Recebo informações por via de comentários na matéria "BUXIXO: OLGA SIMÃO PODE SAIR DA EDUCAÇÃO" com post de 13 de fevereiro de 2011, que a Secretaria de Educação do Estado do Maranhão em 2004 fez licitação para adequar uma escola de ensino médio no prédio do SIOGE, localizado próximo ao Mercado Central.
Feita a tomada de preço 028/2004, Contrato 08/04 no valor aproximado de R$ 2.000.000.00 ( Dois Milhões de Reais). Os serviços foram iniciados e pagos no valor equivalente ao contrato de forma integral. No decorrer da obra foram feitos os famosos aditivos, e novamente pagos pela "viúva" que de lenço (Lourenço Vieira da Silva era o Secretário) na mão pagava sem chorar.
Como de costume nos governos a obra foi executada em apenas 30% do total. Neste caso a "matança" fica visível e fácil de constatar pela simples leitura dos fatos. Mas nem tudo foi tão fácil para os donos e donas das capitanias hereditárias na Educação, pois a Central Permanente de Licitação negou solicitação de REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO através dos processo 4297/2005 e 3087/2005, embora a Secretaria de Educação pela sua Assessoria Jurídica tenha dado parecer favorável.
Temerosos em dar continuidade as ilegalidades diante do indeferimento da CPL, a obra parou e a empresa embolsou o que já havia sido pago. Tudo muito parecido e nos moldes da reforma do Ginásio Costa Rodrigues.
O parecer da Assessoria Jurídica a época recomendava o cancelamento do contrato por falta de recursos, bem como por considerar inviável a adequação de uma escola ao prédio do SIOGE. Desta forma foram desperdiçados mais de R$ 2.000.000,00 (Dois Milhões de Reais), considerando-se os aditivos de uma obra executada em apenas 30% do seu total.
Mas eis que por uma mudança repentina em 12 de março de 2009, de Pires na Mão o Secretário de Educação, Carmem Arôso e Eric Marinho desarquivam o processo, pagando em 17 de novembro de 2009 o valor de quinhentos mil reais a empresa por um contrato cancelado.
Pagar por um contrato cancelado, em obra inacabada, de um prédio caindo e abandonado é tombá-lo como patrimônio da corrupção.