Mostra Cultural realizada pela Fundação Sarney, no Convento das Mercês, em mais de quatro milhões pelo governo de Roseana em 2004, justamente no período do empréstimo, quantia quase equivalente ao da transação realizada no Brasil junto ao Banco Santos.
LAVANDERIA SARNEY.
Roseana e Jorge simularam um contrato com o Banco Santos em 29 de julho de 2004, no valor de 4,5( Quatro Milhões e Meio ) em favor de Bel. Sul Administrações Participações, que tem como proprietário Miguel Ethel Sobrinho, ex-diretor da Caixa Econômica e amigo dos Sarneys, para comprar participações no Shoping São Luís, e Nova América no Rio de Janeiro.
O prazo de pagamento era de seis anos, mas inexoravelmente pagos em 03 de agosto de 2004,cinco dias, após a liberação do empréstimo,na forma de U$1,5(Hum milhão e meio de dólares), depositados na Suíça por Bel.Sul Administrações, no exterior em nome de Cid Ferreira dono do Banco Santos, que serviu como ponte à lavagem do dinheiro. Na época Roseana Sarney detinha 77,9 e seu marido Jorge Murad 22,1, da Bel Sul. Hoje a participação esta em nome da sua filha Rafaela Sarney Murad.
INDÍCIOS, ''MODOS OPERANDI'' E A ORCRIM.
Fica evidente o grau de proximidade, a fidelidade canina das pessoas envolvidas, a influência do Senador Sarney. Estes componentes são permanentes em todas as denúncias veiculadas. O Banco Santos é exemplo concreto de como se realizam estas transações ilegais, para beneficiar a família Sarney.O Senador Sarney foi o único correntista, que retirou o dinheiro na véspera da intervenção no Banco Santos. Que santo forte!
O senador Sarney, talvez tenha imaginado que o acumulado ao longo destes 45 anos, se manteria incólume,em razão da própria preservação da espécie, dos que assaltam e se aboletam no poder. Acostumado em 52 anos de vida pública não ser investigado, garantia-se ainda por não deixar rastros no terreno arenoso das falcatruas, usava sempre o efeito dominó para obter e remeter. As instâncias da ORCRIM, lhe garantiam a imunidade e impunidade, com o sacrifícios de cada um dos seus membros, como uma jura de sangue, no estilo siciliano.
O TEMPO E AS DENÚNCIAS NÃO PARAM.
Foi o senhor da razão, o tempo e as investigações, que fizeram desmoronar a posse de estadista,daquele que hoje contenta-se em contar piadas nos comícios da filha.Nele Sarney não pode influenciar, por ser inexorável. O tempo não para, dá mesma forma que as denúncias, a cada semana, mês, ano ou décadas nos faz e fará, conhecer sobre este falsário na história política, que engana a muitos há tempos,mas não o tempo.
Até quando, este tipo de participação acionária de gaveta dos Sarneys, em Universidades,Hospitais, Postos de Gasolina, Ferry Boats , Condomínios, Flat, Hotels, Empresas de Construção e Diversão ficarão impunes? Só o tempo e as investigações para responder.