A questão fundiária que envolve alguns moradores do Vinhais Velho, o governo do Estado e a Construtora Marquise está sendo interpretada de forma errônea pelos blogueiros. Não existe quebra de acordo ou obra em andamento na área sub-judicie que sai do Vinhais Velho até o Ipase.
O problema é o acesso de uma garagem alugada pela Construtora Marquise para depositar ferramentas, placas e outros itens de remanejamento diário. A garagem está localizada próximo a residência de 8 moradores e uma granja que discutem o valor das indenizações na Justiça.
Os moradores da área em litígio entendem como intimidação a localização da garagem da Construtora Marquise dentro da área sub-judicie. A reação dos comunitários foi erguer barricadas para impedir o trânsito dos pesados veículos da referida construtora.
A construtura acionou o governo do Estado. Na semana passada a Polícia Militar esteve na área e não fez nenhuma intervenção com uso da força. Nesta quarta(25) os militares usaram armas de efeito moral(balas de borracha e gás lacrimogêneo) para dispersarem os amotinados e desmontar a barricada.
O deputado federal Domingos Dutra acompanha a lide deste o início. Diz o parlamentar em alto e bom som que não é contra a Via Expressa, mas contrário ao seu "traçado geográfico", que prejudicará o coração do bairro. Dutra pede a readequação do trajeto da obra, afastando-a do centro do Vinahis Velho .
As partes litigantes devem chegar a um acordo dentro do legal. O interesse coletivo deve superar aos individuais. Contudo é preciso respeitar o direito das minorias na suas reivindicações. Prevalecerá o bom senso na solução deste entrave.