O governador Flávio Dino tem histórico de vida exemplar as novas gerações/invejável para as que já passaram. Estudante engajado/ advogado dos sindicatos/ movimentos populares/ juiz honesto.
Dino repete como governador a dedicação de forma honesta. Dino disse : "O Maranhão tem pressa". Dino foi a Brasília e abriu o Maranhão para os investimentos/investidores/projetos reais.
Dino no governo é a certeza de que não acontecerão achaques/ pedidos de propinas para instalação de de empresas/ investimentos públicos. O Maranhão vai sair da miséria/da catinga de Sarney.
O investimento do governo federal no Maranhão- 500 milhões em logística do Porto do Itaqui - vai além dos valores à serem investidos no triênio 2015/2018.
A extensão dos resultados- exportação/importação de produtos - retira do isolamento comercial nacional/divulga o estado como fronteira agrícola internacional.
Dino de forma objetiva/sem discursos demagógicos consegue em 5 meses o que Sarney prometeu durante 50 anos- o desenvolvimento pelo aproveitamento das potencialidades.
O Porto do Itaqui/Codomar serviram como cabides de empregos durante 50 anos para as famílias Sarney/Murad/Lobão/Moreira Lima/Barros Viegas/aderentes/consequentes.
Bento Moreira Lima foi diretor-técnico do Porto do Itaqui durante 30 anos- a sinecura era homenagem póstuma que Sarney fez ao falecido Brigadeiro Rui Moreira Lima.
A Companhia de Docas do Maranhão(Codomar) é presidida pelo jussárico Comandante Washington de Barros Viegas há 50 anos. Trata-se de sociedade de economia mista vinculada ao Ministério dos Transportes.
O Maranhão foi incluído no Plano de Investimento em Logística e deve receber 500 milhões entre 2015/2018. A entrada do capital dar-se-á pela abertura de novas concessões de áreas estratégicas no Porto do Itaqui.
A Presidente Dilma incluiu o Maranhão no Plano de Investimento em Logística, porque sabe que os investidores não serão achacados com pedidos de porcentagens, como era costume nos tempos de governo da família Sarney.
O Porto do Itaqui tem apresentado surpreendentes resultados desde o início da gestão de Flávio Dino. A notícia é boa, espanta a tal história de uma caveira de burro enterrada no Maranhão- segundo Sarney a responsável pelo subdesenvolvimento.
Mas ainda tem muita coisa que deve ser mudada na estrutura geral da Política Portuária no Maranhão. A Codomar ainda é cabide de emprego. Bento Moreira Lima aposentado no Porto do Itaqui é Chefe de Divisões de Operações na Codomar. Quem comandará a logística- política de transportes no Maranhão?
A deputada federal El$iane Grana é articulada- produz bons discursos. Mas quando o assunto é articular- unir/juntar/amarrar apoios de aliados/ cooptar adversários - Grana fica mais perdida do que muriçoca no meio da fumaça política.
Grana vacilou ao buscar o modelo baiano coronelista de gestão- Antônio Carlos Magalhães Neto. A sugestão foi patrocinada por Zequinha Sarney. Para remediar/piorar sentou com o ultrapassado ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner.
Puxa prá cá/leva prá lá as duas mexidas não produziram efeitos positivos. O desprezo as inteligências maranhenses/ludovicenses foram alvos de muitas críticas. Grana desentendeu-se com Roberto Rocha, que apesar dos defeitos é um exímio articulador.
A última de Eli$iane Grana é o apoio de Luís Fernando Silva/Pinto da Itamaraty- o PSDB. Grana quer a cabeça de Luís Fernando, a mexida dos quadris do popular regue de Pinto da Itamaraty. Irmazinha mexe mal.
O Presidente do PSDB em São Luís é Pinto da Itamaraty. Roberto Rocha se licencia, oferece para Itamaraty a oportunidade de sentar no Senado da República, Eli$iane Grana perde o PSDB-tempo de televisão/fracassa articulação.
O brilhante/preparado deputado estadual Marco Aurélio(PC do B) definiu bem seu colega de parlamento, o atabalhoado playboy Adriano Sarney- "príncipe sem trono".
Adriano Sarney nasceu Sarney Neto, mudou a pedido do avô que foi José de Ribamar, depois Zé de Sarney - Zé o filho do desembargador Sarney, finalmente José Sarney.
Marco Aurélio esqueceu de mostrar a "doce vida" do deputado Adriano Sarney- foram 15 anos deambulando no verão pela Riviera Francesa, curtindo o inverno em Paris.
Adriano tinha como preceptor o jornalista aposentado(Diários Associados) Napoleão Saboia, que influenciado pelo nome- Napoleão - lhe formatou como "imperador de hospício".
A "Primavera Política no Maranhão" nos livrou do pesadelo do continuísmo-Sarney pai/filha/neto/bisneto/tataraneto. No lugar de um "príncipe" formatado por um "imperador de hospício", 65% dos maranhenses elegeram um governador preparado.
Eles- os Sarney - dizem que sou louco "por pensar assim", todavia a ideia fixa/obsessiva da requisição da "Força Nacional para desgastar a gestão de Dino, soa como camisa de força/dependência do poder Central.
O problema da mobilidade urbana é desafio mundial. O cenário municipal foi adredemente manipulado no iniciou da semana, ante a possibilidade de votação do projeto de lei que autorizará a licitação dos transportes públicos na Capital.
Fábio Câmara(PMDB), que deve receber financiamento público de campanha dos empresários do setor em 2016, cumprindo acordo com o Sindicato dos Empresários Transportes levantou "questões de ordem", antes que o projeto entrasse na pauta.
Fábio Câmara, o "Fabinho" aparece como oposição para o povão, mas é manipulado pelos empresários do setor de transportes, que temem com a licitação o fim do monopólio/lucros exorbitantes. "Fabinho" cria todo tipo de especulação para impedir a votação da licitação.
O projeto enviado a Câmara Municipal para votação nesta segunda(8), ao contrário do divulgado não excluía, generalizava os beneficiados pela meia-passagem. A falta de técnica legislativa permitiu especulações de pronto afastada pelo prefeito Holanda Junior.
O erro na elaboração do Projeto foi não especificar- estudantes escolas públicas/particulares/bolsista do Prouni/Fies/idosos/deficientes físicos/portadores de deficiência nas diferentes condições de uso do benefício da meia-passagem.
Holanda agiu rápido, não permitiu que a polêmica assumisse proporções, ensejando factoides pelo fim da meia-passagem. O episódio reforça a tese da parceria na mobilidade urbana entre o Governo do Estado/Prefeitura da Capital, proposta que desagrada o SET e quem pinta o sete.
O factoide sobre o "fim da meia passagem" é estratégia dos interessados para dificultar a parceria institucional Governo do Estado/Prefeitura de São Luís.
O Sindicato dos Empresários dos Transportes vereadores/lideranças comprometidos com o SET temem os resultados positivos da eminente parceria. Aguardem detalhes.
O cantor/ compositor/ arranjador Papete mora há 50 anos na Bahia. Papete ganhava cachê milionário todos os anos no São João do Maranhão, depois voltava para curti na Bahia.
Papete chegou no Maranhão/voltou para Bahia sem uma libra esterlina. Papete mandou "Toinho Piaçaba" perguntar o valor do cachê, antecipado todos os anos por ordem da Branca- não tinha.
O compositor maranhense Macarrão, radicado há 60 anos em São Luís acusa até hoje Papete de tê-lo ludibriado- apropriação dos direitos autorais das letras do LP Bandeira de Aço. Enfim a justiça.
Chora/chora.....não tem mais aquela boneca de anil que paga mil/milhões.
O deputado federal Rubens Junior foi destaque por dois mandatos na Assembleia Legislativa. Equilibrado/estudioso participou das grandes discussões dentro da Alema, posicionando-se a favor do Maranhão.
Rubens Junior começa construir bem seu primeiro mandato de deputado federal. Rubens Junior elaborou parecer, destinando 2% dos tributos arrecadados pelo governo federal para a cultura nos estados/municípios.
O fortalecimento da cultura nacional tem endereço- Maranhão/São Luís. No espaço de 2 anos será possível contar com estes valiosos recursos. É desta forma- objetiva/legal - que se faz política com "P" maiúsculo.
A PEC da Cultura beneficia maiobeiros/pindobeiros, todos envolvidos nestas maravilhosas manifestações do nosso povo, que começa a libertar-se do mercenato- patrocínio - pela garantia constitucional do acessoa cultura.
Sarney escreve mais um artigo com cheiro de enxofre neste domingo(7) no EMA : "Divagações sobre a paciência" - ele pede paciência aos correligionários. A mensagem subliminar é "esperem nos vamos voltar ao governo".
Os jornal dos Sarney tricota na coluna política sobre o São João, escondendo que Roseana Sarney foi a "Casa Barrica", aonde se encontra homiziado o "Boi Barrica", na pretensão apresentar-se como vítima da mudança/ da nova política cultural.
Acostumados a dizer : "é tanto, senão boi não dança", velhos(as) boieiro$ do $etore$ da cultura ameaçaram aumentar o adágio popular : " Senão a Maioba não entra e a Pindoba não sai". E$$e resfolegar acabou. Agora existem critérios democráticos.
Depois da Saúde- factoides de mortes por falta de oxigênio/ falta de assistência; Segurança Pública- índice de violência como consequência recente - o São João serve de pano de fundo para atacar a profícua/promissora/honesta gestão de Dino.
A estratégia é mais antiga do que a posição que Sarney senta no vaso há 80 anus- denegrir diuturnamente/ano a ano as administrações, de acordo com calendário de obras/festejos, concluindo o serviço nos anos eleitorais(2016/18).
Paciência Sarney ? Uso a mesma frase de Cícero para Catilina : "Até quando tu vais abusar de nossa paciência?" Sarney tal e qual ou "talqualmente" Catilina, que tramava contra Roma fora da cidade e apresentava-se como defensor no Senado Romano.
A democratização da cultura maranhense implica no fim dos privilégios de uma casta de artistas/come/dorme apaniguados/apadrinhados
A oligarquia defunta dos Sarney copiou o modelo medieval da Casa dos Médici(Itália), o mercenato - patrocínio da arte - como trampolim eleitoral.
Durante os governos de Roseana Sarney, a "Branca" entregou a Cultura para Luís Bulcão, alcunhado pelo primeiro-damo Jorge Murad de "Mestre Buca".
Carnaval/São João Luís Bucão, o "Mestre Buca" fazia a lista dos artista/cachê por aproximação e levava para Roseana Sarney , a "Branca aprovar/retificar".
Alcione/Godão/Bucão/Babão constavam em todas as listas das brincadeiras de São João. Cachê milionário para o Barrica/"pica" para os derradeiros.
Agora mudou os critérios são técnicos, considerando a brincadeira/número de brincantes. Os critérios democráticos/probidade incomodam.
O povo gostou de saber que o São João voltou para Vila Palmeira. A elite privatizou o Barrica- o "boizinho" não sairá da República da Madre Deus.
Chora/chora...
Volto com a do blogueiro "deça turma" que vibrou quando viu a "Maioba" entrar e a "Pindoba" sair, na fundação da "Praia de Panaco tira/Panaco tira.
Percebam a apropriação de forma subliminar- a logomarca do governo - no vídeo que mistura o Hino do Maranhão as batida das matracas. Precisava ferrar o boi/hino ?
Isso acabou, não vão mais tirar o couro do povo no couro do boi. "Surgia do direito a luz dourada/a liberdade é um sol que nos dá vida/ Maranhão berço de heróis.
O grupo Sarney ainda não digeriu a acachapante derrota imposta pelo povo/Flávio Dino(65% dos votos).
Após os 100 dias do início da gestão ocorre a "má-digestão/ o refluxo eleitoral/ o gosto azedo fora do poder".
Sarney tem experiência passageira ausente do poder desde 1972. Os intervalos - nunca passaram de 2 anos, exceção ao período 2006/2010 :
Pedro Neiva de 1972 à 1974; Nunes Freire a partir de 1976/78; João Castelo de 1982/84; Luís Rocha em 1986/88; José Reinaldo depois de 2006/10.
Percebam senhores leitores que os rompimentos políticos ocorreram estrategicamente depois dos dois primeiros anos, excetuando o fim do governo José Reinaldo e dois anos com Jackson Lago.
Sarney forrava os alforges nos dois primeiros anos, forçava o máximo a obtenção dos interesses financeiros, depois rompia/retornava/sugava outro governador por mais dois anos e assim sucessivamente.
Por meio desta estratégia que o jornalista do Globo Carlos Castelo Branco chamou de sístole/diástoles- fechar/abrir o coração do poder - que Sarney mandou 50 anos, ausentando-se e retornado ao poder de acordo com os interesses/oportunidades.
Com Flávio Dino não existe a possibilidade de parcerias temporárias- midiáticas/políticas - tão pouco acertos financeiros que resultem de desvios/improbidades.
É por isso que após os 100 primeiros dias da gestão Dino surgem a toda hora campanhas/enquetes sobre a Segurança Pública.
Neste fim de semana é "Caridoso", que depois de uma sexta-cheira enfumaçada com Zequinha Sarney lança enquete sobre a necessidade da Força Nacional.
O governo precisa recomeçar imediatamente por via institucional os diálogos com as comunidades sobre a Segurança Pública, em paralelo a ação efetiva/nomeação/trabalho nas ruas/bairros dos 2.500 convocados/concursados aprovados nos testes de aptidão e formados na Academia de Polícia.
É preciso mostrar como ensinam Pablos de Molina/Luís Flávio Gomes em Criminologia 4ª edição, página 398 : "a criminalidade não é um corpo estranho, alheio a sociedade, senão um problema comunitário". Portanto combater a violência/criminalidade e dever do estado e do interesse de todos.
O combate/prevenção do crime tem que ser a conjugação da ação do estado/sistema legal c/a mobilização das comunidades. É desta forma que espantaremos os urubus que vivem dependurados nos microfones/torres do Sistema Mirante a espera de mais um crime para tripudiar sobre o governo. Ação/reação não são novidades.
O blog do Cesar Bello teve acesso a documentos da Central de Execução do Tribunal de Justiça do Maranhão em que um Oficial de Justiça relata o destempero de um blogueiro "Deça Turma da Mirante".
O Oficial de Justiça cumprindo seu múnus- função - foi desacatado quando tentava intimar o blogueiro "Deça Turma". "Dentro da TV Mirante ele parecia estar em outro país, o Mirantil", relata o servidor da Justiça.
O funcionário pede que "Deça Turma" seja processado por desacato a autoridade e que a ação seja movida pelo TJ. "Deça Turma" mais enrolado do que papel higiênico, sem necessidade arrumou mais um processo nas ventas.
Tudo porque o Oficial marcou data/hora para intimar "Deça Turma". O blogueiro dava gritinho, batia o pé no chão, querendo saber "como alguém poderia dizer-lhe que a tantas horas deveria estar na TV Mirante? É a lei "Deça Turma".
Para comprovar o Oficial de Justiça pede que o Sistema Mirante disponibilize as gravações do sistema interno da emissora dos Sarney. Esse matou a cobra e mostrou o pau. Será que o "piti de sarará" foi por isso? Mééu Deus!!
Canta "Deça Turma" :"ta ruim para mim/ não sei se oro na igreja ou bato cabeça na macumba......
O peso da Secretária de Cultura é avaliado em "libras esterlinas". Ester Marques foi indicada por Eli$iane Grana, contudo no cargo não admitiu a "sacolinha", o "dízimo" no que agradou ao governador.
Ester Marques não "marca" e pode virar um marco na Cultura. Marques segue a "Cartilha Dino" - decisões pautadas na Lei de Incentivo a Cultura/sem apadrinhamento/mecenato/privilégios e personalismo.
A orientação do governo/postura da gestora liberta a cultura maranhense da "Branca"- alcunha dada a Roseana Sarney por Bucão/Godão/Babão. Chega das toadas com refrão "Ana Jansen sem lei/viva Roseana Sarney".
O Sistema Mirante "toca terror"/ "mete pânico"/"mete o bicho", tentando enclausurar o povo maranhense. As estatísticas mostram outra realidade longe do ideal, mas que atestam a diminuição da violência no Maranhão.
O número de homicídios dolosos - aquele que o cabra tem intenção de matar - caiu 13% no mês de maio, quando comparado ao mesmo período no ano de 2014. O comparativo mostra maior margem de acerto da atual gestão.
Os Crimes Violentos Letais Intencionais(CVLI)- os que abrangem todas as mortes violentas provocadas por intenção do autor do fato criminoso - teve redução de 8% no mês de maio de 2015, em relação a maio de 2014.
Os números espelham curva descendente nas estatísticas da violência ainda distantes do que o governo almeja , mas atestam que a estratégia/ação nestes 120 dias da gestão Dino/Portela diminuiu o índice da criminalidade.
A Mirante anuncia cada morte com estardalhaço, como um fato à ser comemorado entre matraca/pandeirões. "Morreu mais um/amarra o outro para matar amanhã". Assaltos/homicídios/ recebem chancela política.
Prolifera na blogosfera o número de blogs sob o comando/trabalho sujo de "Luís Caridoso". Na família de "Caridoso" só faltava cachorro/gato donos de Blogs.
Mas agora apareceu um com nome de cachorro quando apanha. Kiel Martins ou caim/ caim/caim é a onomatopeia- figura de linguagem que imita o som de animais.
O cabra nublou- prejudicou o foco da imagem - de um vídeo em que o dono de uma escolta privada conduz a esposa, publicando como viatura da Segurança Pública.
Só aparece desses na turma dos "Caridosos". Notem que ele intencionalmente prejudica a visão a esquerda do vídeo, justamente na logomarca da viatura da Escolta Armada.
Uma ardilosa/mal intencionada manobra dos bruxos governistas pretende transformar o delegado Jeferson Portela em Harry Portter- imagem de garoto imaturo/infantil/sonhador.
A quem interessa a falsa imagem do experiente/honesto Portela? Aqueles que há 100 anos usam a Segurança Publica como instrumento de intimidação política/enriquecimento ilícito.
Portela investiga a agiotagem nas Prefeituras Municipais sem olhar cara- adversários/aliados e desvio de empréstimo de 300 milhões- liberados/não aplicados - para Segurança Pública.
Vivenciei na infância/juventude o triste período em que era proibido pensar/falar sobre política. Contudo foi possível ver/observar o fluxo da violência- dos porões da ditadura para dentro das famílias/comunidades/bairros/Capital/Estado.
A inversão- porões para comunidades/estado - leva os oportunistas a outro refrão : "bota o exército nas ruas". Até hoje essa mentalidade está impregnada nas cabeças ocas das terceiras gerações de políticos intencionadas em retornar. O rito da passagem ditadura/flexibilização/transição/"demo cracia" no Maranhão, não mudou o comando da Segurança Pública- eram sempre coronéis da PM/Exército pautados no binômio : "efetivo na rua/bandido bom é bandido morto". A Operação Tigre na Capital da Violência- Imperatriz - promoveu Luís Moura à Xerife. A época dos Secretários Delegados começa com Leofredo Ramos. Doença/morte de Ramos fazem nascer a perigosa "Cúpula da Insegurança Pública": Luis Moura/Ilce Gabina/Delegados Propina/Escrivães Carabina". A Segurança Pública transforma-se em um covil de malfeitores. A Polícia Militar é autorizada a matar. O delegado Stênio Mendonça insurge-se conta a "Cúpula da Insegurança" e morre. Volto com o "Patrocínio do Medo" e os ditados populares "Quem Tem C Tem Medo". "Quem tem o delegado Cutrim tem o que?" Roseana Sarney fez e desfez Cutrim. Aluísio Mendes peidou a Segurança Pública. Quem paga por 50 anos sem planejamento?
Depois de uma tarde/noite de domingo com familiares, onde diferenças/interesses afloram entre garfadas/falas saio do mundo real para o virtual. Acordo 6 horas da manhã com a Mirante anunciando o início do período junino e o medo. A fórmula é antiga- terror ao som de "bumba-meus-bobos". O Secretário de Segurança Jeferson Portela considerado um dos melhores nos 100 primeiros dias abre o verbo e diz com convicção: "Querem me derrubar com medo do curso das investigações"- agiotagem nas prefeituras municipais/ desvios de 300 milhões para SEGUP. Tem gente graúda que esteve/está na Segurança Pública e teme a apuração do destino dos 300 milhões liberados pelo BNDES, mas não aplicados. Tem ex-Secretário de Segurança no eixo Brasília-Rio que até muda letra samba quando sabe que Portela vai apurar a aplicação dos 300 milhões : "Portela quando eu vi você chegar/senti meu coração apertado/ todo meu corpo tremer/ minha careca voltar". Te segura Aluizinho/ vai para riba de ti.
A violência no Maranhão evolui das surras por questões políticas nas praças públicas- período do mando/quero/faço de Vitorino Freire - para a expulsão/mortes do homem do campo com a chegado dos grileiros com seus pistoleiros- logo no início do governo de Sarney.
Os sicários pernambucanos remanescentes de Vitorino Freire juntaram-se aos pistoleiros paraenses que acompanhavam os grileiros de Sarney, orientados pelos jagunços dos prefeitos/deputados expulsaram o homem do campo. Esse êxodo rural é até hoje é fator determinante da violência urbana.
Foi assim que o lavrador do campo virou lavador de carros na Capital e depois marginal. Os bolsões de miséria no entorno de São Luís começaram a formar bairros populosos, tendo os homens escorraçados das suas terras como a maioria. O tempo se encarregou do que hoje se tem em notícias.
Naqueles tempos de antanho não existiam delegados de carreira- concursados. Coronéis da Polícia Militar sem qualquer noção de Criminologia usavam o bordão "o efetivo está nas ruas"- eram duplas de policiais chamadas de "Cosme/Damião em alusão aos santos gêmeos.
Pedro dos Santos/ Wilmar Raposo eram chefes de Polícia que contavam com as "Chiquitas"- apelido dado as viaturas das Polícia Civil/Militar. Eram três os principais Distritos Policiais- 1º/2º/3º localizados no Centro/João Paulo/ Anil respectivamente. A criminalidade crescia sem observação/estudo.
Deste período chamado romântico alguns desviados de conduta destacavam-se : Faísca, exímio descuidista; Osmazinho, o Katá que nas crises do uso de diamba/cachaça costumava faiscar o facão no asfalto quente- "lá vem Katá" era o grito que assustava a Praça do Cemitério.
Volto comentando/analisando dos delegados "calças curtas" até a "Operação Tigre". "Lá vem a Chiquita/ Lá vem Katá" são gritos de um passado em que a criminalidade se originava na revolta. Hoje a violência nos revolta, mas o que aí está não caiu dos céu nem fugiu do inferno.
A explosão da criminalidade no Maranhão- principalmente no interior do Estado- tem como marco inicial a grilagem estimulada pelo governo de José Sarney(1966/1970).
Os grileiros amigos de Sarney trouxeram os pistoleiros da Região do Bico do Papagaio- Pará - que juntaram-se aos jagunços de Vitorino Freire oriundos do Agreste de Pernambuco.
Sarney a pretexto de estimular o desenvolvimento doava ilegalmente milhares de hectares para os empresários do sul/sudeste e recebia apoio financeiro do banqueiro Olavo Setúbal.
Essa "Força Nacional"- grileiros do Sul/Sudeste; pistoleiros do Bico do Papagaio(Pará); jagunços do ageste pernambucano juntou-se aos guarda costas dos prefeitos/deputados maranhenses.
Essa gente fez mais sucesso do que Zeca Diabo. Alguns se elegeram a cargos eletivos, montaram empresas, ganharam muitos milhões. A novela "O Bem Amado" é uma cópia da nossa realidade.
Volto com outros capítulos, mostrando que capangas/justiceiros/pistoleiros/grileiros sempre estiveram muito próximo da família Sarney. Eles atuaram como o braço armado dos governos Sarney.