Prevalece a secular equação de que para ganhar eleição é preciso liderança, estrutura e grupo. Mas no Maranhão o desejo de ver a família Sarney fora do poder, supera todos estes fatores.
O Presidente da Embratur, Flávio Dino encarna este sentimento popular de mudança exigido no momento pelos maranhenses, que se fortalece a cada semana com os "Diálogos Pelo Maranhão".
José Sarney viveu a mesma história política em 1964. Matreiro produz artificial oxigenação do grupo político que de longe comanda, com a candidatura na proveta de Luís Fernando Silva.
O objetivo seria proporcionar por blefe o mesmo sentimento de mudança, que a natural candidatura de Flávio Dino gera no meio político, no povo e na Presidênte da República, Dilma Rousself.
Sarney sabe que blefar é arriscar sem muita chance de dar certo. Portanto avaliou que o mais seguro é a candidatura do Ministro das Minas e Energias Edson Lobão, que nunca deixou de ser candidato.
A real estratégia é tentar conseguir o apóio de Dilma para a candidatura de Lobão, Ministro do seu governo, enquanto Roseana tange a banda podre do sarneismo para Luís Fernando Silva.
Os espaços estariam preechidos no Planalto(Dilma) e na planice com políticos pautados no modelo fisiológico-paternalista-clientelista que impera há cinquenta anos vitorioso.
Ocorre que Flávio Dino é na atualidade a última "coca-cola" no árido deserto político do Maranhão. De quebra é o "esquim dim dim" da Presidente Dilma Rousself.
"Na onda do birimbau eu bato com a mão, você bate com o pé// Esse samba virou camdonblé"// Esquim dim dim// Esquim dim dim.
A candidatura de Flávio Dino é como o martelo de Nietzsche, destruindo dogmas e construindo a realidade possível. Para ser mais claro uso a metáfora do martelo da capoeira.
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