O presidencialismo no Brasil sempre esteve a mercê do humor do Congresso Nacional - com exceção dos Presidentes Militares que inverteram a ordem, implantando a ditadura por 20 anos .
Quais os efeitos das crises do presidencialismo brasileiro no últimos 100 anos no Maranhão. Três gerações de políticos revezaram-se no comando - Vitorino Freire/ José Sarney/ Flávio Dino.
Júlio Prestes não assumiu a presidência em razão do golpe da Revolução de 1930 . Entre a 1ª/2ª República Getúlio Vargas(1930/45/51/54) Eurico Gaspar Dutra(1946) patrocinam o surgimento do vitorinismo.
O vitorinismo sobrevive ao suicídio de Getúlio(1954), perde força com JK(1956)/ racha no período Jânio/ Jango(1961)/ aposenta na ditadura(1964)/ deixa de influenciar somente com a morte física de Vitorino(1977).
A crise do presidencialismo entre 1960/ 1964 racha o vitorinismo - Newton Bello lança Costa Rodrigues / Vitorino Freire queria Renato Archer/ os militares patrocinam a vitória de José Sarney(1964).
O sarneísmo sobrevive ao militarismo(1964/1984)/ chega a Presidência(1985/1989)/ derruba Fernando Collor( impeachment/renúncia em 1992)/ alia-se ao liberalismo de FHC(1995/2003)/ao petismo de Lula(2003/2011).
Flávio Dino derrota o sarneísmo(2014) com o apoio de 65% da população. A atual crise do presidencialismo - impeachment - é assinada por Eduardo Cunha/tendo Sarney como parte diretamente interessada.
O resultado do impeachment pode ressuscitar Sarney - em caso de vitória dos aliados de Cunha - como pode enterrar vivo o velho morubixaba - no caso de rejeitado pelos membros da Câmara dos Deputados/ Senado. É a história.