29 de abril de 2012
A CRUZ DA MORTE SOBRE A LITORÂNEA: EM UMA PONTA DÉCIO NA OUTRA STÊNIO
Aconteceu as 9:30 a missá de sétimo dia do blogueiro Décio Sá. A impressão é que o crime estende a cruz sobre a Avenida Litorânea. De um lado o corpo de Stênio Mendonça do outro o de Décio Sá.
A cruz crucifixa a todos maranhenses em um Estado sem governo. É preciso modificar a estrutura política para prevenção dos crimes de encomenda. A família Sarney tem relação histórica e familiar com a pistolagem.
José Sarney abriu as porteiras das terras do Maranhão para a grilagem. Foram os bigodes de Sarney que serviram como arame farpado para os grileiros cercarem suas fazendas. Fazendas adquiridas pelo esbulho e turbação.
Grileiros e pistoleiros encontraram guarida no governo de José Sarney. Sarney transformou-se em proprietário da "Fazenda Maguary". Quem tomava de conta da Fazenda Maguary antes da venda? Era "Lauristão".
"Lauristão" era pai de Joaquim Lauristo envolvido com os deputados José Gerardo, Francisco Caíca, o delegados Luís Moura na morte do delegado Stênio Mendonça. Stênio investigava o Crime Organizado no Maranhão.
Joaquim Lauristo morto recentemente era "compadre" de José Sarney Filho. Como se vê a estrutura sai de dentro da casa da família Sarney há 50 anos. Essa engrenagem para ser desmontada tem que ser denunciada.
Para vislumbrar segurança de vida para qualquer cidadão maranhense contra a pistolagem, é preciso antes de tudo, proceder a mudança de toda a estrutura política, com o expurgo da família Sarney do centro do Poder.
Do contrário a ação da pistolagem continuará fazendo vítimas fatais de encomendas covardes. Em frente a Avenida Litorânea o mar ensina. Estes facínoras apadrinhados dos Sarneys vão e voltam como uma onda no mar.
Quem se arrisca no mergulho para a morte? Como disse Domingos Dutra: "Cesar Bello o problema está na falta de governo" .
"Não adianta fugir// nem mentir para si mesmo// a tanta vida lá fora//Aqui dentro sempre// como uma onda no mar// A vida vem em ondas como mar// num indo vindo infinito// Tudo pode acabar em um segundo.
BLOGUEIROS E MOTOQUEIROS: RISCO DE VIDA EM ANDAR "SEM PARA-CHOQUE"
A minha experiência em blogs tem menos de 1 ano e aproxima-se velozmente de 1 milhão de acessos. Venho da advogacia e radiofonia com linguagens que se diferenciam entre clássico e popular.
Postagens em blogs não obedecem aos rígidos manuais profissionais. A conquista do leitor ocorre de forma gratuita e voluntária. O leitor adere, o seguidor propaga, cria-se um vínculo de leitura e exercício da escrita.
A interação por meio de comentários é instantânea. Este fator promove a realimentação das postagens. O processo dialógico vicia quem participa. Leitor, comentaristas e blogueiros fazem a cadeia da comunicação.
Diferentemente de outros meios de comunicação, não existe para os blogueiros proteção institucional. A sensação é como andar de motocicleta. Sem "para-choques "estamos mais vulneráveis as balas assassinas .
Se o caso Décio Sá expõe dificuldades, revela facilidades. O que falta é inteligência eficaz, coragem para "detonar" o paiol das bombas, que ainda serão arremessadas contra blogueiros incautos ou não.
Algumas atitudes facilitam a vida de blogueiros. Usar capacetes ou coletes de aço, trafegar na faixa de segurança, evitar manobras arriscadas, ganância excessiva. Obedeça a sinalização: PARE, OLHE E PENSE.
Depois veja qual a direção a tomar. Os blogs são instrumentos de conscientização. Venda os serviços, isente a opinião. Não repitam a desastrosa prática(Atos & Fatos) impostas em jornais. Um bate outro "acaricia", outros morrem.
28 de abril de 2012
TOGAS TRAVESSAS: DEMÓSTENES OPEROU COM GILMAR MENDES POR AÇÕES NO STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, recebe os eflúvio melíficos na marola da "Operação Monte Carlo". Gilmar é citado por Demóstenes em diálogo com o bicheiro "Carlinhos Cachoeira".
Um solícito Demóstenes comunica ao chefe bicheiro que havia conseguido "puxar para o Supremo a ação da CELG". A ação é bilionária e envolve a Companhia Energética de Goiás. Eita trem bão sô!
É aguardar para ouvir da "boca de sanfona" do Ministro Gilmar Mendes, que as conversas foram descontextualizadas ou coisa do gênero. É interessante ver o Ministro Joaquim Barbosa enquadrando Gilmar Mendes.
Imagina se o Ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, fosse um blogueiro. Ali jaz de uma trajetória bem sucedida. Os mortos não leem os epitáfios das manhã.
ACIDENTE MISTERIOSO COM O PREFEITO DE BACABEIRA: NÃO APARECEU A PERÍCIA
O bafejado Prefeito de Bacabeira, José Venâncio Corrêa Filho, sofreu acidente na festiva madrugada deste sábado(28), na BR-135 na altura de Periz de Cima. Venâncio foi socorrido e transferido para São Luís, com escoriações e corte na cabeça.
O alcaide passa bem, seu quadro é estável sem risco de morte. O interessante é que a perícia não pareceu no local segundo informações. De acordo com testemunhas, José Venâncio, estava em uma camionete e capotou quando voltava para casa.
Ele teria "rebebido" uma ligação de que sua residência estava sendo assaltada. Não há qualquer registro de assalto na residência de José Venâncio em Bacabeira. "Rebebido" é ótimo.
Olha aí a "posante" do homem toda avariada.
23 MILHÕES PARA ABASTECIMENTO: CACHOEIRAS E CASCATAS NO MARANHÃO
O site 247 atualiza rotineiramente notícias do centro do poder em Brasília. Na sexta(27) informa que no processo enviado pelo STF a CPI do Cachoeira, Demóstenes Torres é tratado por Roberto Gurgel como funcionário e integrante da ORCRIM .
O site 247 aposta que Demóstenes Torres perde o mandato de Senador. Ficam claras as ligações da ORCRIM com a Polícia Federal de Goiás. Ricardo Levandovski autorizou a remessa dos autos ao Congresso.
O deputado Marcelo Tavares propôs a instalação de diversas Comissões Parlamentares de Inquérito na Assembleia Legislativa do Maranhão. Na sua maioria, Ricardo Cascata, era o alvo da apuração de desvios na SES.
Diferentemente de Demóstenes Torres, Ricardo Murad escancara com as famosas dispensas de licitações, considerando o caráter emergencial. Na semana passada, Roseana Sarney, "emergemciou" R$ 23 milhões para abastecimento d"água em São Luís.
A perfuração de poços artesianos em toda a ilha de São Luís é idéia de Ricardo Cascata Murad. A Hidrosonda de Carlos Araújo, cunhado de Tulcidedes Frota vai abocanhar sozinha os R$ 23 milhões de uma lapada.
Solo Água, Só Poços, S.Luís Poços, Hidrel, Arcos Engenharia, LMF,
Palmares, Targino, CBM, Lock Equipamentos, Casa das Bombas, Pefe
Perfuração de Poços, Consterpal são empresas cadastradas, habilitadas na CAEMA, mas a "cascata" só deu água na Hidrosonda.
Cachoeiras em Brasília e cascatas no Maranhão. A diferença é que aqui as águas só correm para o mar, precisamente para o "Dono do Mar". Por que será que as investigações não prosperam cá como lá?
Minha Terra tem cascatas que desaguam na casa do "Dono Mar". Não permita déus que eu morra sem ver isso acabar. Gonçalves Dias morreu sem consegui chegar. Imagina, Cesar Bello, um pichilinga de rabo de peba.
VIROU NOVELA: QUEM MATOU DÉCIO SÁ?
A morte do jornalista Décio Sá envolta em mistérios caminha para a "Galeria dos Crimes Sem Solução". A diversidade de teses alia-se falta de preparo do comando da Segurança Pública do Maranhão.
Décio Sá foi vítima do próprio sistema a quem serviu por 17 anos. Foi a família Sarney que o guindou aos píncaros do jornalismo eletrônico, fornecendo-lhe informações privilegiadas que culminaram com sua morte.
Décio Sá vai virar nome de logradouro. Na terça-feira(1) tem uma manifestação na Avenida Litorânea. Em tudo falta o apelo popular, muito embora a comoção seja evidente. Ele era o "âncora" da família Sarney.
As linhas de investigação são múltiplas, com base na sua produção eletrônica. Das últimas as primeiras um amontoado de postagens, que analisados de forma desnecessária podem encobrir culpados com "Véu de Ísis".
Analisando as últimas destacam-se a prisão dos "Assessores do TJ" e o " Cartas marcadas no Juri de Pedro Teles". Em ambos os casos fica difícil estabelecer probabilidades para mandantes da morte de Décio Sá.
Marco Túlio Cavalcante Dominici e Francisco Reginaldo Duarte Barros, neste polo de investigação não produziram qualquer esboço de pista para a elucidação do crime em que foi vítima o blogueiro Décio Sá.
Da mesma forma Pedro Teles cujo silêncio e disposição de abrir o sigilo telefônico, induzem a convicção de inocência. O deputado Rigo Teles, irmão de Pedro Teles, entrevistado nas exéquias negou qualquer suspeita.
Décio Sá falava com Aristides Milhomem, inimigo político dos Teles no momento da sua morte. A quebra do sigilo telefônico de Milhomem é mais do que necessária. E o "busílis de question" ou o "X" da questão.
No mesmo diapasão o sigilo telefônico do blogueiro Luís Cardoso, do candidato a vereador Fábio Câmara com os quais Décio Sá conversou, marcou encontro antes da sua brutal e covarde morte.
Quem matou Décio Sá? Vai virar novela? Vale Tudo? Apenas para descontrair como é costume nas postagens e sem estabelecer nenhuma comparação, assistam "Costinha' em "Quem matou Odete Roitmam"?
27 de abril de 2012
DUTRA QUER TRANSPARÊNCIA E ACOMPANHAMENTO NO CASO DÉCIO SÁ
O deputado Domingos Dutra luta contra a pistolagem desde quando nasceu. Filho de lavradores conheceu ainda criança a sanha assassina dos pistoleiros no povoado Saco das Almas, localizado no município de Brejo.
Domingos Dutra na atividade política combate permanentemente a pistolagem, irmã gêmea da grilagem. Lavradores, posseiros, quilombolas o tem como endereço das lutas camponesas no Estado do Maranhão.
Almocei hoje(27) com Dutra ainda consternado com a morte de Décio Sá. Dutra fez uma objetiva reflexão durante nossa conversa. "Cesar Bello tudo o que ocorre no Maranhão é consequência da falta de governo".
Dutra quer a apuração da morte de Décio Sá de forma transparente, com o acompanhamento da Polícia Federal e do Ministério Público. A precaução é no sentido de evitar "bodes expiatórios" e impunidade dos culpados.
A Nota à Imprensa estende a disposição da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, para acompanhar o deslinde do assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá. A iniciativa turbina as investigações consideradas lentas.
No domingo a morte do blogueiro faz semana. Não vislumbra-se e elucidação com nomes dos executores e mandantes. Aluísio Mendes estabeleceu o sigilo das investigações, despressurizou as cobranças da opinião pública, evitou o discurso das soluções mágicas.
Acho coerentes as atitudes, desde que não descabem para o "pacto do silêncio ou da mediocridade". Aproveito para propor o fim do privilégio ou monopólio das informações institucionais. Décio Sá foi o "âncora ou porta-voz" de tudo no governo Roseana Sarney.
Foram os "furos" responsáveis pelas mortais perfurações no corpo de Décio Sá. Foi o "em primeira mão" responsável pela mão assassina, que brutalmente acionou o gatilho seguidas vezes,ceifando a vida de Décio Sá.
NOTA Á IMPRENSA
Como presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDHM) da Câmara dos
Deputados venho manifestar solidariedade à família do jornalista e
blogueiro Décio Sá pelo covarde e bárbaro assassinato, bem como repudiar
a violência, a insegurança e a impunidade reinante em nosso estado do
Maranhão.
Nos últimos três anos a pistolagem voltou a agir abertamente no
Maranhão, executando lideranças de trabalhadores rurais, empresários,
pessoas comuns e agora um profissional da imprensa.
Este ano, por duas vezes, denuncie na Tributa na Câmara Federal, em
Brasília, ameaças aos profissionais de imprensa no Maranhão, em especial
os blogueiros e jornalistas Luis Cardoso e Cesar Bello, fatos que
deveriam ter sensibilizado o Sistema de Segurança do Estado.
No ano passado, através da Comissão de Direitos Humanos da Câmara
promovemos audiências públicas para debater a segurança de pessoas
ameaçadas no exercício na profissão.
De acordo com relatório publicado esta semana pela Sociedade
Interamericana de Imprensa (SIP), houve um aumento nos casos de
assassinatos de jornalistas no Brasil, sendo que no período de seis
meses, foram registrados 27 casos de crimes e violências contra a
imprensa, incluindo assassinatos, agressões e atentados. Um
levantamento do CPJ (Committee to Protect Journalists) divulgado também
este mês aponta que o Brasil é o 11º País do mundo em que os
assassinatos de jornalistas mais ficam impunes.
Diante de mais essa execução, desta vez de um profissional da imprensa
maranhense, solicitamos do governo do Estado ações imediatas para
identificar e prender os assassinos, bem como uma política de segurança,
priorizando ao Serviço de Inteligência e a valorização dos policiais
militares, do Corpo de Bombeiros, dos agentes penitenciários e dos
policiais civis para garantir segurança e paz a todos os maranhenses.
DEPUTADO FEDERAL DOMINGOS DUTRA (PT-MA)
Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados
VAGA DE DESEMBARGADOR(OAB):FALA DE RICARDO ATESTA SAMIR FORA DA DISPUTA
Ricardo Murad aproveitou as inépcia das declarações do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Antônio Pedrosa, para destilar todo seu veneno contra o presidente da Ordem dos Advogados do Maranhão, Mário Macieira.
Antônio Pedrosa deu uma barrigada no Facebok ao nomear os jornalistas/blogueiros como "gorilas diplomados". Disse ainda que não derramaria lágrimas de crocodilos no enterro de Décio Sá. Pedrosa está levando "pedrada" até agora.
Ricardo Murad na infância era alcunhado de "Javali" pela turma do Colégio Marista. No João Paulo a canalha o apelidou de "Porco Bravo". Na política ganhou a fama de "Trator". Mário Macieira não teme nem bichos nem máquinas.
O veneno de Ricardo Murad tem como endereço, a disputa da vaga de desembargador pelo quinto constitucional da OAB-MA. Mário Macieira além de presidente da OAB-MA é primo da governadora, Roseana Sarney.
Na influente posição institucional e familiar, Mário Macieira, não usa do cargo ou do parentesco para favorecer a candidatura de nenhum dos pretendentes a vaga de desembargador pela quinto constitucional da OAB-MA.
Ricardo cabala votos para o irmão, o advogado Samir. Quando questionado sobre a sua desconfortável situação diante da consulta que o impede de concorrer a vaga de desembargador, Samir responde que Ricardo vai Murad.
Mário não vai Murad e Samir para ser desembargador só caindo da "Macieira". Para desanuviar a polêmica é melhor escutar o melô do caranguejo. Estamos como caranguejos, "andando para trás".
Antônio Pedrosa deu uma barrigada no Facebok ao nomear os jornalistas/blogueiros como "gorilas diplomados". Disse ainda que não derramaria lágrimas de crocodilos no enterro de Décio Sá. Pedrosa está levando "pedrada" até agora.
Ricardo Murad na infância era alcunhado de "Javali" pela turma do Colégio Marista. No João Paulo a canalha o apelidou de "Porco Bravo". Na política ganhou a fama de "Trator". Mário Macieira não teme nem bichos nem máquinas.
O veneno de Ricardo Murad tem como endereço, a disputa da vaga de desembargador pelo quinto constitucional da OAB-MA. Mário Macieira além de presidente da OAB-MA é primo da governadora, Roseana Sarney.
Na influente posição institucional e familiar, Mário Macieira, não usa do cargo ou do parentesco para favorecer a candidatura de nenhum dos pretendentes a vaga de desembargador pela quinto constitucional da OAB-MA.
Ricardo cabala votos para o irmão, o advogado Samir. Quando questionado sobre a sua desconfortável situação diante da consulta que o impede de concorrer a vaga de desembargador, Samir responde que Ricardo vai Murad.
Mário não vai Murad e Samir para ser desembargador só caindo da "Macieira". Para desanuviar a polêmica é melhor escutar o melô do caranguejo. Estamos como caranguejos, "andando para trás".
BOMBA: PILOTO DA MOTO QUE CONDUZIU ASSASSINO DE DÉCIO FAZIA COBRANÇAS PARA JUNIOR DE MOJÓ
Entre os presos suspeitos de coautoria na morte de Décio Sá, o alcunhado "Valdênio" foi reconhecido pelos evangélicos que oravam nas dunas no dia do crime. "Valdênio" pilotava a moto do assassino de Décio.
"Valdênio" morador da Vila Pirâmide, também foi reconhecido como cobrador das pendências do foragido "Junior de Mojó"."Valdênio" é proprietário de um frigorífico, o "Frigoboi", localizado na Av 01 na Pirâmide.
Junior de Mojó e Elias Orlando estão foragidos desde dezembro, acusados de ordenar a morte do empresário Margion Ferreira. O assassinato do empresário ocorreu em consequência de transação imobiliária.
O "modus operandi" da prática criminosa no caso "Margion Ferreira" não parece coadunar com o caso "Décio Sá". Compulsei todas as postagens de Décio Sá sobre Junior do Mojó. Não enxerguei o condão de autorizar sua morte.
Junior do Mojó tem no histórico ligações com criminosos interestaduais. O fato poderia facilitar a importação do executor do crime. Não acredito ser essa a linha de investigação principal. Mas tudo é possível em consórcio criminoso.
Eis aí Valdênio José da Silva, o"Valdênio".
Eis aí Valdênio José da Silva, o"Valdênio".
MORTE DE DÉCIO SÁ: INFORMAÇÕES ENVOLVEM GRAÚDOS E BAGRINHOS
Advogo a tese do imediato e impulso na dinâmica do crime que foi vítima o blogueiro Décio Sá. Não seria concebível média ou longa preparação sem execução em tempo anterior. Décio fazia postagens desafiadoras há vários anos.
Monitoramento, local do crime, forma de execução e fuga não deixam dúvidas do "Aqui e Agora". Quem matou Décio Sá chegou para "meter o bicho" e ir embora, quem sabe para sempre também. Esse arquivo ainda vive?
Décio Sá foi monitorado principalmente por hábitos e contatos. Local de trabalho de repórter, blogueiro ou jornalista não é fixo. Contudo existe uma base, que no caso de Décio Sá era o jornal "O Estado do Maranhão".
A partir dali a vítima poderia ter se deslocado para casa ou qualquer outro local. Décio Sá não tinha como rotina o Bar e Restaurante Estrela do Mar. Monitorado era possível ao pistoleiro, intuir sua permanência na Litorânea.
Impossível era saber que Décio Sá escolheria o Estrela do Mar para fixar-se. Quem teria essa precisa informação? Quem idealizou na fuga a posição do carro atrás das dunas, sabia geograficamente do local adequado.
Analisando a dinâmica do crime é possível perceber o caráter imediato das ações. Entre o planejamento e a execução do crime não demorou 24 horas. Embora a vontade do(s) mandante(s) fossem bem anteriores a execução.
A morte de Décio Sá foi autorizada por impulso. As pistas deveriam obedecer a trilha das informações. Foi a partir destas que originou-se o fato. Como diz o ditado "o caminho do feio é por onde veio". Esse é o caminho, a verdade da morte.
Nessa trilha tem graúdos e bagrinhos que conversavam com Décio Sá ao celular. No histórico dos interlocutores "ligações perigosa", pouco ortodoxa e almoços "nada republicanos".
Cuidado se você usa impulso a próxima vítima pode ser você.
26 de abril de 2012
PARA NÃO DIZER QUE DUTRA NÃO FALOU DAS FLORES
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O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, brasileiros e brasileiras que nos acompanham pela Internet e pela TV Câmara.
Este ano eu já denunciei por duas vezes desta tribuna ameaças de morte a jornalistas e blogueiros do Estado do Maranhão. Denunciei aqui ameaças de morte ao jornalista e blogueiro Luis Cardoso e César Bello. Apesar desses alertas, o Governo do Estado não tomou as devidas providências.
Ontem, lamentavelmente, à noite, o jornalista e blogueiro Décio Sá foi executado com seis tiros, sendo dois na garganta, dois na cabeça e dois nas costas, na Avenida Litorânea, na orla marítima de São Luís, uma avenida de maior movimento noturno da Capital do Estado.
Infelizmente, a pistolagem, que nós imaginávamos estar extinta no Maranhão, voltou com força nos últimos 3 anos, e agora estão sendo executados Prefeitos, empresários, lideranças de trabalhadores rurais e, na noite de ontem, esse jornalista e blogueiro.
No sábado passado, no Município de Buriticupu, o líder sindical Raimundo Cabeça foi também executado no final da tarde ao chegar a sua casa.
Ontem, repito, o jornalista blogueiro do Sistema Mirante, cuja audiência era muito grande, foi executado à noite, em um restaurante, no momento em que esperava a refeição e um amigo.
Exigimos do Governo do Estado uma política de segurança que valorize os policiais militares, o Corpo de Bombeiros, que incentive os policiais civis e dê proteção aos agentes penitenciários. Exigimos do Governo do Estado uma política de segurança com efetivo suficiente e infraestrutura necessária para combater a pistolagem.
É preciso que haja no Maranhão um secretário de segurança que entenda de segurança pública, Deputado Eudes, que organize um sistema de inteligência para desbaratar o crime organizado. Sem um sistema de inteligência ágil, competente para poder desorganizar a pistolagem, desarticular aqueles que a mantêm, continuaremos a ver maranhenses sendo executados de forma covarde, durante o dia e à noite, como aconteceu ontem com o jornalista Décio Sá.
Nós, da Comissão de Direitos Humanos, estamos encaminhando expedientes para as autoridades do sistema de segurança brasileiro, autoridades do sistema de segurança do Estado, a fim de que sejam adotadas providências imediatamente, não apenas para prender os executores, mas também os mandantes. Isso é fundamental.
O grau de violência praticado pelo pistoleiro na execução desses jornalistas — 6 tiros, sendo 4 tiros mortais na cabeça e no pescoço — revela que o mandante tinha grande ódio a esse jornalista.
É hora de haver segurança pública eficaz para proteger os cidadãos que trabalham. Nós também, com esse assinado, voltamos a nos preocupar com todos os brasileiros que estão ameaçados de morte no exercício de sua atividade profissional. Jornalistas, advogados, procuradores, promotores, juízes, lideranças sindicais são ameaçados simplesmente porque praticam com dignidade o exercício de sua atividade.
Sr. Presidente, é preciso endurecer as penas para crimes hediondos, como esse, de pistolagem, em que a pessoa, mediante pagamento, executa o cidadão desarmado, desprevenido, de forma cruel, bárbara e covarde.
Deixo, portanto, meu registro, minha solidariedade à filha, à esposa, à família do jornalista Décio Sá.
Gabinete do Deputado Domingos Dutra
Brasília: Câmara dos Deputados – Praça dos Três Poderes – Gabinete 806 – CEP: 70160-900
Fone (61) 3215-5806/ 3215-3806
DESABAFO DO LEITOR:PRIVILÉGIO DE POUCOS
PRIVILÉGIOS DE POUCOS: (até nisso o Maranhão ocupa o
primeiro lugar no país).
Nós só temos a noção de dor, sofrimento, perda etc., quando
sentimos na pele.
No dia 15 de Novembro de 2011, às 18:00hs, fui surpreendido
na minha residência, onde funciona uma sala de games por quatro bandidos nervosos, amadores e inexperientes. Três
do sexo masc. e uma do sexo fem. Tentei correr e levei um tiro praticamente na
coluna. Deus teve compaixão de mim não me deixando morrer nem ficar
paraplégico. Fiquei dez dias no superlotado Socorrão II, onde salvei minha
vida, mas tendo vários órgãos atingidos como pulmão, estômago, intestino, além
de ter perdido o rim esquerdo.
No dia do acontecido ligamos para a polícia e ambulância,
nenhum compareceu. Fui socorrido por amigos e vizinhos. Minha esposa registrou
queixa na decop, onde nenhuma providência foi tomada.
Dia 16 de Dezembro de 2011 dei meu depoimento para o
escrivão. Cheguei a falar com o delegado apenas porque estava acompanhado de um
advogado. O referido delegado me disse ser muito difícil descobrir os autores
do crime, já que não anotamos a placa do Fiat strada branco que no qual os delinquentes
fugiram e eu não garanti reconhecê-los.
Recentemente, uma delegada foi assaltada no Renascença durante
a noite, motivo que dificultou a mesma de gravar na mente os rostos dos
bandidos por estar escuro. Para minha surpresa, no dia seguinte a imprensa
divulgou que a polícia já tinha pistas, porém ia mantê-las em sigilo para não
atrapalhar as investigações.
Agora, diante desse caso cruel, que atingiu o jornalista e toda
a sociedade que clama por justiça em todos os níveis da sociedade, eu também
repudio e quero que a polícia chegue aos criminosos o mais rápido possível. Porém,
acho que o aparelho de segurança do estado não deva tratar com diferenças
gigantescas os mesmos casos, colocando vários delegados exclusivamente em um só
em detrimento de outros, oferecendo quantias vultosas para quem dê pistas dos
bandidos etc..
No meu caso, bastava um delegado e uma equipe que conhecesse
a área para onde os bandidos correram (Santa Clara – Janaina - Cidade
Olímpica). Não precisava oferecer muito, bastava quinhentos
reais para qualquer drogado desses que agente encontra a toda hora por aqui e
teriam encontrado os meliantes na mesma noite. Ainda cheguei a fazer
dois retratos falados, mas nunca os vi na decop, mesmo tendo ido lá inúmeras
vezes.
Meu estabelecimento ficou fechado por doze dias. Deixei de
ganhar dinheiro, gastei parte do que já tinha. E daqui para frente não serei
mais o mesmo fisicamente e psicologicamente.
Nunca fui visitado por ninguém dos direitos humanos, humanos direitos ou qualquer outro seguimento de
defesa do cidadão. A polícia nunca me chamou para reconhecer qualquer bandido
ou grupo de bandidos, que por ventura tenham sido presos no período do ocorrido,
para ver se havia alguma semelhança com os que me lesaram.
Encerro com profunda indignação, devido ao tratamento diferenciado
dado apenas a alguns casos pelo estado.
Antonio Evangelista
Silva Gomes
(Brasileiro,
Maranhense Casado, PM/RR).
TIRANDO O FOCO: CASO DÉCIO SÁ VIRA FÁBRICA DE FATOS
Não parece ingenuidade, imaturidade ou caridade a profusão de versões em torno da morte de Décio Sá. A estratégia é coisa de "profissional" em Atos & Fatos. Quem conhece não estranha a iniciativa dos meios ou mesmos.
As versões desencontradas servem para confundir a opinião pública. As postagens parecem estar a serviço de "forças ocultas". Uma iniciativa é para o flores fúnebres de Décio Sá, a outra para despistar as pegadas da ferradura assassina.
É preciso focar as investigações de forma real e fundamentada. Do contrário a morte de Décio Sá transforma-se em instrumento de interesses financeiros dentro da blogosfera. Infelizmente tem gente que é capaz de tudo por dinheiro.
Os pistoleiros eletrônicos que pululam a blogosfera atiram para todos os lados. Ninguém sabe se para desfocar as evidências ou para focar no próprio bolso. Quem já os conhece pode comprá-los facilmente. Mantemo-nos pela credibilidade.
Informar sobre os fatos é diferente de provar autoria delitiva. Por dever de ofício é preciso ponderar entre o real e imaginário. À Polícia fica a função de diligenciar no sentido de colher provas testemunhais, periciais ou documentais.
A Justiça cabe processar em autos a denúncia, os depoimentos, as alegações preliminares, as alegações finais e a sentença. Da sentença cabem os recurso para que ao final do trânsito em julgado, o réu seja considerado culpado pelo crime
Blogueiro que deseja assumir os trabalhos da Polícia ou da Justiça, tem interesse em inocentar "alguém". Ninguém tem o dever ou direito de apontar qualquer pessoa como executor ou mandante sem as provas e procedimento legal.
Por isso deu no que deu.
COTIDIANO: BIA MENTINDO NO PAÇO E ROSEANA "EMERGENCIANDO" EM BRASÍLIA
A morte de Décio Sá congestionou as linhas de produção dos blogs do Maranhão. No retorno ao cotidiano de saída a "coletiva" de Bia Venâncio no Paço e Roseana Sarney "emergenciando" 23 milhões em Brasília.
De Bia Venâncio a famosa racionalização: "as ações de improbidades movidas pelo Ministério Público não me deixam trabalhar". Como se o MP tivesse a obrigação de largar as prerrogativas de fiscal da lei .
Roseana Sarney aparece risonha garantido 23 milhões para o abastecimento de água em São Luís. A informação é alvissareira, não fosse o caráter emergencial que permitirá mais uma dispensa de licitação.
As mentiras de Bia Venâncio se juntam aos artifícios de Roseana Sarney. As duas acumulam riquezas a cada dia que detém as chaves dos cofres públicos. A Justiça dos homens não conseguem puni-las exemplarmente.
Os pistoleiros silenciaram Décio Sá, que por sua vez silenciava em relação aos desvios, fraudes e falcatruas de Bia Venâncio, Ricardo Murad e Roseana Sarney. Os buracos nos cofres públicos a cada dia ficam maiores.
O buraco que guarda Décio Sá está lacrado. Daqui a pouco não se fala mais nada disso. Não é o meu caso, mesmo que o caminho seja o de outro buraco.
CASO DÉCIO SÁ: VALOR DA RECOMPENSA ATRAPALHA AS INVESTIGAÇÕES
O valor da recompensa estipulado em R$ 100 mil (cem mil reais), tem atrapalhado o trabalho da força tarefa formada para investigar o assassinato do blogueiro Décio Sá. A quantia é a maior já oferecida no Brasil.
A recompensa além de despertar o imaginário da população, tem servido de justificativa para o deslocamento da força policial de forma desnecessária. Muitos dos chamados não tem qualquer relação com a morte de Décio Sá.
Procurei fontes fidedignas na Polícia Civil para auscultar sobre o andamento das investigações. Tem logística com três viaturas, corpo policial experiente e equilíbrio nos levantamentos preliminares.
A linha jornalística adotada pelo blogueiro é a principal fonte para as apurações. O que foi publicado e aquilo que ficou guardado. O preço do silêncio muitas vezes é mais caro do que a exposição dos fatos.
Na noite fatídica, Décio Sá, deixou a redação do jornal "O Estado do Maranhão" muito tenso segundo apurado. A sua tradicional irreverência deu lugar a divagamento próprio de quem teme pela vida.
Décio Sá não tinha problemas em família e não há notícia de bravatas físicas em toda sua existência. O paiol está nas "Bombas" que Décio publicou, ou nas que ele deixou de publicar no seu irreverente Blog.
O material é farto, existe o prioritário. A seleção não obedece ordem cronológica. Há critérios motivadores pautados no imediato e no distanciado, característicos nos crimes de vingança pela exposição da honra.
A pressa daqueles que se intitulam intempestivamente inventariantes dos espólio de Décio Sá, também é empecilho às apurações. Morte de "personal traine", fotos do assassino, teses estapafúrdias só atrapalham.
Pedimos por "caridade" cautela e fundamentação na veiculação dos fatos. Trata-se da morte de um colega de profissão. Todos nós somos passíveis do mesmo destino. Tem uns que por amizades e almoços não.
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