A morte da jovem Tamires Pereira Vargas de 19, em 09. 03. 2011, dentro da Delegacia do Município de Porto Franco no Maranhão está envolta em suspeitas. Segundo informações dos próprios policiais militares Tamires Pereira Vargas foi presa no dia 08. 03. 2011, em Campestre (80 quilômetros de Imperatriz-Ma), por desacato a autoridade e levada para a cidade de Porto Franco-Ma.
Incompreensível o deslocamento dos policiais militares com a autuada para Porto Franco, quando o mais sensato seria Imperatriz. Primeiro pela distância menor entre Campestre e a cidade de Imperatriz. Segundo pelo prévio conhecimento dos policiais militares da ausência de carceragem feminina em Porto Franco.
Quando Tamires chegou a Delegacia de Porto Franco foi colocada no corredor porque estava bêbeda. Do local foi retirado um preso sentenciado, que cumpre regime semi-aberto. As cordas da rede em que o preso dormia inexplicavelmente teriam ficado no local. Tamires então teria usado as cordas para enforcar-se. O corpo foi encontrado as 2 horas da manhã com hematomas.
Estranho os policias militares da saída em Campestre até Porto Franco não terem providenciado sequer atendimento ambulatorial a Tamires Vargas, tendo em vista a sua embriagues.
Mais estranho é que o carcereiro ao retirar o preso do local em que dormia, as cordas da rede do preso tenham ficado. Para o local em que o ergastulado foi deslocado a rede dele ficou pendurada no vento? Se o local era propício a um sentenciado, porque não a serviria a Tamires Vargas autuada por desacato?
As providências carcerárias são descabidas, pois ao deixar a autuada no corredor próximo a outros presos aumentavam as possibilidades de risco a Tamires Vargas por ser mulher. Por fim e o mais intrigante é o horário do achado (2 horas da manhã), quando não foi fornecido o horário da prisão.
Não resta dúvida que existem no caso posturas, atitudes e ações que podem levar ao esclarecimento da morte de Tamires Pereira Vargas. Boletim de Ocorrência, Exames (Conjunção Carnal entre outros) e Inquérito são o início de mais um rumoroso caso dentro das Delegacias de Policia, que pode até culminar em exumação cadavérica.
Esta é mais uma vida perdida pela falta de comando na Segurança Pública. Planejar ações, delegar funções, administrar a população das Delegacias de Polícia é o mínimo que se pode esperar do Secretário de Segurança.
Aluísio Mendes é o sinônimo de Insegurança Pública, mas de Segurança a família Sarney.
Até quando maranhenses tem que pagar com vidas os caprichos e interesse de Roseana Sarney?