Os últimos movimentos sugerem o abrir e fechar(diástole e sístole) do coração da política maranhense. As ações objetivam o resultado positivo nas eleições proporcionais e majoritárias de 2014.
O grupo Sarney abre espaços internos para secretários de governo(Fazenda/Planejamento-Trinchão/Godim). A estratégia visa colocar nas pastas orçamentárias operadores profissionais.
Por outro lado a "Sarna" trabalha junto a Presidência da República para fechar os espaços conquistados a galope por Flávio Dino. Dino longe do Maranhão e perto dos olhos abelhudos de Sarney.
As oposições dividem-se neste primeiro momento para ganharem espaços, com o compromisso de união em caso de segundo turno. O grupo Sarney estimula a cisão com base no "dividir para reinar".
Os "Diálogos Pelo Maranhão" fizeram o grupo dominante acusar o golpe. Dino recebe apoio da base política(vereadores) mais próxima do eleitorado, que reclama há anos do distanciamento da Sarney.
A valorização dos edis acerta na principal deficiência de Roseana Sarney- a pachorra(cara de pau e apatia). A aliança com os vereadores abre canal com prefeitos,deputados estaduais e federais.
Dino trabalha como profissional que "pisa em ovos". A Sarney também não descuida das estratégias de pequeno e médio prazo. O mais bobo dos atores políticos conserta relógio com luvas de boxe.
Golpes em cima(Brasília), golpes em baixo(Maranhão), jogo de cintura(estratégias), esquivas(disfarce das reais intenções). O componente novo é o preparo que se exige dos concorrentes.
Ganhará quem mais souber apanhar ou bater? Ou as duas coisas? Esse marketing de Duda Mendonça(quem bate perde) não funciona mais nem em briga de galo, imagina na arena política.
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