Blogueiros janotas de terninhos bem cortados, calças de veludo, sapatos de pelica costumam repetir em voz alta pelos corredores da Assembleia Legislativa "Sarney é Sarney".
O mantra "Sarney é Sarney", tem o sentido de estar acima da lei, do bom senso, dos costumes e da moral. Eles parecem ter razão quando defendem que basta estar do lado de Sarney.
Nada acontece com os secretários de governo da Sarney, incompetentes, sem aptidão, envolvidos em supostos atos de corrupção. Aluísio Mendes e Fernando Fialho são dois exemplos.
O primeiro justifica a quadruplicação dos assassinatos, usando como argumento antigas disputas pelo controle no tráfico de drogas. Esta é a principal explicação do Secretário de Segurança. Pode?
Aluísio Mendes quer nos fazer crer que estas disputas não existiam antes da sua posse, como Secretário de Segurança. A promessa de "colocar as cadeiras nas calçadas", virou temor de botar o pé na rua.
A bela jovem da foto acima foi barbaramente assassinada na estrada da Maiobinha na última terça-feira(5). Era empresária do ramo de confecções e perdeu a vida aos 27 anos de idade.
O que mantém Aluísio Mendes na Segurança Pública? As compras das viaturas, armas e munições? Quem são os empresários beneficiados com os recursos do estado? Pif-paf. É simples assim.
O Secretário do Desenvolvimento, Fernando Fialho é outro exemplo do "Sarney é Sarney". Egresso da ANTAQ sob suspeitas, foi abrigado em "Secretária Bilionária" no governo da Sarney.
Não demorou para espocarem denúncias de desvios de recursos, envolvendo Fernando Fialho e o Instituto Vera Macieira. Mais de cinco justificativas foram veiculadas para explicar as ilegalidades.
Fernando Fialho é filho do ex-prefeito de São Luís, o cearense Vicente Fialho. O velho Fialho foi nomeado por "Sarney velho". O Fialho novo é indicação de Sarney Filho, Carlos Filho e "algo mais".
Porque Roseana Sarney não faz as devidas substituições no secretariado? Estabilidade ou corrupção? Aluísio Mendes e Fernando Fialho obedecem a critérios familiares e hereditários.
Holanda não tem rabo preso, portanto se o secretário não dá conta, faz de conta, aumenta a conta, diminui a conta, multiplica a conta, divide a conta, leva ponta-pé. É complicado ? Não. É simples assim.