Articulistas da Veja(Bela Megale e Carolina Rangel) classificam os últimos protestos no país como pulsão passageira do socialismo revolucionário, comum entre os jovens do mundo inteiro.
Relembro Herbert Marcuse em defesa da qualidade de vida. "O eros(tesão) da civilização é a luta pelos direitos civis", resume o filósofo, atribuindo a decadência o "refúgio da humanidade difamada".
O "Eros da Civilização" critica as idéias estagnantes de Freud(pulsão de vida(id) e pulsão de morte(tanato) no âmbito da sociedade de classes, propondo "menor repressão", "libertação do domínio social".
Marcuse faz a roda rodar, mas a forma histórica do "princípio da realidade"(acontece de maneira inexorável com a luta) subestimou a capacidade do "sistema". Tem quem grite : "só a luta muda a vida".
A dinâmica econômica/social volta a pauta revolucionária. Contra-Revolução e Revolta(livro) não serve ao momento presente. Fica contudo a frase : "Não sou homem de deixar mensagens em garrafas".
Que a juventude beba nas idéias de Herbert Marcuse, a forma pacífica(conhecimento) de lutar pela qualidade de vida, exigindo transporte de qualidade, segurança pública, saúde, educação para todos.
Que a paz acompanhe as manifestações por melhorias nos transportes públicos na quarta-feira(19)."Deixo-vos a paz, não se turbe o vosso coração, nem se atemorize, tudo que pedires em meu nome farei", João 14- 1, 13, 27.
Não esqueçam da "Rosa de Hiroshima"(bomba=guerra=violência).
Não esqueçam da "Rosa de Hiroshima"(bomba=guerra=violência).
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