O principal candidato das oposições, Flávio Dino deu mais uma entrevista "macaco em loja de porcelana"- foi louça quebrada para todo lado. Quem vai juntar os cacos dos pratos, xícaras, pires, bules?
Dino não soube "cozinhar o galo"(fazer esperar)- antecipou apoio a candidatura de Roberto Rocha(PSB) ao Senado. A entrevista foi veiculada hoje(3) no Jornal O Globo, em Brasília.
No prato de porcelana foi jogado um "galo duro", que deve trincar louça/dentes das relações com o SDD e PSDB, que tem Domingos Dutra/Carlos Brandão como candidatos ao Senado.
Xícaras e pires- os pedidos na Esplanada dos Ministérios, foram quebrados com declarações que atestam dificuldades no Planalto, após Dino ser "flagrado" em fotos de rosto colocado com Eduardo Campos :
O Globo- Se o PT apoiar o PMDB, e o senhor estiver junto com o Eduardo Campos, fica desconfortável para o senhor permanecer no governo?
Flávio Dino -Minha situação é absolutamente confortável. Estou aqui no espaço que compete ao PCdoB, que apoiou Lula e Dilma sempre. Não estou aqui em nome próprio. E não estou aqui indicado pela presidente Dilma, apenas. Estou aqui em uma cota partidária, conseguida nas urnas. Eu informei a presidente, há cerca de duas ou três semanas, que sairei em janeiro.
Segura a língua desse homem Juliano Corbeline. Sem o apoio do Planalto(Dona Dilma), a candidatura de Flávio Dino "faz água". Aonde já se viu candidato a governador no Nordeste, rejeitar apoio da Presidente da República? Flávio não me leva a mal, mas toma cuidado com a louça e a língua.
A entrevista lembra aquele cara que entrou afobado em uma farmácia e gritou:
- "Me da uma camisinha".
Uma idosa presente na farmácia reprendeu o cliente que pedira a camisinha :
- "Cuidado com a língua seu moço"
O língua solta não perdeu a oportunidade :
- Me dá duas.
O que fizeram com Flávio Dino para que ele desse essas declarações de língua solta?