Olga Lenza Simão, a "Olguinha" está na assessoria da "Sarna" desde que o velho morubixaba assumiu a Presidência da República. "Olguinha" assessorava-os em uma das salas em que Jorge/Roseana faziam negócios nada republicanos.
O irmão de "Olguinha", Fábio Lenza foi pilhado pela "Operação Barrica" em tratativas envolvendo contratos com a Caixa Econômica e o grupo Marafolia. Fábio Lenza era vice Presidente da Caixa Econômica "por indicação política" de José Sarney.
Os Lenza que não tem nada de ilesos ou lisos sempre estão a disposição da "Sarna". "Olguinha" como tampão já foi de tudo neste governo que funciona como menstruação. A cada repasse do governo federal o sangue jorra. Depois nada se irriga.
"Olguinha" já foi temporariamente Chefe da Casa Civil, Secretária Particular, Secretária de Educação e agora foi para a Cultura. A coitada não sabe a diferença entre parafunda e furabunda, mas é de confiança e serve como tampão.
Roseana Sarney precisa de alguém de irrestrita confiança na Cultura.Vem muito dinheiro em homenagem aos 400 Anos de S.Luís. O problema é que "Olguinha" vaza, não tem abas e ai a melequeira faz o rastro onde vai.
Olha aí a melequeira entre os Sarney , Lenzo e as verbas públicas.
"Vannildo Mendes - O Estadão de S.Paulo
Em mais uma bateria de interrogatórios da Operação Boi
Barrica, a Polícia Federal indiciou outros quatro envolvidos no esquema
de lavagem de dinheiro e crimes financeiros que seria comandado pelo
empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP).
Agora já são dez os indiciados, dentre eles o próprio Fernando, que
comanda os negócios da família no Maranhão, e sua mulher, Teresa Murad.
Os novos nomes da lista são João Odilon Soares Filho (indiciado por
instituição financeira irregular, formação de quadrilha e lavagem de
dinheiro), Roberto Wagner Gurgel Dantas (falsidade ideológica e formação
de quadrilha), Luiz Gustavo Almeida (falsidade ideológica e formação de
quadrilha) e Paulo Nagem (tráfico de influência).
A PF não deu detalhes dos depoimentos porque o inquérito corre em
segredo de justiça. Uma autoridade com acesso aos depoimentos informou
que os quatro negaram envolvimento com as irregularidades. Desencadeada
há um ano, a operação investiga uma rede de crimes cometidos pelo grupo,
a partir de um saque de R$ 2 milhões, em espécie, feito por Fernando às
vésperas da eleição de 2006 e registrada como movimentação atípica pelo
Conselho de Fiscalização de Atividades Financeiras (Coaf).
Diretor financeiro do Grupo Mirante, o conglomerado de comunicação
dos Sarney no Maranhão, José Odilon figura como sócio de pelo menos uma
das empresas envolvidas nas transações suspeitas. Roberto Wagner Gurgel e
Luiz Gustavo Almeida são apontados pela PF como laranjas de Fernando
Sarney na empresa Marafolia Eventos. Paulo Nagem, por sua vez, aparece
como intermediário em negociação que levou a Caixa Econômica Federal a
patrocinar eventos da Marafolia.
As tratativas foram feitas com Fábio Lenza, à época vice-presidente
da Caixa "por indicação política" de José Sarney, como observou a PF nos
relatórios da operação.
A investigação foi desmembrada em cinco inquéritos, que apuram crimes
como lavagem, corrupção, evasão de divisas, formação de quadrilha e
tráfico de influência, além de instituição financeira irregular,
atribuídos a familiares e aliados do presidente do Senado.
Apontado na investigação como cabeça da quadrilha e acusado de
comandar um "forte esquema de tráfico de influência" em órgãos do
governo federal comandados por apadrinhados de Sarney, Fernando foi o
primeiro indiciado.
Por meio de nota de seu defensor, Eduardo Ferrão, o empresário negou
as acusações e disse que vai provar sua inocência. Na próxima semana
será ouvida a última leva de suspeitos, entre eles a neta de Sarney, Ana
Clara, que figura como sócia de empresas investigadas pela PF.
Também deverá ser ouvido o ex-ministro de Minas e Energia Silas
Rondeau, que deixou o cargo em 2007 depois de ser denunciado pelo
Ministério Público como suspeito de receber R$ 100 mil de propina da
construtora Gautama, pivô de um esquema de desvio de dinheiro público
mediante licitações fraudulentas e superfaturamento de obras. Antigo
aliado de Sarney, Rondeau negou as acusações e até hoje integra o
conselho de administração da Petrobras.
Foi também indiciada Luzia de Jesus Campos de Souza, que gerenciava
as contas de uma empresa criada pelos Sarney para movimentar dinheiro
das empresas da família. Apontada como braço direito de Fernando, Luzia
foi enquadrada pelos mesmos crimes do chefe. Os demais indiciados são
Walfredo Dantas, Marcelo Aragão e Thucidides Frota, acusados de
cúmplices da quadrilha."