Flávio Dino tem no discurso as marcas da magistratura. Monocórdio(um som tom), Dino quase não altera o ritmo da fala nos discursos, consequentemente empolga muito pouco.
José Sarney usa e abusa do floreio, trabalha a cadência(altos e baixos), misturando trinado com arpejo. Inegavelmente um dos mestres da oratória política ao lado de Getúlio/Lacerda/ Brizola.
Sarney nos seus arpejos(notas de um acorde) prometeu "novas estradas chegando/petróleo jorrando Novo Maranhão". Dino monocórdio "levar água potável para casa de todos maranhenses.
O petróleo não jorrou, as torneiras devem enferrujar de secas. Por quanto tempo haveremos de esperar petróleo, água, educação, saúde, habitação, emprego? Basta de messianismo eleitoreiro.
Quando a primeira proposta de um candidato resume-se a água, fica a impressão de sede de poder. Tomara que o "ouro branco" chegue aos lares como exercício de cidadania, não como moeda política.
Quando a primeira proposta de um candidato resume-se a água, fica a impressão de sede de poder. Tomara que o "ouro branco" chegue aos lares como exercício de cidadania, não como moeda política.