Na quarta-feira(15) o Tribunal de Justiça promoveu Sessão Plenária Administrativa. O objetivo era discutirem sobre a imagem do Judiciário do Maranhão face suas decisões. O indigesto retorno de Glorismar Rosa Venâncio à Prefeitura de Paço do Lumiar tomou a maior parte da pauta.
Na ultima semana espatifaram-se imagens com a queda da moldura de promissoras figuras. Promissórias futuras continuam subindo e descendo as escadarias em animada alegoria. Decisões judiciais na véspera de repasses municipais sempre produziram metáforas.
No sereno do choro os Desembargadores Paulo Velten e Nelma Celeste. O primeiro alega na livre apreciação da volta, o caráter dogmático das suas decisões. A segunda apela na forma celestial proteção diante das manifestações da população.
Entre o dogma e o manto fica o espanto ao não se considerar com o retorno de "Bia": a possibilidade de novas adulterações, fraudes, subtração de documentos, ocultação ou eliminação de provas e a ascendência da gestora sobre testemunhas.
Tá legal desembargadores eu aceito os argumentos, mas não me alterem o samba tanto assim. Afinal o processo trata de atos gravíssimos, entre eles a inquestionável falsificação da assinatura de um ex-servidor na prestação de contas, o desvio de mais de R$ 16 Milhões dos cofres municipais ,a constituição de uma quadrilha destinada a fraudar licitações e a promover montagens de procedimentos administrativos para dilapidar o patrimônio municipal.