A questão da Saúde Pública(São Luís/Maranhão) não pode continuar a ser tratada como querela política. O ex-governador Jackson Lago por inspiração resumiu o cerne da questão com a frase : "procissão de ambulâncias".
Não é correto afirmar que os corredores dos Socorrões I, II estão abarrotados de pacientes por descaso da atual gestão. Não seria a reportagem de da Globo que definiria o problema da saúde pública em São Luís.
O problema é gravíssimo, precisa de correção na urgência, emergência e cirurgias eletivas. Mas é preciso que se informe os números para a conclusão da opinião pública. Do contrário é só verbo e provocação.
São Luís recebe 45% dos recursos do SUS, o governo do estado fica com 50% e o Hospital Universitário 5%. Portanto o governo estadual tem o maior percentual disponibilizados pelo SUS. Esses são os números reais das faturas.
Nos itens atendimento, procedimentos e cirurgias é que a procissão de ambulâncias tem mais velas nos Socorrões I, II, que atende 70% da demanda do estado. Que fique claro o reconhecimento aos atendimentos nas UPAS em São Luís.
O que não pode é confundir-se parceria com provocação. Se Ricardo Murad pautasse sua conduta por Pedro Fernandes(Secretário de Educação do Estado), encontraria resposta positiva do Secretário de Saúde do Município.
O que não dá é para ler/ ver e ouvir os argumentos para minorar os problemas da saúde pública de São Luís/Maranhão, como quem assiste um capítulo da novela "O Bem Amado", onde a retórica substitui os argumentos serenos e fundamentados.