O Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, participará no dia 27 de agosto/2015 da Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec). Pela manhã, em São Luís, o ministro lançará o Plano Safra de Agricultura Familiar 2015/2016 e o Selo Quilombos do Brasil, certificado que será concedido ao artesanato produzido pelas comunidades quilombolas de São Raimundo, Santa Maria e Itamatatíua, do município de Alcântara (MA).
A tarde, o ministro se deslocará para o município de São Bento, onde participará da abertura da Agritec, que será realizada nas regiões Tocantina, dos Cocais, da Baixada e Vale do Mearim. São Bento, Açailândia, Caxias e Bacabal serão as primeiras cidades a sediar a Feira. Promovida pelo Governo do Estado, a Agritec visa criar espaços para a troca de experiências e a ampliação de conhecimentos tecnológicos no âmbito da agricultura familiar para benefício do produtor maranhense.
Cerâmica de Itamatatiua terá Selo Quilombos do Brasil.
A certificação Selos Quilombos do Brasil é mais uma importante parceria da Prefeitura de Alcântara com os governos federal e estadual. Receberão o Selo, concedido pelo MDA e pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), o artesanato em cerâmica de Itamatatíua e os produtos em tecelagem com as fibras naturais das palmeiras do Buriti, feitos em Santa Maria, e Guarimã, feitos em São Raimundo, que geram renda a centenas de famílias quilombolas.
“A certificação visa atribuir identidade cultural aos produtos de procedência quilombola e deverá impulsionar a venda do artesanato alcantarense”, disse o prefeito Domingos Araken.
O Selo associa as comunidades quilombolas à produção de artesanato e fortalece as políticas de comercialização. É um instrumento para agregar valor à produção, uma vez que expõe a relação positiva dos quilombolas com a natureza, a forma de produção respeitando o meio ambiente, e isso atrai compradores.
Para autorização de uso do Selo, o solicitante deve comprovar que o produto agrega saberes étnico-culturais, além da utilização de matéria-prima local e práticas de produção socioeconômicas ambientalmente sustentáveis. É preciso comprovar que é quilombola, por meio da certificação da Fundação Palmares.