Segmentos da malha institucional - OAB/MA MP/MA - que nunca haviam entrado em rota de colisão discordaram quanto ao tratamento dispensado a desembargadora Nelma Sarney.
O Ministério Público do Maranhão pediu a quebra do sigilo bancário da desembargadora Nelma Sarney/ vítima de furto qualificado da gerente/ operadora do Bradesco/ Raimunda Célia Abreu.
A OAB Seccional do Maranhão assumiu as funções da Associação dos Magistrados Maranhense - até agora não se posicionou - em defesa da desembargadora Nelma Celeste Sarney.
Paira no ar da Avenida Pedro II a pergunta : por quê a Associação dos Magistrados do Maranhão não emitiu Nota ? O que existe de tão misterioso na conta/Bradesco da desembargadora Nelma Sarney?
Por quê a OAB/MA não esperou/ procurou/ precedeu a Associação dos Magistrados do Maranhão ? Qual o motivo do silêncio da AMATRA ? Como explicar a supressão de instância na malha institucional?
Raimunda Célia desde de 2013 é conhecida como operadora dos grandes clientes do Banco Bradesco. O juiz titular da 7ª Vara Criminal/ Fernando Cruz a intitulou como chefe de uma Organização Criminosa/ pedindo sua prisão preventiva. Por que Raimunda Célia continua livre/ rica/ solta?
A ORCRIM chefiada por Raimunda Célia usava o sistema das pirâmides financeiras "remixado" - recrutamento de parceiros no mesmo nível de renda/ rateamento dos lucros de acordo com o valor investido - emprestando para empresários/ políticos/ prefeitos geralmente "negativados".
Quanto maior o "investimento" maior o retorno. A clientela era "vip/ controlada". O risco de perder era imaginado impossível. Não se sabe quanto tempo o "Banco Raimunda Célia" operou dentro do Bradesco/ emprestando por fora/ qual a margem de lucro/ quanto era o valor do juros cobrado.
Uma destas clientes teria "perdido" 5 milhões de reais. Tem uma cabeluda versão de que a ilustre cliente a exemplo de Sarney - tirou 2 milhões do Banco Santos antes da intervenção - teria recebido os valores corrigidos do próprio "Banco Raimunda Célia".
Será que é por isso que a ilustre cliente não ingressou na Justiça/ Raimunda Célia nunca foi/ nem será presa ? Tem muita coisa que precisa mudar no Maranhão. Uma delas é a Justiça que enxerga de forma célere/ rápida alguns/ enquanto outros passam décadas procrastinando crimes até a prescrição.
A família da desembargadora Nelma Sarney tem histórico de meio século em supostos envolvimento com agiotagem.
Telmo Mendes/ o Telmão pai da desembargadora Nelma Sarney teria sido um dos precursores no ramo de emprestar dinheiro a juros.
Telmo Mendes Filho/ o Telminho/ filho cacula seria o sucessor do pai. Telminho teria sido o informante que levou Décio Sá a morte.
Telminho teria informado a Décio Sá que o mandante da morte de Junior Brasil fora Junior Bolinha/ autorizada por Gláucio Alencar.
Alencar seria o mais forte concorrente de Telminho na área de Merenda Escolar. Com a prisão de Alencar/ Telminho teria ganho espaço na agiotagem.
O genro da Sarney/ Edilásio Junior é relacionado a Concessionária BMW-MA/ tendo os irmãos Campos - Fred/ Alderico - como supostos laranjas. Lavagem?
Agora as investigações sobre agiotagem respingam nas togas de Nelma Sarney. O MP pediu a quebra do sigilo bancário. Qual o motivo ? O Ministério Público do Maranhão queria saber sobre a movimentação da conta da desembargadora Nelma Sarney feita no Banco Bradesco. O juiz Clésio Cunha - o mesmo que absolveu Roseana Sarney na 8ª/ 7ª Vara Criminal/ Pereirinha/ Astro de Ogum - indeferiu o pedido do MP.
Cunha argumenta de que a vítima - Nelma Sarney - "tem tido atitude colaborativa na apuração do delito da gerente do Bradesco". Como é isso ?
Cada um colabora até onde quer. Assim sendo quero colaborar com a Justiça do Maranhão/ informando que alguns vínculos familiares/ empregatícios.
O irmão de Raimunda Célia/ Francisco Adalberto Moraes/ o Chicó/ ou "Desembargador 23" era Diretor de Patrimônio do TJ-MA. Quem indicou?
A projeção de Flávio Dino no cenário nacional - opção das oposições como candidato a Presidência da República - acontece na metade do seu governo/ atestando a conquista do espaço político no centro do poder.
O fato político preocupa o grupo Sarney que ainda respira pelo pulmão da Presidência da República. Sarney está na "muda" - calado alimentando-se dos favores de Temer - esperando a definição sobre o atual Presidente.
Roseana Sarney procura se limpar - divulgando sentenças de um mesmo juiz que lhe absolveria até dos pecados matrimoniais - ao mesmo tempo em que autoriza remanescentes/ infiltrados a "igualar" o governo de Flávio Dino.
As falsas denúncias - "Aluguel Camarada/ Verbas Dragadas" - são todas oriunda de um antigo/ lucrativo feudo/ berço do fisiologismo/ a EMAP/ de onde partiram as principais desinformações para atingir/ macular o governo Dino.
Dino pisa em campo minado/ sabendo com competência/ transparência onde coloca(rá) os pés/ assinando com as mãos. Roseana pequena sente que é impossível vencer pelo centro/ usa a estratégia das beiradas/ apelo da cabocada.
Foi divulgada uma pesquisa "Sopa de Osso" - apelido de Fernando Junior da Escutec - em que Roseana Sarney venceria em Codó/ terra de Bita do Barão. "Saravá meu Pai por me benzer/ vou pedir ao pai de santo para quebrar esse encanto".
O positivismo jurídico - "o direito é uma coisa/ o mérito é outra"(John Austin) - permite interpretações que nem a hermenêutica jurídica é capaz de explicar. Ao cidadão cabe comentar?
Enquanto Sérgio Moro condena Lula por delações cujas ilações são referentes a reformas do "Triplex"/ Clésio Cunha arguiu cognição limitada absolveu a ex-governadora Roseana Sarney.
Qual a diferença das sentenças de Sérgio Moro que condena Lula/ Clésio Cunha que absolve Roseana Sarney ? Ambos são positivistas/ interpretam a lei com o subjetivismo permitido.
Sérgio Moro diz que não é preciso testemunhas para concluir que as reformas no Triplex foram para atender/ agradar Mariza Letícia. A frágil decisão não se sustentará nos Tribunais Superiores.
Clésio Cunha diz que o "simples" fato de Roseana Sarney ser governadora não implica no seu envolvimento no "Caso Constran" - pagamento de propina de precatórios devidos a empresa.
Braço-direito do doleiro Alberto Youssef, Rafael cruzava o país com fortunas em cédulas amarradas ao corpo. Discreto, nunca foi apanhado. Na lista de clientes, tem ministro, parlamentar, tesoureiro de partido e até um ex-presidente. Em troca da redução de pena, o entregador quer contar tudo que sabe.
A governadora Roseana foi citada por Rafael Lopez como uma das autoridades que recebia propina. Suspeita-se que esse dinheiro envolvendo Roseana esteja relacionada ao mesmo caso que a contadora Meire Poza revelou durante seu depoimento à Polícia Federal.
A coisa é feia e deverá complicar a vida de Roseana nos próximos meses, quando deverá sair a lista de políticos envolvidos na Operação Lava a Jato. Não complicou não. A sentença do juiz Clésio Cunha absolveu Roseana Sarney.
Cunha diz que o "direito penal não pode regressar ao infinito/ condenando por omissão". O principal auxiliar João Abreu receber propina dentro do Palácio dos Leões não incrimina Roseana Sarney?
Cunha acunha na decisão/ arguindo que a acusação do Ministério Público é mera suposição/ subjetiva/ sem individualizar condutas. Como se a propina foi entregue por "dominó" - por terceiros/ para terceiros?
Todos aguardavam como certa a condenação de Lula no "Caso Triplex". O juiz Sérgio Moro vaidoso/ imaturo transformou o processo/ sentença em espetáculo promocional/ pessoal.
A sentença anunciada esperada/ ganhou título de preparada/ maior repercussão no exterior do que no Brasil dividido/ comovido entre "Somos Todos Moro"/ "Não a Condenação de Lula".
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O sentido da decisão judicial "erga omnes" - para todos os homens - apequenou-se em Moro/ dirigindo-se tal qual os espetáculos medievais de esquartejamento de membros em praças públicas.
A celeridade da decisão de Sérgio Moro lembra as "novas coisas" entre o Império Carolíngio/ regras do Direito Romano : Justiça para os partidos e políticos/ aparição do julgador como reparador.
A decisão de Moro tem conteúdos medievais - ao direcionar-se a partidos/ político/ tem a marca do positivismo jurídico que legitimou o nazismo - "o direito é uma coisa/ o mérito outra"(John Austin).
Entre os nove meses do julgamento/ nove anos da sentença a prova dos nove é igual a zero. A sentença transformou-se em espetáculo promocional/ pessoa/ medieval/ ainda cabe recursos/ voltar a zero.