28 de julho de 2010

''SARNEY É SADDAM, SADDAM É SARNEY''

Com anos de antecedência tive a ousadia de comparar Sarney a Saddam e para tanto enumerava as semelhanças:
1 ) O uso do bigode e o cabelo geometricamente engomados e tingidos, objetivando passar jovialidade;
2 ) O culto a personalidade com pontes, escolas, logradouros públicos ostentando o nome, no caso de Sarney até as Sedes do Poder Judiciário, tem a etiqueta.
3 ) Ambos tem o nome com o''S'', bordejando suas estátuas;
4 ) E a mais terrível das coincidências é o número de filhos, sendo dois homens e uma mulher;
5 ) O uso da força para alcançar seus objetivos, amordaçando e perseguindo os inimigos;
6 ) A utilização dos meios de comunicação para impor a ''verdade'' quase todos de suas propriedades ou de amigos ou ainda de amigos disfarçados de inimigos;
7 ) O apego ao poder, impedindo a alternância, usando o repetido truque do rompimento após os dois primeiros anos de governo, o que já possibilitou a satisfação da gula;
Lembro de um slogan de campanha ''SARNEY É CASTELO,CASTELO É SARNEY'', prefiro ficar pelo Maranhão do que com o Afeganistão, é mais fácil o entendimento.É o efeito Orlof. Explico era a propaganda de uma Vodka chamada Orlof, em que aquele que sorvia bebida dizia: ''EU SOU VOCE , AMANHÃ.

ROSANA E ROSEANA.

Essa foi outra comparação, que mexeu até com as rochas, mas vejamos:

a ) Ambas só trabalham em casa;
b ) A procura sempre cerca-se de interesses;
c ) Tudo é super faturado com dispensa de licitação;
d ) Eles dizem: só um pouquinho;
e ) Elas dizem: ''bota tudo, bota tudo....na minha conta''.

PARA O JABOR A LEI DE SARNEY:

Vou tentar mandar para o Arnaldo Jabor a lei do Sarney:

Artigo 1° ) No Maranhão, todo poder emana do Sarney e em nome do seus três filhos será exercido exercido;
Artigo 2° ) Essa Lei entra em vigor na data da sua publicação;
Artigo 3° ) Revogam-se as disposições em contrário.

O poder dá mídia, unido a independência do jornalista, facilita que a informação verdadeira alcance seu fim. O que o Jabor falou é a mais lívida das verdades, Walter Rodrigues comparava Edinho Lobão ao Baby Doc, Erasmo Dias usava do mesmo expediente assemelhando José Burnet a lâmpada florescente.
As analogias não tem o objetivo de ferir e sim de guardadas as proporções identificar de forma subjetiva, afinal as aves que lá gorjeiam, gorjeiam como cá.
Quando o comentário tem a resposta da audiência, ele se propaga como rastilho de pólvora. O interessante no caso do Jabor e da Globo são duas coisas : primeiro a independência do jornalista que sabendo ser o objeto da crítica Sarney, verdadeiro proprietário de uma das afiliadas da Rede Globo, age com coerência, mantendo ponto de vista sobre os problemas do Maranhão. segundo a postura da Rede Globo que respeita a opinião de um dos seus jornalistas não censurando o texto.
No momento em que o Roberto Rocha nos tirou do programa ''Questão de Ordem'' ele não pensou em nada disto, até porque sua visão pequeno burguesa não lhe permite, os motivos ficam claros a cada dia, a história não o perdoará, é só esperar. Tenho a consciência de não ser um caso isolado, na imprensa do Maranhão,
O exemplo da criticada Globo deveria pesar como objeto de reflexão na taba, duvido que aconteça em qualquer meio jornalístico. Infelizmente tenho que concordar com Caetano "Na barriga da miséria nasci brasileiro" e nós que do Brasil somos do Maranhão, em que lugar estaríamos neste intestino?

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