Em obediência aos princípios do bom jornalismo fui até ao Município de Chapadinha. A tarefa de apurar as denúncias do Vice-Presidente da Câmara, Émerson Aguiar, contra Dulcilene Belezinha requer imparcialidade.
Com este objetivo mantive o anonimato nas horas de estadia no próspero município. Só assim seria possível arrancar o mínimo de verdade sobre o enriquecimento repentino de Dulcilene Belezinha.
O ex-Prefeito Isaías Fortes ( comandou a Prefeitura de Chapadinha por 12 anos) havia ligado para o titular do Blog. Fortes fez demorada defesa de Dulcilene Belezinha- tudo indica pelas vozes que ela estava ao lado.
Isaías declarou que "Belezinha é da sua família, onde não existem ladrões". Segundo o ex-prefeito a origem da riqueza de Belezinha é uma indenização de R$ 200 mil pela morte do marido, funcionário da CEMAR.
A contradição vem a seguir quando Isaías Fortes afirma que "a Cerâmica Angelim é de Belezinha. O "Maiô" é apenas um encarregado". O referido empreendimento custa bem mais que R$ 200 mil reais.
O pior foi a constatação de 4 caçambas novinhas no pátio da Cerâmica Angelim. Todas estão registradas em nome do laranja que atende por "Maiô". "Maiô" nunca teve dinheiro para comprar uma bicicleta.
No pátio da Cerâmica Angelim outros utilitários cujo valor unitário ultrapassa a R$ 200 Mil reais. O maquinário é todo de primeira linha e se avaliado por baixo supera 1 milhão de reais.
Fica claro nesta rápida passagem por Chapadinha pelos depoimentos, inclusive do parente e aliado, Isaías Fortes, que Belezinha usa o pobre cidadão de nome "Maiô" como laranja na lavagem de dinheiro.
Chapadinha é o único município do mundo em que laranja usa "Maiô". A próxima missão visa as supostas Notas Fiscais Frias e a possibilidade da sonegação de impostos. Tudo vai ser apurado com responsabilidade.