22 de julho de 2012

APRENDE MURAD: MÉDICOS DO HOSPITAL DA CRIANÇA ATENDEM SEM DISCRIMINAÇÃO

Durante a madrugada deste domingo(22) o meu pequeno Augusto apresentou um quadro de vômitos. Morador da Rua do Sol busquei atendimento no Hospital Materno Infantil, sendo informado que há 30 dias foi desarticulado o serviço de emergência daquele nosocômio.

Procurei o Hospital da Criança do Município, no Bairro da Alemanha. Em menos de quinze minutos meu filho passou pela triagem. Atendido pela pediatra Dilma Rocha(CRM1568) Augusto foi medicado, retornando para as devidas orientações e prescrições médicas.

Considero que a saúde de uma criança tem dois fatores primordiais: a pronta e permanente atenção dos pais e o correto atendimento médico seja na rede pública ou privada. Particularmente abdico de tudo pela saúde e felicidade do meu filho.

Nem o Blog é prioridade diante de um simples chamado de Augusto ou da solicitação da minha mãe. Considero-os as coisa inalienáveis da minha existência e como a atenção a ambos é gratificante, não os troco por nada neste mundo.

Ficou a lição patrocinada pelo atendimento-cidadão e isento da Dra. Dilma Rocha. Não fui discriminado pelo fato de ter inicialmente procurado o Materno Infantil.  Não ocorreram críticas ou colocações de natureza política. 

Simples e de maneira eficaz o meu filho foi atendido como um cidadão. Fui respeitado na condição de pai diligente que não posterga soluções para casos que envolvem a saúde do filho. Tudo dentro da perspectiva do normal, considerando a grande procura dos hospitais públicos.

Ricardo Murad não sabe avaliar de maneira empática(capacidade de colocar-se na mesma situação), pois nunca precisou de um hospital público e nem suas filhas. Todos são atendidos em São Paulo no Hopsital Sírio Libanês.

Aprende Ricardo Murad: "Saúde Pública é obrigação". Discriminar este ou aquele paciente pelo uso de uma viatura pertencente ao município de São Luís deveria ser considerado crime hediondo. Viver ainda é um direito dos maranhenses.

Que a terra nos seja leve.

4 comentários:

  1. Parabens pela postagem, muito boa.
    Cesar Bello diferente do que os bocas pretas bigodudos falam vc é um bom blogueiro!

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  2. Anônimo16:28

    Obrigado Ricardo Santos, a recíproca é verdadeira. Um abraço e bom domingo co sua família.

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  3. César, o peoblema é que , o ministerio público não tem moral para as coisas do estado, se os hospitais do municipio voltasse um paciente
    da porta sem atendimento, ai tava no jornal naciona, bom dia Brasil e os escambau, o promotor da saúde dando entrevistas ao Roberto,
    Geraldo e Mário. É uma vergonha este poder, não serve pra nada.

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  4. Anônimo13:11

    ter que lidar com a saúde pública é muito difícil, e vivenciar o descaso que alguns governantes tem diante dessa situação calamitosa não é apenas difícil, é triste, muito triste. Trabalho na área pediátrica à quase 5 anos e confesso que nunca tive tanta pena da população como agora. Trabalhar em setor , em hospital que atende crianças é de fato duplamente complicado porque o profissional está sempre envolvido com a criança e com aquela família que confia ao profissional a vida de seus filhos. E quando o profissional atua de forma a referenciar esse restabelecimento tudo passa a ser mais complicado porque sempre tem-se que lidar com a falta de recursos, materias e humano. A área vermelha hoje possui 3 pacientes,todos estáveis, graças a Deus, porém deveria estar com sua lotação máxima, se todos os recursos estivessem disponíveis. Estão cogitando a paralisação dos serviçoes deste setor, por falta de médicos plantonistas, pois quase todos já ultrapassou a carga horária para que o setor não ficasse sem médicos e não poderão mais se submeter a isso pois possuem outros empregos. A direção do hospital está ciente dos acontecimentos ( plantões sem médicos) e parece que não querem ou não sabem como resolver a questão. já cuidei de crianças nesse setor que estavam a beira da morte, que estavam sendo tratadas nos hospitais do interior do estado, sendo entregues ao descaso e às sessões constantes de negligência, e que tiveram a chance de estarem aqui, no Hospital da Criança, e puderam ser cuidados e tratados pelas equipes de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem que são maravilhosos, que atuam de forma competente,acolhedora,contínua e o mais importante, dedicam-se aquele paciente, externando todo cuidado necessário aquela criança e a sua família em busca de restabelecimento e do retorno para seus lares. Certo que o setor trabalha sem todos os equipamentos e materiais necessários, mas sempre fez-se o possível para que todas as crianças fossem mantidas sob os devidos cuidados. E AGORA? POR FALTA DE PESSOAS COMPETENTES PARA GERIR, PARA CONTACTAR MÉDICOS,PARA SOLUCIONAR ESSE PROBLEMAS, A POPULAÇÃO MAIS UMA VEZ VAI TER QUE SER PREJUDICADA,PUNIDA,PRATICAMENTE ROUBADA? VAI SER MUITO TRISTE SE REALMENTE ESTE SETOR FECHAR AS PORTAS E O PIOR É TER QUE CONVIVER COM O DESCASO DE ALGUNS GOVERNANTES E DAS DIREÇÕES HOSPITALARES. Foi uma luta tão grande para que este setor abrisse,abriu com tudo faltando, mas abriu,funciona da forma mais pobre possível,as vezes sem um simples jelco, sem polifix, sem equipos de bomba,sem pepel toalha, sem luvas, sem máscaras,sem roupa de cama, sem instalações corretas, mas o mais importante sempre teve,equipes destinadas a fazer o possível e o impossível por essas crianças. E HOJE, EU PEÇO A DEUS PARA QUE ESSAS PESSOAS(PODEROSAS) A TOMAREM UMA DECISÃO QUE FAVOREÇA A POPULAÇÃO E ESSAS QUE JÁ SÃO TÃO CARENTES DE TUDO. TALVEZ A MINHA INDIGNAÇÃO NÃO SEJA IGUAL A DE TODOS, MAS TENHO CERTEZA QUE TODOS QUE AQUI TRABALHAM ESTÃO TRISTES COM ESSA SITUAÇÃO.

    OBRIGADA

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