27 de abril de 2012

MORTE DE DÉCIO SÁ: INFORMAÇÕES ENVOLVEM GRAÚDOS E BAGRINHOS

Advogo a tese do imediato e impulso na dinâmica do crime que foi vítima o blogueiro Décio Sá. Não seria concebível média ou longa preparação sem execução em tempo anterior. Décio fazia postagens desafiadoras há vários anos.

Monitoramento, local do crime, forma de execução e fuga não deixam dúvidas do "Aqui e Agora". Quem matou Décio Sá chegou para "meter o bicho" e ir embora, quem sabe para sempre também. Esse arquivo ainda vive?

Décio Sá foi monitorado principalmente por hábitos e contatos. Local de trabalho de repórter, blogueiro ou jornalista não é fixo. Contudo existe uma base, que no caso de Décio Sá era o jornal "O Estado do Maranhão".

A partir dali a vítima poderia ter se deslocado para casa ou qualquer outro local. Décio Sá não tinha como rotina o Bar e Restaurante Estrela do Mar. Monitorado era possível ao pistoleiro, intuir sua permanência na Litorânea. 

Impossível era saber que Décio Sá escolheria o Estrela do Mar para fixar-se. Quem teria essa precisa informação? Quem idealizou na fuga a posição do carro atrás das dunas, sabia geograficamente do local adequado.

Analisando a dinâmica do crime é possível perceber o caráter imediato das ações. Entre o planejamento e a execução do crime não demorou 24 horas. Embora a vontade do(s) mandante(s) fossem bem anteriores a execução.

A morte de Décio Sá foi autorizada por impulso. As pistas deveriam obedecer a trilha das informações. Foi a partir destas que originou-se o fato. Como diz o ditado "o caminho do feio é por onde veio". Esse é o caminho, a verdade da morte.  

Nessa trilha tem graúdos e bagrinhos que conversavam com Décio Sá ao celular. No histórico dos interlocutores "ligações perigosa", pouco ortodoxa e almoços "nada republicanos". 

Cuidado se você usa impulso a próxima vítima pode ser você.

Um comentário:

  1. Anônimo09:42

    nesses graudos tambem se inclui tubarões de capa blak ?

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