Durante a madrugada deste domingo(22) o meu pequeno Augusto apresentou um quadro de vômitos. Morador da Rua do Sol busquei atendimento no Hospital Materno Infantil, sendo informado que há 30 dias foi desarticulado o serviço de emergência daquele nosocômio.
Procurei o Hospital da Criança do Município, no Bairro da Alemanha. Em menos de quinze minutos meu filho passou pela triagem. Atendido pela pediatra Dilma Rocha(CRM1568) Augusto foi medicado, retornando para as devidas orientações e prescrições médicas.
Considero que a saúde de uma criança tem dois fatores primordiais: a pronta e permanente atenção dos pais e o correto atendimento médico seja na rede pública ou privada. Particularmente abdico de tudo pela saúde e felicidade do meu filho.
Nem o Blog é prioridade diante de um simples chamado de Augusto ou da solicitação da minha mãe. Considero-os as coisa inalienáveis da minha existência e como a atenção a ambos é gratificante, não os troco por nada neste mundo.
Ficou a lição patrocinada pelo atendimento-cidadão e isento da Dra. Dilma Rocha. Não fui discriminado pelo fato de ter inicialmente procurado o Materno Infantil. Não ocorreram críticas ou colocações de natureza política.
Simples e de maneira eficaz o meu filho foi atendido como um cidadão. Fui respeitado na condição de pai diligente que não posterga soluções para casos que envolvem a saúde do filho. Tudo dentro da perspectiva do normal, considerando a grande procura dos hospitais públicos.
Ricardo Murad não sabe avaliar de maneira empática(capacidade de colocar-se na mesma situação), pois nunca precisou de um hospital público e nem suas filhas. Todos são atendidos em São Paulo no Hopsital Sírio Libanês.
Aprende Ricardo Murad: "Saúde Pública é obrigação". Discriminar este ou aquele paciente pelo uso de uma viatura pertencente ao município de São Luís deveria ser considerado crime hediondo. Viver ainda é um direito dos maranhenses.
Que a terra nos seja leve.