28 de abril de 2014

GREVE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO DE SÃO LUÍS É TÃO INTEMPESTIVA QUANTO FOI A DA POLÍCIA MILITAR


Um indicativo de greve de professores promete interromper, mais uma vez, o calendário escolar da rede municipal de São Luís e comprometer as melhorias feitas até agora, que garantiram, entre outras boas novas, a regularização do calendário escolar, reformas em escolas e seletivo para professores.
A paralisação intempestiva- fora de tempo, foi decidida pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério Municipal de São Luís no dia 11 de abril. No ano passado, o mesmo Sindicato chegou a destacar como uma “conquista histórica para a categoria” o reajuste de 9,5% e os benefícios concedidos à época.

De lá para cá, o Sindeducação se reuniu, pelo que se tem notícia, pelo menos três vezes com a Semed, sendo informada de que a Prefeitura de São Luís não tem Orçamento para atender a reivindicação de aumento que agora é de 20%. A dotação possível chega a 3%, tornando difícil as negociações categoria/gestão.
Após os dois dias de advertência, que no dicionário também pode ser sinônimo de ameaça, caso não haja acordo, a greve pode acabar sendo por tempo indeterminado. Saúde na Escola, Mais Educação, Merenda Escolar, calendário escolar regularizado, programas de formação continuada para professores são apenas alguns dos benefícios que podem, em maior ou menor grau, ficar comprometidos pelos braços cruzados dos educadores.
A educação de São Luís atravessa um período de relativa organização no que se refere ao calendário escolar. A reforma de escolas está em curso. O secretário Geraldo Castro, acostumado às salas de aula, conhece a realidade dos professores. Muito o Município já fez, nos últimos meses, pela Educação e pelos educadores. A esses últimos, resta-nos recomendar bom trato nas negociações, tolerância, sensibilidade e paciência.

A greve da educação no município é tão intempestiva quanto a da polícia militar. Os Sindicatos não parecem dispor de assessoria políticas isentas, capazes de avaliar os justos movimentos em momentos adequados. Diálogo é quando um fala, o outro escuta e chega-se a um entendimento, naquele ou outro momento.

3 comentários:

  1. João de Deus15:49

    Falou e disse amigo. Os professores tem direito de fazer as reivindicações deles, mas também tem que pensar que parando as aulas prejudicam as crianças que precisam de escola para estudar. Esse Geraldo Castro trabalha e tenho certeza que ele vai conseguir um aumento melhor para a categoria. Um abraço.

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  2. Respeito o posicionamento dos colegas, agora um reajuste que não traduz as perdas inflacionárias é no mínimo deselegante por parte da Administração Pública! Estamos falando de educação, e sem professores valorizados a educação pública será esvaziada.

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  3. Anônimo16:26

    esta é a realidade da educação: 3 escolas foram eleitas para propaganda: Recnto dos passaros, Maria de jesus carvalho, Miguel lins. Essas estão presntes em todos os eventos, mostrando tudo lindo, alguém já se propos a conhecer a real situação das demais escolas que não receberam até agora, uma folha de papel sequer?? se não me engano, são 217 escolas municipais... querem enganar a quem???

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FAMEM NOTA DE RESISTÊNCIA