O grupo Sarney ainda não digeriu a acachapante derrota imposta pelo povo/Flávio Dino(65% dos votos).
Após os 100 dias do início da gestão ocorre a "má-digestão/ o refluxo eleitoral/ o gosto azedo fora do poder".
Sarney tem experiência passageira ausente do poder desde 1972. Os intervalos - nunca passaram de 2 anos, exceção ao período 2006/2010 :
Pedro Neiva de 1972 à 1974; Nunes Freire a partir de 1976/78; João Castelo de 1982/84; Luís Rocha em 1986/88; José Reinaldo depois de 2006/10.
Percebam senhores leitores que os rompimentos políticos ocorreram estrategicamente depois dos dois primeiros anos, excetuando o fim do governo José Reinaldo e dois anos com Jackson Lago.
Sarney forrava os alforges nos dois primeiros anos, forçava o máximo a obtenção dos interesses financeiros, depois rompia/retornava/sugava outro governador por mais dois anos e assim sucessivamente.
Por meio desta estratégia que o jornalista do Globo Carlos Castelo Branco chamou de sístole/diástoles- fechar/abrir o coração do poder - que Sarney mandou 50 anos, ausentando-se e retornado ao poder de acordo com os interesses/oportunidades.
Com Flávio Dino não existe a possibilidade de parcerias temporárias- midiáticas/políticas - tão pouco acertos financeiros que resultem de desvios/improbidades.
É por isso que após os 100 primeiros dias da gestão Dino surgem a toda hora campanhas/enquetes sobre a Segurança Pública.
Neste fim de semana é "Caridoso", que depois de uma sexta-cheira enfumaçada com Zequinha Sarney lança enquete sobre a necessidade da Força Nacional.
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