"O Maranhão me deu tudo", disse Sarney em uma das suas açucaradas crônicas dominicais. A frase tem sentido bem mais amplo do que o conteúdo latente expresso.
Sarney, filhos, netos, irmãos, tios, sobrinhos, primos, cunhados(as) e abnegados tem o Maranhão como uma boa mãe. Todos com cargos e mandatos de governadora à desembargadora.
A soma em salários declarados da família Sarney ultrapassa dois milhões de reais- o mesmo valor faturado pelos agiotas, segundo as investigações da Superintendência de Investigações Criminais.
- Sarney(pai) fatura entre salários e aposentadorias 97 mil reais.
- Roseana Sarney fatura entre o governo e o Senado 50 mil reais.
- Zequinha Sarney fatura na Câmara dos Deputados 100 mil reais.
- Fernando Sarney(Mirante) fatura do governo 950 mil reais reais.
- José Adriano, e os outros manos(gêmeos), Sarney Neto, Nelma, Ronald, Simone, Ivan Sarney, Ernane Sarney, Alberico Filho, Anselmo Ferreira, Ricardo Murad, Jorge Fectorado( só declarado, não entra o "murado- eles ainda querem botar Samir no Tribunal de Justiça)........ completam ou ultrapssam os 2milhões de reais.
Se você sabe de um cabide( emprêgo) que mama um Sarney escreva um comentário, dando o nome, o local do cabide e o salário. Ajudem a construir a folha dos Sarneys no Maranhão.
Feliz Dia das Mães? Com tantos assassinatos, com a violência sentada "com as cadeiras"(Ricardo Murado) em nossas portas. Quantos filhos serão assassinados no Dia das Mães?
Confortavelmente Sarney/Murad assistem nossa miséria de tripa cheia, guarnecidos pela Polícia Militar que o povo que morre paga. Como é que podemos dizer que ser "mãe é sofrer no paraíso".
"O que adianta ser filho da santa// Melhor seria ser filho da outra//Outra realidade menos morta//Tanta mentira tanta força bruta//Como é difícil acordar calado// Se na calada da noite eu me dano// De que adianta ter boa vontade// Pai// Mãe afastem de mim este cálice de vinho tinto de sangue.
Mãe, afasta de mim esse cálice,
Mãe afasta de mim esse cálice
Mãe, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça