O grupo Sarney está acuado no canto do ringue político. As pancadas na linha de cintura- fome/miséria, da grande mídia nacional ajoelharam o "gigante" que vence há 50 anos.
Roseana Sarney se esforça para mostrar o Maranhão sem tradição de violência, PIB em crescimento, investimentos em petróleo, gás, celulose, agricultura, pecuária, siderurgia serviços e turismo.
Mas o passivo acumulado- mentalidade pautada no fisiologismo, clientelismo, patrimonialismo, corrupção, desvios, improbidades, contribuíram decisivamente para o atual quadro negativo.
Meia década de poder, exercícios dos principais quadros da República- Presidência/Senado/Ministérios/Diretoria de Órgãos, não serviram para alavancar o processo de desenvolvimento no Maranhão.
É o fim do ciclo do sarneismo? É possível a renovação com reciclagem interna e novos quadros ? Como explicar a triste radiografia do exercício do poder mais longevo entre a Velha e a Nova República ?
Sarney foi tudo. O Maranhão não é nada. O que faltou? Faltou dar destinação correta dos recursos desde a antiga SUDENE, passando pelo FINOR, Bancos de Desenvolvimento(Nacional/Internacional).
Foram bilhões para custear o luxo de meia dúzia de abastados e a sobrevivência centenas de aliados políticos na macro/microesfera do poder. "Chegou a hora de pagar a conta"? Quem vai pagar?
E agora José/ Você que faz versos/Está sem discurso/ O Mar secou/ Se você morresse/ Você é duro José/ Você marcha José, José para onde/ E agora José para onde?
Te acalma Cesar Belo que eu te dou a resposta. É possível? José é duro. Outras vezes cantaram a mesma música. José deu a volta por cima. Mas agora o difícil é a dar a volta por baixo.