A coordenação de campanha de Flávio Dino avalia os reflexos do crescimento da candidatura de Aécio Neves/estagnação de Eduardo Campos no Maranhão. O avanço de Neves "prá riba" de Dilma, implicará em definição eleitoral nos próximos meses. Palanque múltiplo de presidenciáveis é surrealismo trostkista/stalinista.
Neves/Campos são ilustres desconhecidos da maioria dos maranhenses. Dilma é "bolsa, casa, gás, família, vida, voto, eleição no Maranhão". O marketing de Edinho apostas todas as fichas em Dilma, sabendo que mesmo perdendo a eleição para presidente, Dilma elegerá quem ela ungir candidato a governador no estado.
Dino tomava café com Campos, almoçava com Neves, jantava com Dilma até bem pouco tempo. As pesquisas eleitorais mostram que as eleições presidenciais, levarão os candidatos aos governos estaduais a uma opção "tresblicitária"- Dilma, Neves/Campos. Edinho Lobão torce por eleições plebiscitárias no Maranhão- ele ou Dino.
Dino tolo engoliu o veneno da tese plebiscitária- ele ou Edinho, que inevitavelmente o colocará em confronto com a candidatura da presidente Dilma. O ambiente político que o apoia está superlotado. Falta o "suspiro" de outras candidaturas na oposição, para evitar a tese plebiscitária, permitindo palanque múltiplo para Dilma.
Edinho é todo Dilma, Dino é Dilma, Neves e Campos. Os maranhenses são torcedores eleitorais. Não assimilam sequer a presença no mesmo ambiente de adversários políticos. Aonde sentar um eleitor de Edinho, um comunista não deve ficar e vice-versa. Imagina adversários políticos em um mesmo palanque- o "múltiplo".
Dino deve abrir espaços para candidatura Hilton Gonçalo do PDT. Assim ele divide o palanque-verbo de Dilma no Maranhão, acabando com a tese plebiscitária, que lhe será prejudicial no futuro. O PDT é da base aliada do governo, o que possibilita montar palanque-verbo para Dilma, divergente do PMDB de Edinho.
A tendência é que Dilma não venha novamente ao Maranhão. O palanque de Dilma deverá ficar no verbo. Lobão/Sarney tem o monopólio dos meios de comunicação, o que facilitará apropriarem-se do palanque-verbo de Dilma. É estratégica a candidatura alternativa na oposição, dividindo o palanque-verbo-Dilma.
O avanço de Aécio Neves(PSDB) estará lincado a eleição de Castelo para o Senado. Roberto Rocha deveria ser deslocado para ser vice-governador na chapa de Dino. "Bob" se adiantou e diz que não quer ser mais "vice de nada". Qual a saída? O andar da carruagem- ele é quem ajeitará as melancias e os mamonas.
João Castelo é o cara, ou esse cara é Roberto Rocha? Castelo é o cara para lincar os votos de Aécio Neves para Dino, sem que Dino afronte Dilma no estado. É a política do "bejú com leite". O "bejú" para ficar bom tem de passar dos dois lados. Mas não será fácil para Flávio Dino comer cus cuz sem sujar as mãos e a língua.