3 de novembro de 2010

A MESMA PRAÇA, O MESMO BANCO, AS MESMAS FLORES E O MESMO JARDIM.

A se confirmar Cutrim na Segurança, Ricardo na Saúde, Max Barros no Sinfra, Jorge Murad no Planejamento, João Abreu na Casa Civil, Maurício Macêdo na Indústria e Comércio, Anselmo Raposo na Educação, Chiquinho Escórcio, Afonso Ribeiro , Chico Gomes, Tatá Milhomem e outros penduricalhos, melhor seria não propalar a quatro ventos, mudanças estruturais prometidas. Tudo não passa de uma Ópera Bufa.

Na verdade com o quadro de assessores comprometidos com uma filosofia continuista, sem a postura republicana da Governadora para convocar para as decisões as oposições, movimentos sociais e instituições que penetram na malha social, nada de novo pode-se esperar do antigo governo.

Fazendo um histórico dos Governos anteriores tendo os Sarneismo como fachada, tudo se inicia nos anos 60, quando o então deputado federal José Sarney, aproveitando-se de uma cisão entre os grupos de Newton Bello e Vitorino Freire é projetado a condição de Governador pelas Oposições Coligadas.

Neiva Moreira em livro de testemunho descreve detalhes da escolha. Escolhido como "tertius" pelas Oposições que degladiavam-se tanto quanto no momento, Sarney elege-se a Governador pelas Oposições e governa com o apoio dos militares. Governador cerca-se de poetas, artistas, liberais, criando a imagem de governo das artes, da geração de poetas gerindo o Maranhão.

Nada de inovador no mundo político, apenas mais um resgate renascentista. Na História de Florença Maquiavel mostra a articulação de Cosimo de Médici neste sentido. Os Médici dominaram Florença durante 103 anos.

Os Sarneys em 2014 chegam a 50 anos no poder.O prazo de ausência física nos governos, é menor do que os Médici em Florença(Italia). Eles os Sarneys, são dignos de estudos na ótica maquiaveliana.

Roseana repete o "estilo do homem" nos Governos exercidos, dando a equipe nomes que variam de Sorboninha, Gerência, Transição e o Mineiro, que pelo conteúdo atual "das nossa reportagens bufas", cai no adágio de "muda-se as coleiras, mas os cães continuam os mesmos"

O eterno chanceler brasileiro Celso Amorim, ao esquivar-se da pergunta sobre a continuidade no Governo Dilma, atribui a frase "o estilo é o homem" a um ditador. Jacques Lacan no livro Escritos da Editora Jorge Zahar Editor, relaciona o adágio a Buffon e acontecimentos pífios, que se repetem sem muito sentido, onde o anfitrião nada fica a dever ao seu visitante.

No Maranhão anfitrião e visitantes do Poder, relacionam-se de forma bufa há quase 50 anos, de forma que a fantasia do início na década de 60, repete-se ainda hoje com o roteiro diferente.

O estilo é o próprio homem, mas como diria Voltaire "Nada ali provém do natural"

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