SECRETARIADO DE ROSEANA: O FUTURO REPETE O PASSADO.
A mudança na Secretaria de Educação é fato. Sai Anselmo Raposo entra Dimas Salustiano. Há troca de nomes, mas o comando continua com quadros do PT. Isso é o que surpreende. Ouvir que a Sarney manteve a palavra. Será?
Pelo sim e pelo não vamos aguardar. Particularmente desconfio dos Sarney até dormindo.
Dimas Salustiano é acadêmico renomado, tendo aperfeiçoamento profissional no Paraná. Professor por vocação, tem história no Partido dos Trabalhadores. No movimento estudantil da UFMA, se destacou pelas posições equilibradas. Desenvolveu trabalho na área sindical como advogado.É com certeza um bom nome. Dele não tenho notícias de escaramuças comprometedoras.
Max Barros retorna a Infra-Estrutura fundida com a Cidades. Max foi no movimento estudantil da UEMA, um dos maiores opositores dos Sarneys. Neto do ex-governador Eugênio de Barros foi cooptado pelo sarneysmo, logo no primeiro governo de Roseana. A aproximação foi feita por Rossevelt Murad, ex-secretário de Obras de Luís Rocha. Com ele é certa a presença de José Henrique Murad, irmão de Rossevelt. A Secretaria é feudo de Fernando Sarney, administrada por Fernando Leal, que pelo sobrenome dispensa comentários. Estamos fundidos.
A fusão afasta Filuca Mendes da Secretaria de Cidades, que administra as obras do PAC. Filuca é candidato em Pinheiro, onde o Prefeito José Arlindo lhe faz oposição. Com bala e tempo, não deve haver contratempo. Essas costuras já começam a ser feitas, o que mostra a organização e profissionalismo do grupo dominante.
Roseana não que repetir nas eleições municipais, o problema de Secretários candidatos. Nessa esteira foi oferecido à Tadeu Palacio, apenas a legenda do Partido Republicano. Sérgio Tamer Presidente do Partido deverá alçar vôos menos Humanos.
João Abreu na Administração é sinônimo de outra fusão. Escudeiro de Jorge Murad deverá fundir à Secretaria, outras pastas importantes. Aqui está o nó de rede, que se consumando é fundição para quatro anos.
Jura Filho ou Roberto Costa no Esporte, são da cota de João Alberto. O primeiro reprovado nas urnas tem possibilidades, mas o segundo além da experiência na pasta, abre vaga para Tatá Milhoem, que na Assembléia funcionará como escavadeira do trator Ricardo Murad.
João Alberto continua no Senado até a proximidade das eleições em Bacabal. Clóvis Fecury volta ao CEUMA, para reorganizar o caixa de campanha.
Batendo no cravo e na ferradura Roseana Sarney, desenha o quadro de sua administração. Não há grandes novidades. Público e privado são organizados pelo mesmo ferreiro. As portas e janelas do poder tem grades impenetráveis.
"Eu vejo o futuro repetir o passado, vejo um museu de grandes novidades".