O jornalista Raimundo Borges faz nesta segunda(13) excelentes digressões na sua coluna sobre o "Ano das Aternativa". Contudo é preciso ficar claro a diferença entre alternância e alternativa.
Alternacia é ação de alternar, dispor de forma diferente do que já existe. Alternativa é a escolha, tomada de decisão entre duas ou mais opções, que se apresentam como variáveis naquele momento.
A salutar disposição de escolhas recebeu o nome de "Via Alternativa" no campo das oposições. O governo faz o mesmo com o nome de oxigenação, dispondo Luís Fernando e Edson Lobão.
O objetivo de oposicionistas e governistas é ocupar os espaços políticos, evitando o monopólio dos adversários. A prática é "surrada", mas soma nas eleições majoritárias(governo/Senado).
O governo faz o pêndulo sempre vitorioso- vide as últimas eleições de Senador. A oposição tem o histórico negativo de divisões, cissiparidades(reprodução em duas partes da mesma célula).
As seguidas derrotas em 50 anos parecem suficientes para o aprendizado. Flávio Dino e Hilton Gonçalo apresentam-se verdadeiramente como alternativas no processo de alternância.
Dino tem como proposta a mudança de práticas(fisiologismos, clientelismo e parternalismos), Hilton Gonçalo inova sem dividir, quando apresenta o modelo empreendedor como projeto político.
Os goverinistas acumulam saldo positivo no embate, golpeando as oposições nas majoritárias. Dá tão certo que nas últimas eleições para o Senado, Lobão pedia voto para João Alberto e vice-versa.
As oposições precisam entender que no momento, existem espaços para todos pretendentes. O vácuo de poder com a derrocada do sarneismo, permite o exercício político das variadas correntes.
A "novidade das novidades" nas oposições é o projeto-político empreendedor(saldo positivo) do ex-prefeito de Santa Rita, o Dr. Hilton Gonçalo, vendo oportunidades diante das dificuldades.