14 de junho de 2013

COMO FÊNIX SURGINDO DAS CINZAS : BLOGUEIRO AFETADO VÊ ALTER EGO EM TUDO E EM TODOS

Quando leio um blogueiro sabidamente afetado escrever sobre afetação, penso ser obra do traiçoeiro inconsciente a fazê-lo ver o alter ego(aquilo que queria ser) em tudo e em todos.

Johann Hofmam Goethe dizia que as paixões reprimidas são como fénixes. Quando a mais antiga arde, renasce uma nova cinza da primeira. E os bons tempos com o Dr. Quer Homens?

"Se se pudesse o espírito que chora ver através da máscara da face// Quanta gente, talvez, que inveja agora nos causa// então piedade nos causasse (Raimundo Correia)". Assume, larga a "correia", sai "deça".

O escritor Oscar Wilde afirmava que " a vida imita a arte, muito mais do que a arte imita a vida". Wilde surgiu na cena intelectual mundana de Londres em 1880.

Nestas priscas eras, o amor entre pessoas do mesmo sexo era abjurado, sendo conhecido de forma eufêmica como "sodomia", "pecado nefando" ou pederastia.

Uma coisa chupa a outra, eis que em 1869, na Alemanha um médico cria o termo homossexualismo para designar atração pelo mesmo sexo, como prática natural e não adquirida.

O criador do termo homossexualismo, ele próprio homossexual visava afastar a culpabilidade e punição pela  prática da chamada pederastia.  Wilde foi julgado e condenado por homossexualismo.

Na sua defesa um dos mais belos textos da humanidade:

“Esse amor é a grande afeição de um homem mais velho por um homem mais jovem, como aquela que houve entre Davi e Jônatas, o amor que Platão tornou a base de sua filosofia, o amor que se pode achar nos sonetos de Miguel Ângelo e Shakespeare. Tal amor é tão mal compreendido neste século que se admite descrevê-lo como o ‘amor que não ousa dizer seu nome’. Ele é bonito, é bom, é a mais nobre forma de afeição. Não há nada nele que seja antinatural. Ele é intelectual, e repetidamente tem existido entre um homem mais velho e um homem mais novo, quando o mais velho tem o intelecto e o mais jovem tem toda a alegria, a esperança e o encanto da vida à sua frente. O mundo não compreende que seja assim. Zomba dele e às vezes, por causa dele, coloca alguém no pelourinho.”



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