Flávio Dino tem a seu favor os fortíssimos ventos da mudança. O Brasil/Maranhão torcem pela sua vitória. Do outro lado o "Parque dos Dinossauros" da política brasileira/maranhense, grupo coeso que mudou o candidato ao governo, como quem muda de camisa.
Dino vai enfrentar políticos acostumado dar "viradas". Edson Lobão foi candidato ao governo(Ma) em 1990. Lobão perdeu no primeiro turno para João Castelo, com diferença de 150 mil votos. Virou no segundo, ganhando com diferença de 100 mil votos.
Pautados em articulações políticas/jurídicas/estatísticas, Sarney/Lobão tem o incansável senador João Alberto como renomado estrategista. Alberto é quem desce a base para sentir o pulso e sobe a cúpula para trazer a solução quase sempre certa.
Dino conta com a visão de dentro da "janela do poder" de José Reinaldo, com o talento de Humberto Coutinho, Rubens Pereira nas articulações. Eles/Dino devem desenrolar nos próximos meses as questões que envolvem PDT/PSDB/PPS. Vamos por partes:
A candidatura de Hilton Gonçalo pelo PDT é palatável. Gonçalo serviria com dique para conter perda de votos por resultados. As estatísticas mostram que 11%, não votariam em Dino/Edinho de jeito nenhum, 10% não responderam aos questionários da pesquisa.
Pela leitura da pesquisa Data M, existe um espaço eleitoral(11%) que rejeita simultaneamente Dino/Edinho, bem como 10% que não quiseram se manifestar durante a pesquisa. Esse espaço de rejeição recíproca Edinho/Dino vai migrar para onde? Gonçalo nele.
Dino não pode esquecer que as "viradas" sempre aconteceram com graúdas cédulas de onças/peixes. Dino pauta a articulação na mudança da mentalidade política. Portanto nada mais inteligente do que abrir espaços, principalmente aonde não vai penetrar.
Por enquanto é a receita para o momento. Na próxima segunda-feira(28), o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi receberá Flávio Dino para chegar ao um entendimento sobre o imbróglio vice ou candidatura ao governo. Hilton Gonçalo é dique não é divisor.