3 de novembro de 2011

FINA ESTAMPA: INAUGURAÇÃO EM CAXIAS REUNE PEREIRÃO E CREONICE CRISTINA

A inauguração do novo  Fórum de Caxias teve mais audiência do que a novela "Fina Estampa". O governador-desembargador, Jamil Gedeon Neto,  consegui reunir o creme do creme político-judiciário do Maranhão. A nata da nata dos colarinhos brancos deixou atmosfera perfumada entre "Chanel n°5" e Hermès 24 Fauborg. 

A reservadíssima Eliana Calmon preferiu não comparecer ao ambiente que misturava água e azeite. A respeitada dama do judiciário brasileiro só deve participar das comemorações dos 198 Anos do Judiciário Maranhense. Se ela soubesse das histórias que eu conto no livro "Honorários Bandidos" não compareceria.

Pontificaram em grande estilo Fátima Pereirão e Creonice Cristina. Não ocorreram brigas, tudo transcorreu na mais absoluta grã-finagem. Ambas loiríssimas estavam em harmonia no condomínio do poder.

Pereirão que não perde  um primeiro plano exibe sua Luis Vuitton. Creonice Cristina mais discreta esconde-se detrás ombro de Humberto Coutinho.

O governador em exercício é quem não estava muito a vontade. Melina a tudo observa com cara de poucos amigos. A desembargadora Madalena estava firme como uma cerejeira. Esconderam "Vidiga" o idealizador do Fórum.

Esse é o Maranhão que separa  o real do imaginário, que confunde IDH com a antiga AIH. O primeiro é Índice de Desenvolvimento Humano e o segunda Autorização para Internação Hospitalar. Será que depois de estar funcionando vão confundir Fórum com Fora ? Fórum Sarney, Fora Sarney.  



   

O CAPATAZ E OS BENGALAS: JAMIL EM EXERCÍCIO PARA ISENTAR ROSEANA ?

Durante o indigesto rodízio de governadores uma figura se notabilizou como capataz. O Senador licenciado João Alberto mostrou todo seu servilismo à família Sarney. Como uma espécie de "capitão do mato" João Alberto dirigiu todas as posses e tutelou os governadores de plantão.

João Alberto dava ordens, posicionava convidados e comandava os ritos de posse. Todos os governadores que estiveram na "berlinda" não assinaram nada sem sua autorização. Existe a expectativa de que o atual plantonista, por orientação de João Alberto sancione a PEC da Bengala.

O "governador em exercício" acenou neste sentido. Jamil Gedeon Neto disse que irá sancionar quatro leis de interesse do judiciário nesta sexta-feira(4). A PEC da Bengala aumenta de 70 para 75 anos as aposentadorias compulsórias dos servidores públicos.

Os principais beneficiados são desembargadores e ministros na iminência de completarem 70 anos de "bons serviços". Na fila do "último tango em São Luís" togados e laureados ministros umbilicalmente ligados a família Sarney.

A estratégia visa isentar futuramente a governadora "em tratamento". Quando o Congresso Nacional classificar a imoralidade como monstruosidade jurídica, Roseana Sarney dirá que não participou da votação e nem da sanção.

Enquanto isso nos arredores do gabinete palaciano nos Leões, João Alberto, com o olhar rápido e furtivo, alternado a voz entre fina e grossa  é um bisonho espetáculo. Ainda existe capataz porque a maioria das autoridades deste Estado, "não honram as calças que vestem".

O capataz e os bengalas.

EDSON LOBÃO O CLONE DO AMIGO DA ONÇA

 

2 de novembro de 2011

BLOGUEIRO TRAÍDO SE DESESPERA: EU CANTO , EU BEBO EU CHORO

O feriado prolongado quase termina em tragédia para uma figurinha da blogosfera. O jovem blogueiro se apaixonou perdidamente por uma comerciária piriguete. O amor bandido não foi correspondido e o blogueiro caiu na vala.

A produção do blog ficou por conta do astronauta(Yuri). A "manguaça" só parou em razão do dia dos finados. O amor duplamente materno(avós) superou a "vida de cão". Sozinho e com dor na alma Pablito Paixão quase se acaba.

A posse de Marcos Play foi a gota d'água ou de cachaça. Cinderela das sandálias Carmem Stefanis não desgruda do até então Presidente da Assembleia. Não restou outra saída, Pablito Paixão foi se consolar com as freiras.

O blogueiro apaixonado pediu arrego na "Zero Um" e encontrou uma gata parecida com Cinderela Piriguete. Na hora do "vamo' não é que a "prima" liberou o "zero". Arrocha dali, cola daqui, Pablito Paixão queria beijinho na boca.

Aí a "donzela" perdeu a paciência e revelou: "Rapaz tu não tá vendo que estou liberando o zero, só para não olhar para tua cara e tu quer beijinho na boca doido". Pablito Paixão escondeu a cara no travesseiro e continuou por amor a pátria.

Depois o jeito foi curtir Paulinho Paixão. Eu canto, eu bebo eu choro por você. Ô brega gostoso.
 

E AGORA?FÁTIMA "PEREIRÃO" TAMBÉM QUER VAGA NO CONDOMÍNIO DO GOVERNO

A "Fina Estampa" do "Judiciaró" se prepara para posse de Jamil Gedeon. Na quinta-feira(3) o governador-desembargador-presidente do TJ inaugura o Fórum de Caxias. "Lalá Calmon" não deve estar gostando desta conversa de "dois em um". Afinal os Poderes não são independentes entre si?

No Maranhão tudo é diferente, podemos filosofar sem ser em alemão.  A vontade de potência ou poder("Der Wille zur Macht") de que nos falava o "Dinamite"(Nietzsche), acomoda-se na "Canção do Tamoio" em que a vida é combate// Que aos fracos abate//Que os fortes, os bravos/ Só pode exaltar.

Segundo Nietzsche, as máscaras tornam a vida mais suportável, ao mesmo tempo em que deformam, destroem e mortificam. Na Atenas Brasileira, elas grudam-se aos rostos envelhecidos, como no poema "Tabacaria" de Fernando Pessoa .

Fiz de mim o que não soube// E o que podia fazer não fiz// O dominó que vesti era errado// Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti e perdi-me// Quando quis tirar a máscara//Estava pegada na cara//Quando a tirei e me vi no espelho//Já tinha envelhecido.

Nestes dias de "unificação" dos poderes, de máscaras, faltou premiar uma presença constantes nas inaugurações governamentais. Porque não agendaram pelo menos um dia no condomínio do governo à "Fátima Pereirão"? Seria medo ou mera questão legal?

"Se queres conhecer alguém, dai a ela o poder".





OS MORTOS NÃO LEEM ABSOLUTAMENTE NADA

Estive no Cemitério do "Gavião" na tarde de terça-feira(1). Cuidava junto com a minha mãe das homenagens aos nossos mortos. Lembrei-me dos ensinamentos de Cristo- "Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos"(Mt, 22). De outra parte, assombrou-me a mente o zelo de "Antígona"(Sófocles) em enterrar o irmão.

A proposta de Jesus Cristo não é largarmos nossos familiares "aos urubus". Pelo contrário era  romper a tradição, desprender-se de tudo que atrasa, que impede o avanço. A frase atinge ao escriba indeciso que desculpa-se- "Senhor, deixa-me primeiro enterrar meu pai". A réplica origina a palavra em epígrafe. Em seguida o descarte do infeliz- "as raposas tem suas tocas".

Antígona é figura da mitologia grega, filha incestuosa de Jocasta e Édipo. Abnegada fica ao lado de Édipo no seu exílio, quando retorna os irmãos brigavam pelo trono. Ambos morrem em luta fratricida, mas o tio herdeiro do cetro presta homenagem a um e proíbe as honras ao outro. Antígona luta até a morte para prestar ao irmão as tradicionais exéquias.

Vivemos "eternamente" entre a tradição e o novo. As decisões não são repentinas e quanto mais amadurecidas melhor.  Portanto ao homenagearmos nesta manhã nossos mortos, lembremo-nos da palavra de Jesus Cristo no sentido do desapego e da superação.

Jorge do Nascimento, poeta maranhense tem livro com o sugestivo título: "Os Mortos não leem os epitáfios das manhãs". Participei do "etílico" lançamento ao lado de José Maria do Nascimento e Nauro Machado. Depois fui ao cemitério ler algumas lápides, para meu estupor percebi o sentido da poesia.

Façamos em vida tudo aquilo que nos torne simplesmente mortais. Nada de arroubos, querer passar para a história. Depois não dá para ler, nem fazer nada. Supere as tradições que a cada dia lhe impedem de avançar. "Deixe que os mortos enterrem seus mortos". E que os vivos cuidem dos "vivos".

Quem representa o mofo das tradições no Maranhão? Quem representa a palavra que dá vida ao acabado?   







1 de novembro de 2011

DEPOIS DE JAMIL GEDEON, O ARCEBISPO, O COMANDANTE DO 24 BC E PEREIRINHA

Existem impedimentos legais para completar-se a imaginária sucessão. Mas seria do agrado de José Sarney que após o desembargador  Jamil Gedeon Neto, Dom Belisário assumisse o governo no domingo(6). Roseana preferiria Bita do Barão pelos serviços prestados nos terreiros de macumba.

Dona Marly Sarney mais rígida optaria pelo Comandante do 24 Batalhão. Isaías Pereirinha de sobreaviso compraria terno novo, pois Fernando Sarney garantiria estadia nos Leões. O presidente da Câmara de São Luís é quem devolveria o cargo a Roseana Sarney. 

A ideia do desapego ao poder foi plantada no inconsciente coletivo. O verdadeiro objetivo é descumprir mais uma vez a ordem legal. O vice-governador foi amedrontado pelas consequências da exposição. A ilegalidade afasta a legitimidade com base no temor .

A Constituição de Sarney impera subliminarmente em mandamentos eternos: 1°- Todo poder emana de Sarney e em nome dos seus três filhos será exercido; 2°- Esta lei entra em vigor na data da sua publicação; Revoga-se todas as disposições em contrário.

O Maranhão vive dias de circo e terror.  

Pai Bita, o preferido de Roseana Sarney no trono.

O MARANHÃO NÃO TEM GOVERNO, NEM TERÁ ENQUANTO UM SARNEY GOVERNAR

A rocambolesca troca de governadores é espetáculo mambembe. A vulgarização do cargo atesta o entrelaçamento de interesses políticos. Vacância e ascensão não despertam a atenção. Como se não existisse governo e não tivessem esperanças de tê-lo jamais.

A impressão é do nada com coisa nenhuma. Como enfiar peido em cordão. Tudo fede, tudo tem o cheiro nauseabundo de chorume do lixo político que nos inferna. A cada posse escorre das entranhas do poder um líquido de odor fétido com alto poder de contaminação

A atmósfera fica insuportável aos anúncio dos empossados. O cheiro de metil mercaptana  contamina a linha sucessória.  Maquiados com nitrato de pó de merda, eles deixam-se fotografar orgulhosos. Troca-se seis por meia dúzia a cada 48 horas. Fome pela vontade imaginária de comer por quatro anos.

A rápida passagem do bastão  esconde a desconfiança da governadora com o vice. A recíproca é versa, mas como vice não versa, Macaxeira submerge. Amedrontado pelo passado recente aceita a molecagem, dando vazão ao apelido. A espera do fatídico é o que consola a humilhação no presente.

Xerimbabos se revesam no sereno dos Leões. Cada um dos empossados possui claque própria.  O povo assiste envergonhado as manifestações dos empoleirados.  A zombaria tomou conta do Maranhão, como se governar fosse postar-se em fila para usar banheiro.

É triste ver nossa representação política reduzir-se a uma dízima periódica, reproduzindo infinitamente o nada. No fundo a cortina de fumaça é para não dar oportunidade ao vice-governador de exercer o governo na forma plena. Prevalecem os ensinamentos maquiavelistas do "dividir para reinar". 

O Maranhão não tem governo, nem nunca terá enquanto um Sarney governar.