21 de maio de 2013

MUDAR O QUE DEVE SER MUDADO : HOLANDA JUNIOR DÁ EXEMPLO À ROSEANA SARNEY

O prefeito de São Luís, Edvaldo Holanda Junior começa livrar-se do entulho dos compromissos de campanha. A forma escolhida foi a cobrança de metas do desempenho dos Secretários de Governo.

Duas jabutis caíram da jabuticabeira. O tombo foi pequeno pela altura/tempo da árvore em crescimento. Doravante o comando na Tropa de Elite é : "pede para sair, senão cai como podre".

Agora é aguardar novos prazos e novas metas estabelecidas pelo executivo. A população ganhou o democrático direito de cobrar  o desempenho dos Secretários de Governo. Não é nova prática?

Fina-se o "mito da competência". Resultados dentro de prazos estabelecidos são normais na atividade pública em outros estados. As substituições que derivam do pífio desempenho também.  

O modelo de gestão estabelecido é rígido nas cobranças do desempenho. " Não deu, pau comeu. "Bobeiou, pau rolou".  Se o "cuspe secar" e não tiver resultados "tchau".

Durante muito tempo alguns nomes na vida pública eram tidos como insubstituíveis. O governo do estado na direção contraria,  da exemplo da permanência injustificável de secretários.

Apesar de três mandatos de governadora, Roseana Sarney poderia copiar  o exemplo de Holanda Junior em primeiro mandato. Substituir dentro de critérios/prazos auxiliares sem desempenho satisfatório.

Como diriam os latinos "Mutatis mutandis"(Mudar o que deve ser mudado). Aprende com os garotos Roseana Sarney. Essa "Geração Primavera" está me surpreendendo. Avante. Continuem.

Pelo fim dos "amigos do Rei". O Maranhão não é Pasárgada.


Vou-me embora pra Pasárgada

Lá sou amigo do rei

Lá tenho a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada

Aqui eu não sou feliz

Lá a existência é uma aventura

De tal modo inconseqüente

Que Joana a Louca de Espanha

Rainha e falsa demente

Vem a ser contraparente

Da nora que nunca tive

E como farei ginástica

Andarei de bicicleta

Montarei em burro brabo

Subirei no pau-de-sebo

Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado

Deito na beira do rio

Mando chamar a mãe-d'água

Pra me contar as histórias

Que no tempo de eu menino

Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo

É outra civilização

Tem um processo seguro

De impedir a concepção

Tem telefone automático

Tem alcalóide à vontade

Tem prostitutas bonitas

Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste

Mas triste de não ter jeito

Quando de noite me der

Vontade de me matar

— Lá sou amigo do rei —

Terei a mulher que eu quero

Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.

Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90  

Um comentário:

  1. Carlos I10:40

    Como hablam en Español: ¡Hay Gobierno (municipal) soy afavor!. Viva el Alcaide de nuestro ayutamiento.

    ResponderExcluir

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