O veto ao cargo de vereador de Wellington do Curso deixa a mostra os atavismos(característica ancestral que reaparece) dos dinissauros que pululam na classe política ludovicense.
A
legislação em vigor exige que o candidato, para concorrer às eleições,
esteja morando na circunscrição por, pelo menos, um ano antes do pleito e
esteja com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.
No Brasil, todo candidato a cargo eletivo deve, obrigatoriamente,
estar filiado a um partido político, conforme norma constitucional em vigor. Tais regras permitem o jogo sujo perpetrado contra Wellington do Curso.
Alguns parlamentares, no entanto, criticam esse monopólio partidário e
querem abrir a possibilidade para candidaturas independentes. Vetos ao candidatos com potencial eleitoral e intelectual não são novidades.
Paulo Paim (PT-RS) apresentou proposta
(PEC 21/06) que altera a Constituição, visando permitir o registro de
candidato sem vínculo partidário, desde que a candidatura tenha o apoio
de 10% dos eleitores.
O Brasil ainda faz parte da minoria que exige dos candidatos o vínculo
partidário, ao lado, entre outros, da Argentina, Uruguai, Peru, México,
Costa Rica, Guatemala, Israel, Suécia e África do Sul.
São Luís vai fazer 400 Anos, tendo entre seus vereadores exemplos dos citados dinossauros políticos. Chico Carvalho e Isaías Pereirinha são do tempo do voto "carretilha" ou dos votos em "branco".
A manobra consistia em trocar na fila de votação, a cédula eleitoral preechida com o nome de um candidato por dinheiro em espécie, ou manipular votos em branco em favor de determinado candidato. O voto eletrônico acabou esse estelionato eleitoral.
Chico Carvalho é filho do falecido vereador José Marques Teixeira de Carvalho. Faz política através de interesses inconfessáveis. Com voto eletrônico chegou a perder o mandato de vereador na presidência da Câmara de São Luís.
Impedir a candidatura de Weelington do Curso pela certeza da sua liderança é o cúmulo desfaçatez eleitoral. O povo de São Luís bem que poderia responder a Chico Carvalho, retornando-o ao sereno político no qual ele habitava recentemente.
Perguntado sobre o episódio Wellington do Curso respondeu: "Pisei em um Carvalho sem "v". Weelington do Curso tu pisastes foi em um despacho. Recorre a Justiça Eleitoral, por enquanto curte Zeca Pagodinho.