Em meio as justas homenagens prestadas ao inigulável cronista/analista/comentarista esportivo Herbeth Fontenele esqueceram a verdade- ele disse o que quis.
Fontenele boliviano rivalizava com o motense Rui Dourado nos anos 70. Fontenele analista esquadrinhava esquemas. Dourado irônico esculhambava táticas.
Dourado fazia rir com o futebol de meia-tiela. Fontenele fazia chorar com suas críticas ácidas/ pertinentes/ fundamentadas. Ambos são exemplos de talento/vida.
Fontenele ao morrer vira fonte, onde outros vão beber do seu talento/ inteligência/ verve. Dourado continua dourando nossas manhãs com seus comentários inteligentes.
A difícil missão de ser comentarista onde não existe lógica- futebol/política - é marcada por paixões/ ódios/ risos. Tem dois caminhos : o do cofre que aprisiona ou do saber que liberta.
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