Por acaso conheci o repórter fotográfico Hans no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa. Hans mostrou para o mundo o contraste entre as lagostas dos Leões e os sarnambis das palafitas no Maranhão.
Em outro acaso encontrei Hans nas cercanias dos Leões. Batia 14 horas, o sol a pino e o "alemão" buscando a visão privilégio/pobreza, que fotografamos pela retina dos nossos olhos todos os dias.
A noite novamente encontrei Hans na Praça Pedro II, ele esperava o desfecho da manifestação por + Segurança. Disse-lhe que o medo, iria esvaziar a manifestação de rua marcada sem a correta avaliação.
Hans me confessou medo, quando buscou o ângulo pobreza/privilégio. De dentro das palafitas ele almejava denunciar pela lente da máquina de fotografar os privilégios dos Leões/Leoas e seus filhotes.
A letra da música "Partido Alto" diz : "Na barriga da miséria nasci brasileiro/ Eu sou do Rio de Janeiro/Diz que Deus/ Diz que Deus dará". Então quem nasceu no Maranhão? É cloaca? Intestino grosso?
E se os repórteres da Globo habitassem no Maranhão? Repetiriam Lévi-Strauss, mestre em antropologia, que resumiu sua impressão sobre a pobreza brasileira com a frase "Tristes trópicos? Bem pior!
Tradução do "P" entre o Palácio dos Leões e as Palafitas : "Puta Merda"!