6 de novembro de 2010

A VOLTA DO MORTO VIVO.

José Sarney que por sabidos motivos, se fez de morto durante as eleições, reaparece com a conduta que diminui ainda mais, sua importância perante a história política brasileira. Derrotado no Amapá e rejeitado no Maranhão, Sarney sem espaço político, enforca-se definitivamente com a corda da cobrança de mais um imposto.

Na campanha eleitoral de 2010 o oligarca usou da rebuscada tática da enfermidade. A velha arritmia cardíaca foi ressuscitada. Tudo pela incerteza dos resultados para o pleito de Presidente, como pela certeza da rejeição do seu nome no Maranhão e no Amapá.

No Maranhão montado na máquina estadual, consegui por míseros percentuais safar-se da derrota que já se avizinha.

No Amapá levou taca dos Capiperibe, sendo escorraçado de lá. De grande valia foi a ação da Polícia Federal, que desmontou esquema de corrupção instalado naquele Estado, fato que mais dias menos dias ocorrerá no Maranhão.

Agora o morto-vivo reaparece das catacumbas do poder, pregando a volta de um entulho tributário( CPMF ), que se correlaciona com a intenção desta alma penada, objetivando diminuir o ganho do povo, enchendo os cofres do governo.

O espectro de Sarney zanzando nos corredores do Senado, assume a antipatia que a volta do imposto produz, pensando em dividendos na hora da repartição dos cargos e Ministérios. Aparece sempre o esbirro ex-Presidente como companheiro de primeira hora, quando sua conduta esquiva nas eleições prova o contrário.

Este é o retrato, a conduta, a postura deste ser que durante a vida pública, amealhou milhões de forma ilícita, como pode ser comprovado nas investigações em que toda sua família, filhos, netos, genros, noras, tios, primos estão envolvidos em atos que começam na sinecura e terminam em depósitos em contas no exterior.

Talvez este histórico de abusos sem punição, motive de forma inexplicável e descabida parte da população brasileira, contra a inércia e patrocínio dos nordestinos, nas eleições destes tipos que figuram infelizmente, como nossos representantes.

A volta deste morto-vivo motivado no sacrifício do povo brasileiro,envergonha ao Maranhão diante de mais uma atitude de capacho, a que se dispõe o indigno Sarney.

5 de novembro de 2010

LIGAÇÕES PERIGOSAS.

No Maranhão algumas situações que causam náuseas ao mundo, são relatadas com uma simplicidade, que produziria arrepios até nos espectros medievais extraídos das peças de William Shakespeare, mas fácil de adaptarem-se ao romance Ligações Perigosas de Chordelos de Lacclos, pelo caráter epistolar e a sedução como base .

Nas peças e romances o que se escreve é tido como ficção, mas todo o material elaborado tem origem na realidade. Assim é que em caráter público, sem pudor ou rubor a tonalizar faces, escrevem no jornal de propriedade da família Sarney sobre as eleições na Associação Comercial do Maranhão, Conselho Deliberativo do Sebrae e na Federação das Câmaras de Diretores Lojistas.

Na coluna de nome que coaduna com as pretensões "Estado Maior", perfilam nomes, grupos, datas e estratégias, que variam da "quebra de tradição" ao controle do Palácio dos Leões teria no maior número de votos, tendo sempre a palavra final sobre essas eleições.

Ao que é esdrúxulo e pérfido na matéria, somente o asco como reprimenda não bastaria. As próprias entidades pelo fator de influência na vida do Estado, deveriam buscar a democratização, posto que tem no comando, repetição idêntica ao poder de mando dos governos Sarney.

Tão carcomidos e repetidos nos seus alicerces dirigentes, tais entidades adotam o mesmo critério vitalício, hereditário e fisiológico dos políticos anacrônicos que comandam o Maranhão, não percebem o que há de novo promovendo o desenvolvimento. Trata-se das pequenas Empresas que são prioridades do Governo de Dilma, fato evidenciado no seu discurso inaugural.

Cegos, surdos e mudos continuam com o samba de uma ou duas notas, para cada entidade a comandar setores, repetindo Arteiro,Nogueiras, Albuquerques, Cavalcantes, Abreus, Cantanhedes, Azevedos e Gaspares.

Esse discurso enfadonho e repetitivo dos empresários, é um simulacro das práticas exercidas pelos governos nos últimos 50 Anos.

No Maranhão contrariando Lavosier nada se cria, nada se transforma, muito se perde. Tudo acontece não pela ordem natural, mas fruto das ligações em quem sedutor e seduzidos, se comprazem no trair aos interesses do coletivo em benefício próprio.

4 de novembro de 2010

COMO ENRIQUECER FAZENDO CAMPANHA ELEITORAL?

Com a divulgação das prestações de contas dos candidatos a governo do Estado, para ser mais preciso, direto e objetivo a da candidata Roseana Sarney, percebo que é possível ficar rico no simples fato de ser candidato.

As minhas conclusões se alicerçam em fatos, que divulgados se tornam públicos, sem que aja nenhum temor de escondê-los, portanto vamos tentar analisá-los de forma cartesiana, dos mais simples para os mais complexos.

Os doadores de campanha são pessoas físicas e jurídicas, que doaram de acordo com o patamar que a legislação dispõe, até ai tudo normal, pois quem o fez supõe-se não fazê-lo obrigado.

Ocorre que fica claro a falta de espontaneidade, quando quem doa tem dependência na relação, com aquele que recebe a doação, no caso Roseana Sarney. Ademais esta relação tem a natureza que não se esvai com o resultado da candidatura, posto que Construtoras, Empreiteiras, Agências de Publicidade e Propaganda continuam trabalhando com a eleita.

Doadores e a recebedora tem interesses espúrios recíprocos. Os primeiros de continuarem participando da realização de obras e serviços superfaturados, quando mínimos com dispensa de licitação ou ainda nos estados de emergências que a tudo facilita, como divulgados diariamente em alguns setores independentes da mídia local. Quem recebe assina de forma tácita o compromisso de mantê-los, ninguém sendo tolo de acreditar que Mamãe Noel faça isto pela Dimensão, Lastro ou por sentir-se em Canaã. O conluio entre o público e o privado tem um endereço certo: as verbas públicas, o dinheiro destinado as melhorias da condição de vida da coletividade.

Entre as doadoras surge de forma curiosa a Companhia de Distribuição Araguaia, empresa do Distrito Federal que atua na venda de alimentos. Ela ofertou R$ 1,5 Hum Milhão e Meio para a eleição de Roseana Sarney. É só aguarda a fatura de forma direta ou indireta, na venda da Merenda Escolar.

Para reavivar a memória dos mais velhos e entendimento dos mais novos a Merenda Escolar, rendeu uma CPI ao Governo do então Presidente José Sarney, sendo movido mundos e fundos pela não convocação de Jorge Murad.

O Presidente da FAE na época era o maranhense Paulo Miranda, mais conhecido como Paulo Juca Chaves, íntimo de Jorge Murad que era iminência parda como Secretário do Presidente José Sarney. Paulo Miranda humilde advogado maranhense, ficou rico do pão para o leite. A ostentação era tamanha que ao final da CPI, Paulo Miranda mudou-se para Nova Iorque, morando na 5a Avenida.Hoje sugado ele leciona direito tributário, em algumas das Faculdades de políticos do Maranhão. Ninguém sabe explicar como ficou pobre à pão e mágoa.

As amizades na área de alimentos não vem de agora, nem se esgotou com o passado, ela se entrelaçam na substituição de Paulo Miranda por Jose Gasparinho da Silva Neto, pai de Denise Gasparinho que esta a frente do PROCON, que não tem pulso, coragem e independência para enfrentar os grandes grupos no Estado, e em especial as Rêdes de Super e Hiper Mercados.

Esta rede de interesses tem uma extensão geográfica, nos governos, nas pessoas e remonta tempos que passaríamos a noite escrevendo, sem chegarmos a finalizá-la. Vamos aos poucos e de forma pertinente, tentando passar principalmente as gerações mais novas, para que entendendo as implicações possam chegar as conclusões.

Fácil de se concluir que com grandes doações e despesas maquiadas, os vencedores saem maiores do que entraram. Penso ao contrário de Lula, que acha que outros saíram menores. É que eu vivo no Maranhão.
CENA DE CORRUPÇÃO EXPLÍCITA.

Com a repercussão da excelente matéria do Jornal Imparcial, sobre a origem do financiamento das campanhas, em especial a da Governadora eleita Roseana Sarney, tem-se a impressão da ausência de pudor daqueles que de forma franciscana, doam milhares para receberem milhões.

A aberração chega ao extremo quando dois filhos do Secretário de Comunicação Sérgio Macêdo, que sabidamente é comandado pelo indiciado Fernando Sarney por formação de quadrilha e corrupção ativa, participam em extremos da arrecadação e financiamento da campanha da Sarney.

Um participa como sócio de construtora doando R$ 1.200.000,00 ( Hum Milhão e Duzentos Mil Reais ) e outro recebe como acionista de uma empresa de comunicação responsável pelos bandeiraços a bagatela de R$. 5.000.000.00 ( Cinco Milhões de Reais ), não há dúvidas quanto ao cheiro ácido de laranja nas duas pontas, bem como a caatinga que todo Maranhão conhece.

São cenas que em um país sério, levariam todos os envolvidos para a cadeia. No Maranhão eles desafiam a Justiça com a certeza da impunidade. A maneira escancarada mostra o destemor, como se estivessem a dizer que nada temem, tudo fazem.

A licitação dos 72 Hospitais do Projeto Viva Saúde, tinham como pré-requisito o financiamento da campanha, daí não acreditar nem na conclusão das obras neste ano, nem tão pouco na qualidade para sua duração.

Os donos das Empresas Dimensão, Lastro e Canaã responsáveis pelas obras são as maiores doadoras na campanha de Roseana Sarney, fora a Edconsil que mesmo antes já se beneficiava na Saúde. Os donos destas empresas desfilam nas ruas de São Luís com Ferrari, Mercedes e outros mimos, as custas do sofrimento do povo do Maranhão. Conheço alguns de perto e já tive oportunidade de freá-los com invasores de terras, sei da sanha assassina que os move e de onde vieram. São na maioria ex-sicários exilados de suas origens, que aqui se estabelecem como condotierris encontrando terreno fértil e adubo nas relações com a família Sarney.

A prestação de contas de Roseana Sarney, nada mais é do que cena de corrupção explícita.


FINANCIAMENTO PÚBLICO DE CAMPANHA JÁ.

Assim como a Lei da Ficha Limpa recebeu milhares de assinaturas, forçando aprovação do Projeto, o Maranhão diante da diferenças estratosféricas de arrecadação e financiamento para o governo do Estado, tem o dever de iniciar movimento pelo financiamento público de campanha já.

Os números mostram não só a diferença, entre altíssimas somas recebidas por Roseana Sarney, que comparadas as ínfimas recebidas pelos outros candidatos, atestam não só a influência determinante das doações na campanha, como também o interesse dos doadores, como beneficiários de obras e serviços desenvolvidos no atual governo.

Esse conluio imoral e criminoso forja na campanha, os destinos do Orçamento do Governo. Da mesma forma permite aos eleitos o enriquecimento sem causa, por via da corrupção que se dá com o superfaturamento de obras e serviços, com licitações fraudulentas em jogo de cartar marcadas.

Quando se trata de jogo e cartas marcadas Roseana Sarney e Jorge Murad são craques. Parceiros eternos nos jogos mortais do Poder, exercem pressão com maestria e bisturi no pulso firme. Empreiteiras, Construtores, Prestadores de Serviços, Representantes e todos aqueles que exerçam alguma atividade comercial com lucros regulares, são alvos da ação da dupla com mapeamento feito pelos vassalos, por área de atuação.

Os números e os nomes mostram de forma vergonhosa, que quem doa já recebeu e quer continuar mamando eternamente nas tetas do governo. A atitude aberta e comprometedora não tem limites ou melhor Dimensão. As Construtoras que fazem os 72 hospitais no Interior Estado, são as maiores doadoras, transformando a vida dos seus proprietoarios em uma Canaã, pelo Lastro doado e posteriormente devolvido . Os filhos do Secretário de Comunicação Sérgio Macêdo financiam aos milhares e recebem aos milhões na mesma campanha.O primeiro doa Hum milhão e Duzentos Mil, através de uma construtora e o segundo recebe por serviços hiperfatutados de bandeiraços, o valor Cinco Milhões como acionista da Canal Comunicações.

A Justiça Eleitoral será entregue a prestação de Contas, elaborada e assinada por contadores e advogados, que por sinal em gesto de gratidão são doadores em mínimo do máximo recebido, para posterior aprovação.

A forma acintosa e descarada não deixa dúvida quanto ao sentimento de impunidade. O ministério Público Eleitoral poderia vascular na prestação de contas o comprovado, para posterior ação, cabendo aos esmagados pelas milionárias cifras iniciarem ou participarem deste movimento proposto pelo blog.

Qualquer informação, participação ou orientação pode ser feita por comentários ou pelo telefone (0--, 98-888893120 ).

3 de novembro de 2010

CAVEIRÃO NA CASA CIVIL .

Dona Dilma teria confidenciado aos mais próximos, que pretende como chefe da Casa Civil alguém com o perfil mais técnico do que político. A indicada seria Maria da Graça Silva Foster, que ganhou o apelido de Caveirão na Petrobrás, em uma referência ao tanque do BOPE, tropa de Elite no Rio de janeiro.

Elas atuavam juntas no setor elétrico do Rio Grande do Sul, Graça Foster ocupa a diretoria de Gás e Energia na Estatal.

Foster tem o perfil de Dilma, construindo fama como gerente eficaz e durona. Fixa metas e cobra resultados. A ela caberia a função de cuidar dos principais programas de governo.

Pallocci é o nome do PT,mas deverá ser acomodado no Ministério da Relações Institucionais.

Para que teve a Casa Civil como pé de Guerra, melhor não arriscar outra vez.

DILMA EM CURUPU ?

A mídia nacional faz exercícios contorcionistas para localizar Dona Dilma. A Folha de São Paulo informa que ela esta em uma praia isolada no Nordeste. Será na ilha de Curupu? Pouco provável, mas como de José Sarney pode se esperar tudo, melhor não arriscar.

A ilha de Curupu corresponde há 80% do Município da Raposa. O isolamento é total, ninguém entra sem permissão do clã. É herança da família Macieira, que tem Dona Marly como esposa do velho patriarca.

O local seria adequado para escolha dos ministros, sem os incômodos da imprensa abelhuda. Ademais para desanuviar nada melhor que um carteado.

Já imaginaram o circo que a sarna ia armar.

A MESMA PRAÇA, O MESMO BANCO, AS MESMAS FLORES E O MESMO JARDIM.

A se confirmar Cutrim na Segurança, Ricardo na Saúde, Max Barros no Sinfra, Jorge Murad no Planejamento, João Abreu na Casa Civil, Maurício Macêdo na Indústria e Comércio, Anselmo Raposo na Educação, Chiquinho Escórcio, Afonso Ribeiro , Chico Gomes, Tatá Milhomem e outros penduricalhos, melhor seria não propalar a quatro ventos, mudanças estruturais prometidas. Tudo não passa de uma Ópera Bufa.

Na verdade com o quadro de assessores comprometidos com uma filosofia continuista, sem a postura republicana da Governadora para convocar para as decisões as oposições, movimentos sociais e instituições que penetram na malha social, nada de novo pode-se esperar do antigo governo.

Fazendo um histórico dos Governos anteriores tendo os Sarneismo como fachada, tudo se inicia nos anos 60, quando o então deputado federal José Sarney, aproveitando-se de uma cisão entre os grupos de Newton Bello e Vitorino Freire é projetado a condição de Governador pelas Oposições Coligadas.

Neiva Moreira em livro de testemunho descreve detalhes da escolha. Escolhido como "tertius" pelas Oposições que degladiavam-se tanto quanto no momento, Sarney elege-se a Governador pelas Oposições e governa com o apoio dos militares. Governador cerca-se de poetas, artistas, liberais, criando a imagem de governo das artes, da geração de poetas gerindo o Maranhão.

Nada de inovador no mundo político, apenas mais um resgate renascentista. Na História de Florença Maquiavel mostra a articulação de Cosimo de Médici neste sentido. Os Médici dominaram Florença durante 103 anos.

Os Sarneys em 2014 chegam a 50 anos no poder.O prazo de ausência física nos governos, é menor do que os Médici em Florença(Italia). Eles os Sarneys, são dignos de estudos na ótica maquiaveliana.

Roseana repete o "estilo do homem" nos Governos exercidos, dando a equipe nomes que variam de Sorboninha, Gerência, Transição e o Mineiro, que pelo conteúdo atual "das nossa reportagens bufas", cai no adágio de "muda-se as coleiras, mas os cães continuam os mesmos"

O eterno chanceler brasileiro Celso Amorim, ao esquivar-se da pergunta sobre a continuidade no Governo Dilma, atribui a frase "o estilo é o homem" a um ditador. Jacques Lacan no livro Escritos da Editora Jorge Zahar Editor, relaciona o adágio a Buffon e acontecimentos pífios, que se repetem sem muito sentido, onde o anfitrião nada fica a dever ao seu visitante.

No Maranhão anfitrião e visitantes do Poder, relacionam-se de forma bufa há quase 50 anos, de forma que a fantasia do início na década de 60, repete-se ainda hoje com o roteiro diferente.

O estilo é o próprio homem, mas como diria Voltaire "Nada ali provém do natural"

2 de novembro de 2010

PAUTA DE DONA DILMA COM GOVERNADORES: SEGURANÇA E SAÚDE.

Dilma anunciou que fará inicialmente uma transição técnica, dando como exemplo a reunião que pretende com os governadores para tratar dos itens Saúde e Segurança. Com a iniciativa a eleita demonstra querer participação dos governadores, na elaboração das políticas de governo. Isso difere em muito de indicações para o governo. Na prática chama todos os governadores para tratar os temas Saúde e Segurança, de forma unificada, evitando a participações dos governos nas definições de cargos e ministérios.

A atitude de Dilma tem orientação com endereço certo. Queimar as etapas anteriormente percorridas pelo lulismo é pretensão do petismo. Lula demorou dois anos para deslanchar os programas sociais, que elevaram quase 30 milhões de brasileiro a classe média. Durante este período para aprovar proposta e orçamento, exercitou a sua reconhecida habilidade com a classe política. Lulinha que saia da campanha paz e amor, racionalizou a postura em confiança, cedendo onde possível e colhendo sempre o cento.

Dilma é uma esfinge política à ser decifrada, mas não necessita negociar no mesmo patamar de Lula. Ela é a representação de um grupo, não faz ainda vôo solo. Este fato lhe garante ser representada com maior facilidade. Tem 350 Deputados, 51 Senadores e 17 Governadores e o temido gênio de mulher mandona.

Chamar os Governadores a responsabilidade dos temas Saúde e Segurança, sinaliza para o tipo de postura que quer dos Executivos Estaduais, evitando o varejo e atacado nas negociações. O trato com os governadores inicialmente será temático, as negociações políticas ficarão a cargo da classe política.

Seria bom se fosse tão lógico, equacionado e previsível. Dona Dilma pensa com números os políticos com as palavras.

Os temas são mais que oportunos para o Maranhão.
"DIZ QUE CONVIDEI, MAS NÃO ACEITASTES".

Desconfio sempre da indicação prematura em cargos públicos. Multiplico o sentimento quando o postulante, figura apontado para várias pastas ou cargos. Edson Lobão é um destes casos na proveta de ministro, que pode fazer a escolha pela Presidência do Senado, que nem de longe se compara ao Ministério das Minas e Energias.

Sua indicação para as Minas e Energia seria muito boa para o Maranhão. Projetos que levariam de 7 a 10 anos, poderiam ser abreviados em tempo menor. Este é o aspecto positivo, não cabendo agora especulações da possível ação dos lobistas dentro do Ministério.

Ocorre que o petismo é quem irá impor as regras, não o lulismo. O naco deste poderoso Ministério, não será fácil aos políticos do Nordeste, que ficando para a região tem outros pretendentes e em situação privilegiada.

Eduardo Campos do PSB de Pernambuco, tem hoje essa capacidade de escolha atribuída a Lobão do PMDB. Quem analisa a composição pelo critério do loteamento, o faz com variados critérios. O fator vice-Presidente tem sido incensado pela Globo, da participação da excelente Cristiana Lobo às matérias jornalística. Entretanto a continuidade na administração de Dilma, ficará comprometida pelo contiuismo de nomes nos Ministérios.

Dilma poderia até querer Lobão, mas precisa mostrar ao Brasil e o Mundo, que o Ministério tem o seu dedo, não o que falta a Lula. Ademais as alianças do petismo não tem compromisso com as do lulismo. Neste momento o "busilis de question", o X da questão é como livrar o petismo das más companhias do lulismo, entre elas Sarney, Collor, Renan e remanescentes.

Certo é que esse extermínio não se dará em um golpe só, ou com uma saraivada de metralhadora aguerrida, mas a paciência com eles não chega as Olimpíadas de 2014.

Lobão é mais provável na Presidência do Senado, onde o PMDB tem o maior número de senadores. Interessa ao PMDB dividir com os petistas instalados no Planalto, a tutela política. O Senado representa o outro lado da gangorra.

Agora quem fica em cima, espera a vontade de quem esta em baixo. Terminada a brincadeira, o peso do Poder determina o lado mais forte do pêndulo.

Tudo poderá terminar na famosa frase: "Diz que convidei, mas não aceitastes".
DIA DOS FINADOS: 14 MORTES NO FIM DE SEMANA.

Talvez as primeiras palavras de Dilma Rousself, comprometendo-se com a liberdade de imprensa, tenha acendido a chama pela verdade em alguns meios de comunicação no Maranhão. Jornais e rádios passaram a espelhar a verdade sobre a violência. Foram 14 mortes no último fim de semana, comprovando o despreparo do guarda costas Aluísio Mendes, que na condição de Agente compõe os quadros da Segurança Nacional.

Erguê-lo a condição de Secretário de Segurança, em substituição ao não menos despreparado Raimundo Cutrim, foi simples gesto de precaução, à forças tidas como contrárias.

As urnas deram ao ex-Secretário Cutrim, a segunda maior votação para Deputado Estadual com mais de 70 mil votos. Anunciam a volta dele à Secretária de Segurança e com certeza o aumento da violência, dos apêndices do crime organizado e desorganizado.

Tanto Raimundo Cutrim como Aluísio Mendes a frente da Segurança Pública, representam retrocesso e imobilismo, face a dinâmica do crime e a falta de conhecimento abrangente de ambos, para o desempenho da função à frente da Segurança.

O "melhor governo da vida de Roseana", tende a ser o da explosão da criminalidade no Maranhão. Vários fatores infelizmente contribuem para o vaticínio das previsões. Afora os de ordem política, em que pesa o peso eleitoral, outros independente da vontade da Governadora devem se instalar.

A expectativa de projetos de desenvolvimento na área de Refinaria, deve atrair uma leva de problemas, que já se iniciaram com a especulação imobiliária, para mais tarde com o aumento dos bolsões de miséria no entorno do Eldorado prometido, acontecer a explosão da violência.

Elaborar Políticas Públicas na área de Segurança é dever do Estado, previsto no artigo 12 da Constituição Estadual. Reprimir e prevenir a criminalidade encontram-se no bojo do mesmo dispositivo.

Infelizmente o melhor para a Govenadora e família, é o pior para o Maranhão e seu povo.

Apenas os proprietários de funerárias e as administrações dos cemitérios, tiveram o incremento nas receitas.

1 de novembro de 2010

ENTERRO SIMBÓLICO DOS POLÍTICOS EM 2 NOVEMBRO DE 2010.

Comunicamos o sepultamento simbólico de uma penca de políticos, execrados pela opinião pública. Dos mais aos menos safados, de todas as colorações partidárias, ideologias e seu séquitos.

Cremados no forno das urnas nas ultimas eleições, bem como os mortos-vivos que insistem em permanecerem ativos. Nada deve escapar a ação inexorável do tempo. Todos vitimados pela própria ação contraria aos interesses coletivos, independente de idade, cor ou religião.

Inferno, Purgatório e Paraíso eis o simbolismo sagrado dos Sítios nos três mundos da Divina Comédia de Dante. Vós que entreis, deixai toda a esperança (Divina Comédia, Inferno III, 1-9) é a mensagem destinada aos que passam habitar o Sítio do Inferno e as forças do mal. Alexandre Masseron descreve com precisão o itinerário percorrido no Inferno por Dante e seu guia Virgílio.

Lá o eixo do gigantesco cone, de cabeça para baixo, o Inferno fica encerrado no hemisfério boreal da Terra, passa por Jerusalém. Cruzando a superfície da Terra, à imagem de um círculo, em certo ponto não identificado, designa em uma profundidade não especificada, a porta de entrada do Reino dos Mortos.

Aqui o eixão começa no Planalto Central em Brasília, e ao contrário da inversão na Divina Comédia, Sul-Sudeste anunciam os privilégios do Paraíso. Norte- Nordeste a morada de Lúcifer, mas por ironia do destino o cadáver-Presidente é do Sudeste, representado por JOSÉ SERRA.O caixão presidencial tem alças firmadas pelos guias: ROBERTO ROCHA, JACKSON LAGO, JOÃO CASTELO e com a desnecessária participação de JOSÉ REINALDO TAVARES, que seguem na mesma direção, embora sejam nordestinos do Maranhão. O doador do ataúde salva-se em memória do sobrenome Madeira, embora Sebastião o do Coroado tivesse inestimável prazer em recepcioná-lo no 1° círculo.

O inferno é dividido em "Alto Inferno" e "Baixo Inferno". O primeiro engloba um vestíbulo que o poeta situa como Limbo e cinco círculos. Há este de forma simbólica destinamos aos epigrafados como morada. Quem sabe de lá não consigam com vôo próprio voltar ao paraíso. No segundo na versão do poeta está a Cidade de Dite, a cidade de Lúcifer, o anjo caído, que possui quatro círculos. Este destinaremos da mesma maneira simbólica, aos que embora mortos teimam em viver: Sarney, filhos e filha, genros e neto e todos seguidores, incluindo-se Prefeitos e alas, Vereadores, lideranças, blogueiros que seguem no caminho da exploração do povo pobre do Maranhão .

E assim, o que parece separar os condenados no Alto e Baixo Inferno, do ponto de vista esotérico, na obra do poeta, é a atitude do comportamento do "Ego".

No nosso caso o que os separam em Baixo e Alto, são os interesses pessoais, sendo que em determinados momentos, sob os mais absurdos argumentos eles sobem e descem, transformando em uma as duas moradas, quando não confundem-se nos círculos do Poder.

Toda a configuração global que acabamos de descrever brevemente na obra do poeta é forrada de símbolos.

No caso concreto o desejo é apenas simbólico, mas as atitudes dos atores são forjadas no mais deprimente aspecto real. Os que morrem a cada dia, vitimados por balas, doêncas ou como condição de miséria, na sua maioria vivem como se no inferno estivessem. Qualquer morada diferente desta, já seria mais cômoda.

Que a vontade de Deus nos ilumine a vida.
A VOZ DO CEMITÉRIO.

Estive como de costume no cemitério do Gavião, na véspera do Dia dos Finados, me antecipando naquilo que posso na ausência da morte. A limpeza das catacumbas, sempre me remete aquilo que James Joyce chamou de epifania, que se traduz no momento mágico que se eterniza. A metáfora do relógio me transporta a Praça Pedro II, no repicar dos sinos e o vôo da andorinhas, em construção ainda indefinida.

A música de Belchior falando do tempo, se mistura as fotos dos túmulos imponentes de Luís Domingues, Benedito Leite e outros desconhecidos. Só o Gavião para possibilitar esse grau de estezia. Nos outros cemitérios os jazigos ficam submersos, propondo o fim dos escritos em homenagem aos mortos.

O poeta Jorge do Nascimento tem um livro intitulado, "Os Mortos Não Lêem os Epitáfios Das Manhãs", que no dia do seu lançamento em companhia do seu irmão José Maria e de Nauro Machado, me era incompreensível.

Todo esse burburinho mental é acompanhado das vozes no cemitério,posto que meu pensamento não se separa das palavras. Ali a maioria clama por Segurança, e comenta o roubo que foi vítima uma senhora septuagenária, resultando na fratura de um braço e escoriações no rosto, em pleno Colégio Santa Teresa, local em que vota a Governadora Roseana.

Ninguém consegue compreender o descaso do Governo, a ponto de nomear um guarda costas como Secretário de Segurança. Sem visão nem conhecimento do que se lhe impõe o artigo 12 da Constituição Estadual,o agente Aluísio Mendes serve apenas de escuta e precaução, a uma possível investida de outras forças. Esse é seu ofício, essa é sua principal função.

Enquanto isso o número de roubos, furtos, assaltos, homicídios aumenta dia à dia. O único investimento é calar a mídia afeita ao soldo, que maquia os dados e esconde a realidade.

Tivesse a pretensão de fazer o "melhor governo da sua vida", Roseana não deixaria esse despreparado, um dia sequer a frente de tão importante pasta. Quantos e quantas precisarão serem furtados, assaltados, estupradas, mortos para que a Governadora compreenda, que a Segurança é Pública e não deve estar a serviço apenas do seu irmão.

Se ela ainda esperar dezembro chegar, não será Papai Noel que durante os próximos sessenta dias visitará lares e comunidades, mas facínoras e sicários tão insensíveis quanto ela, furtando, roubando, assaltando e matando, enchendo os cemitérios de mortos prematuros.

A minha homenagem aos mortos que não lêem os epitáfios nas lápides.

FREIO DE ARRUMAÇÃO.

Em menos de 24 horas após as eleições Presidenciais, fica nítido pelo freio de arrumação, que sai de cena o lulismo e passa a vigorar o petismo. Nas primeiras aparições os Josés Eduardos ( Cardoso e Dutra ) e Palocci são a demonstração concretras da tendência. Lula estratégico deixa que o freio alcance seus objetivos, mesmo porque lhe isenta de prováveis erros futuros.

O tal freio atinge logo nas primeiras horas, algumas personalidades afeitas ao imediatismo das definições de cargos e ministérios. Dentre elas José Sarney, que embora tenha se restabelecido inopinadamente da enfermidade cardíaca, comparecendo na primeira manifestação de Dilma como Presidenta, não foi chamado ao Palácio da Alvorada para as comemorações em petit comité.

Como Sarney outros receberam a recomendação do freio, outros não menos avisados, como o Senador Inácio Arruda passaram pelo constrangimento de serem inicialmente barrados. Roseana foi alcançada pelo freio por telefone.Foi Lula com quem conversou no final da tarde, quem pisou nas pretensões da Governadora de ir a Brasília.

Embora Dilma tenha alcançado 79% dos votos válidos, foi precedido de instantes de vacilação por parte do grupo Sarney. A falta de mobilização,articulação e até declaração de voto em Dilma, chegou ao comando petista.

Embora o vice-governador se esforce para angariar a simpatia da Presidenta, ela não esconde o seu afeto e admiração pelo comunista Flávio Dino. Na dinâmica política fica comprovada a falta de lógica, pois o tal decantada teoria de contra-pesos, para equilíbrio das forças políticas no Estado, acontece com a chegada ao poder de Dilma e não de Serra, como analistas e políticos de oposição previam.

Boa tarde Presidenta.



CIRCO ELEITORAL: BRASIL ESCOLHE A PRIMEIRA MULHER DE BARBA.

O tamanho da arcada dentária é a unica característica, que autoriza o brasileiro a chamar Dilma de Presidenta. O discurso não é porco-chauvinista nem tão pouco machista. É a realidade e realidade não tem sexo. A Presidenta foi escolhida a dedo por Lula.Infeliz a escolha pelo dedo que falta, a mão esquerda do Presidente.

No item gestão pública o contrário, face ao passado de dedos demais no Mensalão. Buscar a imagem de tecnocrata para a Presidenta, é esconder e desanuviar a verdade, ainda recente da guerrilha da Casa Civil, com Erenice servindo de ponte aos interesses petistas.

O circo eleitoral esta armado, no picadeiro o palhaço é quem usa a barba. Da sala escura sai a mulher com cara pintada e trejeito mambembe. Tudo ao contrário no País dos contrastes. No carnaval pela veia existencial é esperada a máscara de dupla face.

A búlgara, a gorda, a boba cede lugar a importância do cargo. Ainda ontem no sereno dos cumprimentos, José Sarney não perdeu tempo para demonstrar a vitalidade que faltou ao seu grupo.

NASCEU MORTA : CANDIDATURA DE ELIZIANE GAMA À PRESIDÊNCIA DO SENADO TEM CHEIRO DA SUVAQUEIRA DE DINO/ ALEXANDRE DE MORAIS E GILMAR MENDES

A candidatura de Eliziane Gama a Presidência do Senado nasceu morta/ sepultada, de onde não ressuscitará no 3º dia nem nunca. Gama tem o che...