Michael Foucault ensina em Microfísica do Poder que o poder é um feixe de relações. Os tolos usam o senso comum para repetir : "política é feita de gestos".
O poder não é um objeto estático à ser apenas admirado/ contestado. O poder é uma prática/ relação/ dinâmica social exercida por homens no trato político histórico.
Durante 50 anos a oposição maranhense tratou o poder com asco/ pretensão/ admiração. Era uma prática esquizofrênica de ódio/ amor em choque permanente.
Durante o beneditismo(Benedito Leite) as relações do poder gravitavam em torno do "bastão" daquele que se finou na França. A briga como de costume era de foice no escuro.
Macelino Machado genro de Benedito Leite, Urbano Santos genro de Magalhães de Almeida esgrimavam na situação . Portanto, o poder dos genros vem desde 1920.
Tarquínio Lopes fica com o martelo e a foice da oposição com a morte de Costa Rodrigues, pai do do futuro prefeito de São Luís Costa Rodrigues Filho(1960/1964).
Costa Rodrigues foi o pivô da cisão governista em 1964. Vitorino Freire queria Renato Archer e Neuton Bello Costa Rodrigues no governo. Hoje Costa Rodrigues é um símbolo....
Observa-se que a oposição teve como trincheira a Prefeitura da Capital de 1920 à 2012, com intervalo na ditadura entre 1970 à 1984, período sem eleições nas Capitais.
Depois de 95 anos de lutas das oposições - destaque para os oposicionistas que não deram trégua a Vitorino Freire entre 1940 e 1965 - finalmente a oposição é poder- Capital/ Estado.
A construção política obedece o paradigma de Foucault- relação histórica : prática/ dinâmica/ mudança. A princípio a desconstrução vem de uma oposição burra e desnorteada, que anda de mototáxi.
É necessário/ salutar/ democrático/ imprescindível que exista a oposição burra ou não. Afinal é o mesmo Foucault quem ensina : "onde tem poder tem que existir reação".
Mas não fica bem ver Roberto Rocha pilotando a moto e Eliziane Gama na garupa. Ele é gordinho/ sem bunda. Ela popozuda/ turbinada dos seios até a cintura. Deixem a moto para Fábio Câmara e Andréa Murad.
Me ajuda Caju. Faz uma charge. Vamos abrir uma filial do Charlie Hebdo.