Quem tiver o trabalho de pesquisar sobre a história da política maranhense, além de Vitorino Freire, Sarney e Flávio Dino depara-se com um quadro de semelhanças entre 1890 à 1910.
Os clãs(Colares Moreira, Sá e Albuquerque, Belfort Vieira, Tavares Junior, Casemiro Junior, Viana Vaz, Magalhães de Almeida) antecedem, sucedem o dono do bastão político(Benedito Leite).
Benedito Leite, advogado, jornalista, magistrado foi deputado federal(1892-1896), senador(1896-1906)e governador até a morte. Segundo o jornalista Antônio Lobo seguiu-se a briga dos clãs.
O desentendimento entre clãs facilitou a ascensão do forasteiro Vitorino Freire. "Vituca" ou "Bala na Agulha" mandou com "tacas" e "cangas" por 20 anos, preparando involuntariamente o terreno político para ascensão do acadêmico José Sarney.
Sarney chegou ao governo do estado pela dissidência entre os situacionistas Vitorino Freire e Neuton de Barros Bello. Sarney assimilou que não governaria sem ajuda dos Presidentes da República, chegou a Presidência, mas não ajudou o Maranhão.
Sarney deixa a cena política mais vivo do que nunca. Flávio Dino toma o seu lugar diante do poder central, mas natimorto na esfera estadual. Dino quer transformar em votos no Maranhão, a sua forte influência sob o governo da Presidente Dilma. Será que consegue até 2014?
O tempo não para. "Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades. O tempo não para. Dias sim, dias não eu vou sobrevivendo sem um arranhão, da caridade de quem me destesta".