Depois da "Segunda Noite Nebulizatória"- sem qual quer comparação com a poesia "Décima Noite Ambulatória" de Nauro Machado - voltei a leitura do nosso cotidiano político/ poético/ provinciano.
A "Segunda Noite Nebulizatória" explica a baixa produção. Por 2 noites nebulizo meu filho. A "Décima Noite Ambulatória"- adaptada - busca explicação para o poeta Joaquim Haickel, o "Mãe Nabiba".
"Quando um poeta morre.
Seus punhos são como pedras.
Se cumpre a natureza dos séculos.
Escreve como escravo".(Nauro Machado adaptado por Cesar Bello)
Joaquim Haickel o "Mãe Nagiba" é um deste membro das 12 famílias que enriqueceram em meio século as custas dos governos. Nagiba é um carcamano interesseiro que tira onda como intelectual no jornal dos Sarney, o EMA.
Nagiba é como o pai "Nagibão"- político de governo . Benedito Buzar no livro Politicalha, Politiquice, Politiqueiros o cita em acirrados "Diálogos" com Sálvio Dino- pai de Flávio Dino" - na Assembleia Legislativa, em 1974.
Sávio- Nagib tu és deputado de governo.
Nagib- Sou não nego para ninguém. Não gosto de comunista.
Sávio- Mas se um dia o partido comunista governar?
Nagib- Sou comunista.
Haickel não demora a "fazer pista" na direção do Palácio dos "Leões Vermelhos". Como ensinou Bismark: "os homens são como os cães, só fazem festa para quem lhe joga um pedaço de osso".
Por enquanto lições da prosa à poesia :
Quando um governo/gordo começa a murchar.
E agora para quem só pesa por fora- como porta sem entrada ?
Como os olhos vêem o laço que o limita/projeta?
Qual o drama que perfuma sua verdade/interesse?
Quando um governo/gordo começa a murchar ?