O juiz federal José
Magno Linhares, da 2ª Vara da Justiça Federal no Maranhão, condenou Uirauchene
Alves Soares a 14 anos de prisão por extorsão mediante seqüestro, pena a ser
cumprida inicialmente em regime fechado.
De acordo com a
denúncia do Ministério Público Federal, em junho de 2004, o réu, acompanhado de
indígenas, seqüestrou dois servidores da FUNASA e reteve o veículo utilizado
por eles, alegando uma dívida de 76 mil reais que a instituição (FUNASA) teria
com ele. Segundo depoimento das vítimas, o denunciado afirmou que só os
libertaria após a quitação da dívida.
Os servidores
afirmaram ter ficado em poder do seqüestrador por oito dias e só foram
liberados após negociações com intervenção do Ministério Público Federal. O
veículo só foi liberado meses depois.
O Juiz José Magno
Linhares determinou que fosse expedido o mandado de prisão, entretanto o réu
ainda pode recorrer da sentença em liberdade.
Uirauchene Soares é aquele "índio do paraguaio", que queria forçar o Governo do Maranhão a pagar faturas de transporte escolar indígena, sem a devida prestação dos serviços.
Percebe-se que o pilantra usava os índios para tentar extorquir entidades/ autarquias e o Governo do Maranhão. A sentença mostra que a maneira de agir foi a mesma nas duas ocasiões.
Uirauchene Soares teve o apoio do deputado Wellington do Curso, que pelas últimas notícias parece sempre próximo de meliantes envolvidos em crimes de estelionato/extorsão/sequestro.
Uirauchene Soares recebeu apoio na empreitada contra o Governo do Estado - cobrar por transporte escolar indígena sem a prestação do serviço - da deputada(o) Andréa Murad/ Sousa Neto.
Com os blogueiros da Mirante a intimidade era tão grande que o falso índio, Uirauchene Soares era chamado de "Chene". Será que eles publicam/ repercutem a decisão que desmascara Uirauchene?
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