4 de março de 2011

MARACUJÁ-BRAULIO: O SAGRADO E O PROFANO

Tudo começou com o nome de José de Ribamar que a cidade recebeu em homenagem ao Santo. Ao ser freqüentada pelo "inimigo" com mesmo nome e sua filha, o pároco da cidade que atendia por "Braúlio" mudou o coro da missa. Onde repetia-se Hosana nas Alturas, passou a Roseana nas Alturas.

O sacrilégio de substituir nomes é maior do que aos objetos. Graciliano Ramos no livro Insônia já alertava do desejo de apoderam-se dos resplendores das imagens e do bordão de São José de ouro. Tempos depois tornando a ficção realidade praticaram vários furtos na "Basílica" de Ribamar.

Houve muitas procissões com velhas de vela na mão, entornando cantos do fundo da alma que falavam de " fé, esperança e amor".

Sem fé no padre a resposta do Santo em forma do maracujá.

Sem esperança em José a resposta do povo chamando-o de Bráulio.

Sem o amor da moça a cobrança do Santo pela dor.

Só o amor é capaz de modificar a tudo e a todos.

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