2 de novembro de 2013

MUDANÇAS E GRUPOS DE PRESSÃO IV- 1978-1982- SARNEY FAZ O TERCEIRO INTERVALO NO PODER DO MARANHÃO

Durante os governos militares, José Sarney disputou as indicações dos governadores indiretos com Vitorino Freire. Vitorino faleceu em 27 de agosto de 1977, ainda assim influenciou na escolha em 1978.



O general Orlando Geisel, irmão do ex-presidente Ernesto Geisel(1974-1978) teria procurado o irmão na companhia do filho de Vitorino Freire, para vetar o nome de Sarney ao governo em 1978.


Ernesto Geisel mesmo rompido com o irmão, Orlando Geisel não havia esquecido intervenções do amigo Vitorino Freire a seu favor e do irmão, no governo do general Eurico Gaspar Dutra(1946).   



Sarney então articulou o nome do deputado federal João Castelo. Castelo fazia um bom governo, prenunciando transforma-se no novo chefe político do Maranhão. Na desconstrução uma vez mais o "O Estado do Maranhão".



O Palácio dos Leões é transformado em estábulo-vip. A notícia que o governador cria gado holandês no ar-condicionado vira galhofa, toma conta do estado inteiro. Seguiram-se outros escândalos fabricados no linotipo.



José Sarney para sobreviver na redemocratização(1978-1984), transforma-se em presidente do PFL em 1981. Elege Luís Rocha governador do Maranhão em 1982, afastando-se do governo estadual após 2 anos como de praxe.   




1 de novembro de 2013

"QUEBROU A CARA" : BLOGUEIROS DA MIRANTE APOSTAVAM EM OUTRO GERALDO, O SIQUEIRA

Os blogueiros do Sistema Mirante foram apelidados de "hienas". Eles só atacam em conjunto, ao contrário de "Caridoso" que repete o mantra "ladrão só, puta só, blogueiro só".

Os blogueiros da Mirante apostavam em outro Geraldo, o Siqueira. As "hienas" tentaram queimar Geraldo Castro. Os "miranteanos" questionaram o êxito de Castro como empresário da educação.

Quebraram a cara. Vencidos e exaustos na vã tentativa, foram vistos a pouco no bar do Capiau, na Avenida Litorânea. As "hienas" escutavam "Quebrou a Cara", sucesso de Silvano Sales.

É sexta-feira. Pagou prá ver quebrou a cara.

GERARDO CASTRO SOBRINHO : A PESSOA CERTA, NO LUGAR ADEQUADO, AGORA É ESPERAR O RESULTADO

O professor Geraldo Castro Sobrinho é a pessoa certa para a pasta da Educação na Capital. Professor, vereador, conhecedor, crítico da realidade educacional deve desatar o "nó" na SEMED.

Geraldo Castro Sobrinho é vencedor em uma disputa que envolve o futuro da aliança PC do B(Flávio Dino)/PTC(Edivaldos Holandas) e principalmente projeto político das oposições no Maranhão.


Sobrinho tem que mudar a visão da merenda escolar nas escolas comunitárias de São Luís. Ainda repercutem as comoventes imagens do cardápio(café com farinha) servido em fila as crianças.


Entre o comunitário e o público não deveriam existir diferenças. Todos são assistidos pela administração pública municipal. Portanto merecem idêntico tratamento do gestor titular da SEMED.


A falta de comando na gestão de Kardec, não autoriza especulação sobre desvios/improbidades. O problema é realinhar as órbitas(PC do B/PDT), que dividem o ambiente de trabalho na SEMED.


A unidade política virá como consequência dos resultados na Educação em São Luís. Afinal todos os partidos políticos e seus componentes faturam com a boa imagem das gestões profícuas. 

É torcer a favor. Contra tem uma fila, sorrindo com aquelas cenas das crianças, sorvendo em uma mesma colher farinha com café. Não consigo lembrar destas imagens sem me angustiar diante da fome.

 

A gestão de Geraldo Castro Sobrinho na SEMED está diretamente ligado ao futuro político de Flávio Dino. Afinal como governar sem equipe? Como fazer a mudança sem pessoas habilitadas?

31 de outubro de 2013

HOLANDA JUNIOR ENTRE O PAI BIOLÓGICO(HOLANDÃO) E O PADRINHO FISIOLÓGICO(FLÁVIO DINO)

O prefeito Holanda Junior foi educado na palavra de Deus. Crente praticante, Junior foge do modelo político  tradicional pelo respeito aos valores morais/espirituais. "Honra teu pai e mãe para que tenhas vida longa"(Êxodo 20:12) é regra de vida.



Ocorre que duas circunstâncias produzem constantes crises existências desde as recentes alianças políticas. A primeira é decorrência da relação com os comunistas, agnósticos(não creem em Deus), dizem que "a religião é o ópio do povo". 



A segunda é entre o pai biológico(Holandão) e o pai político-fisiológico(Flávio Dino). O pai biológico(Holandão) seguindo a sabedoria do Rei Salomão(1 Reis 3 2), prefere o filho(Holandinha) vivo diante da ameaça de dividido politicamente.



O pai político-fisiológico, Flávio Dino prefere a metáfora "Em Nome do pai" de Lacan. O uso metáfora(palavra que produz sentido figurado) em Lacan nos remete ao pai como função(relação com a imagem e ações da pessoa que encarna a função).



Holanda Junior está assim : entre o pai biológico(Holandão)- aquele quer deseja o bem do filho acima de todas as coisas, e o pai político-fisiológico, Flávio Dino que encarna apenas a função simbólica de conduzir o futuro político da cria. 


30 de outubro de 2013

PED : DINISTAS-PETISTAS DESESPERADOS REQUENTAM DENÚNCIAS CONTRA O SARNO-PETISTA MONTEIRO

A  Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores(PT) deferiu nesta semana, o pagamento das contribuições coletivas de filiados em atraso nos estados. Os diretórios que recorreram juntando as atas foram beneficiados.

A decisão que liberou as contribuições coletivas, beneficia quatro mil petistas filiados, que devem sufragar vencedora no dia 10 de novembro/2013, a chapa de Raimundo Monteiro, apoiado pelo vice-governador Washington Oliveira.

A liberação das quatro mil contribuições coletivas foi uma traulitada nos dinistas-petistas. A vitória dos dinistas-petistas no PED-2013, seria o aval para forçar a aliança estadual com Flávio Dino(PC do B) em 2014.

Após a informação da liberação das contribuições coletivas, entre os dinistas-petistas um ameaçou abandonar a disputa, mas foi reanimado pelo outro, que informou da existência de uma bomba fabricada em São Luís, lançada em São Paulo.

A "bomba"de fabricação ludovicense, será lançada na mídia paulistana na quinta/sexta(1, 2) para atingir os alvos Raimundo Monteiro/Washington Oliveira/Zé Inácio(Incra) e principalmente a aliança do PT com o PMDB no estado.

Raimundo Garrone(correspondente de O Globo no Maranhão) alimentou Gustavo Uribe(repórter do O Globo em São Paulo). A matéria sai disfarçada com o título "Indicações Políticas de Dilma", mas foca nas alianças PT-PMDB no Maranhão.

Gustavo Uribe repórter de O Globo em São Paulo  é ligado ao marqueteiro de Flávio Dino, Juliano Coberlinne que mora em Sampa. Raimundo Garrone é flavista, com morada em luxuoso prédio, no Bairro do Renascença em São Luís .

O Globo(SP) aprova a pauta? Acredito que sim. A estratégia é gerar informação de que a atual gestão do INCRA-MA(Zé Inácio), dá prosseguimento a desvios/improbidades noticiados durante a gestão de Raimundo Monteiro.

Será que não tem outra estratégia? Esta história de apelar para mídia do Sul é cara. Quem está pagando a fatura? O PSB de Pernambuco? O PSDB de São Paulo? "Quem tem com o que me pague, não me deve nada". 



MUDANÇA E GRUPOS DE PRESSÃO (III)1974-1978 : SARNEY APRENDE A USAR OS INTERVALOS DE PODER PARA SE CACIFAR COM O POVO/PLANALTO

O senador José Sarney "comeu tampado" no governo do Presidente-Militar Ernesto Geisel. A válvula-política que fechava e abria as portas do poder era o Ministro Golbery do Couto e Silva.

Sarney e Vitorino Freire disputavam a indicação do sucessor de Pedro Neiva(1974). Lourenço Tavares Vieira da Silva apoiado por Vitorino, Osvaldo da Costa Nunes Freire apoiado por Sarney. Sarney venceu.

Foi pela influência do general Gobery que Sarney consegui aprovar a indicação de outro médico, Osvaldo da Costa Nunes Freire para governar o Maranhão por eleição indireta entre 1974 e 1978.

Gobery usou como argumento para indicação de Freire, moção de solidariedade as Forças Armadas apresentada em 1° de abril de 1964, pelo então deputado estadual Osvaldo da Costa Nunes Freire.

Após os dois primeiros anos de "lua de mel" sugando Nunes Freire, Sarney distanciou-se novamente do governo estadual, usando novamente da estratégia do intervalo de poder para se cacifar na sucessão futura(1978).

Sarney percebera que os intervalos de poder nos governos do estado, além de isentar-lhe dos desvios/improbidades cacifava-o junto ao povo sofrido do Maranhão e o Palácio do Planalto.

É neste período que o jornal "O Estado do Maranhão", habilita-se na tarefa de desconstruir governos. O talentoso Walter Rodrigues na edição de política do EMA transforma o Palácio dos Leões em jaula.