É de perfeita harmonia e dependência a relação do atual Presidente da AL e os gabinetes dos desembargadores no TJ. Arnaldo Melo emprenhou dentro do Legislativo filhos de desembargadores e magistrados. A recíproca é verdadeira.
O nepotismo é há muito vedado, mas no Maranhão vigora a "Lei do Sarney". Todo poder emana dele e em nome dos seus três filhos é exercido. Fazem o que querem e ainda ameaçam os que tem coragem de denunciar.
Vivemos a margem das leis. Impera rigores para os inimigos e favores para os amigos. Grassa a orgia funcional entre os gabinetes. Quem dá recebe na mesma posição. O povo "de quatro" continua sodomizado para o gozo dos Sarneys.
Nas próximas horas a "Lista Santa dos Poderes". Tudo rigorosamente apurado. O cruzamento dos apadrinhamentos obedece a criterioso levantamento. Não incorreremos na irresponsabilidade de divulgar fatos sem fundamentos.
Aguardem. Antes do galo cantar três vezes na missa do galo, será divulgada a "Lista Santa dos Poderes". A equipe de colaboradores está debruçada para oferecer esta "Ceia de Informações". O material é explosivo e implosivo.
O mais explosivo é saber que a grande maioria sequer frequenta o local de trabalho. O implosivo é a constatação que dezenas moram em outros estados. As folhas de pagamento estão cheias de fantasmas e gafanhotos.
A título de aperitivo a filha da desembargadora Anildes Cruz, Alina Cruz mora em São Paulo e "curte" o salário da Assembleia Legislativa do Maranhão. Papai,o Barrão é o Procurador da Câmara Municipal de São Luís.
Tá tudo da cor de "Anil" para a família Cruz. O "PIB" é de mais de R$ 100 mil reais. Cruz credo!
O tempo passa, passa, mas as coisas aqui no Maranhão não mudam. Esse sr. Aírton Abreu, para quem não sabe, foi diretor financeiro da Cemar durante toda a gestão do sr. Fernando Sarney. Alguns poucos anos depois, retornou àquela empresa como presidente. Na presidência da Cemar, foi um administrador pífio, arrogante e incompetente. Levou a empresa ao fundo do poço. É só perguntar a qualquer membro do sindicato dos urbanitários que viveu aqueles tempos (mas não vale perguntar aos inúmeros asseclas e babões que o cercavam – e olha que eram incontáveis). Perdem-se de vista os anos em que esse senhor “mamou” nas tetas do governo. Para minha surpresa, passados longos anos, vejo que ele continua “mamando”, embora em outras tetas (agora no legislativo). Eu me pergunto, ainda estupefato: é possível crer em qualquer tipo de mudança em nosso Estado? Como é que, após décadas e décadas (refiro-me ao início dos anos 1980), as mesmíssimas pessoas continuam, sordidamente, rindo da cara de quem ainda trabalha honestamente (muitos dos quais demitidos da Cemar), ganham e não trabalham, e pior, encontram abrigo em pessoas que deveriam dar o exemplo (como o presidente da AL). Tenho vontade de vomitar diante de tanta imundície.
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